[pt] A presente tese propõe como chave de leitura de Origens do totalitarismo, de
Hannah Arendt, a análise de seus personagens, que não poderiam ser mais
variados: judeus, antissemitas, artistas, intelectuais, comerciantes, políticos,
aventureiros, charlatões, pais de família, assassinos e líderes populares como
Hitler e Stálin. Numa obra de tamanho fôlego e que trata de assuntos tão
complexos como antissemitismo, imperialismo e o próprio totalitarismo, parece
improvável que tantos tipos humanos envolvidos possam ser tratados sob termos
comuns. O argumento da tese mostra que para Arendt as diferenças são menos
determinantes do que um traço comum a todos aqueles homens: a incapacidade
cada vez maior de discernir realidade de ficção. Assim, a tese procura tratar do
que parece ser um poderoso argumento antropológico com óbvias implicações
para a teoria da história. / [en] The current thesis works on Hannah Arendt s The Origins of totalitarianism by
analyzing its characters, who could not be more varied: Jews, anti-Semites, artists,
intellectuals, businessmen, politicians, adventurers, charlatans, heads of families,
assassins and leaders like Hitler and Stalin. In work of such weight where complex
issues like anti-Semitism, imperialism, and totalitarianism take place, it seems
unlikely that the many human types involved could be considered under common
terms. The thesis arguments that Arendt manages to do so by considering such
differences less determinant than a common trace shared by all those men: the
ever-growing incapacity to discern fiction from reality. Thus, the thesis works on
what seems to be a powerful anthropological argument with inevitable implications
to theory of history.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:51240 |
Date | 12 January 2021 |
Creators | RODRIGO FAMPA NEGREIROS LIMA |
Contributors | MARCELO GANTUS JASMIN |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
Page generated in 0.0025 seconds