Return to search

Vozes do silêncio: variações da clínica

Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Liz Andrea Lima Mirim.pdf: 1486477 bytes, checksum: 92145f2fd8c1fd956e98dd8f3bf3b7c6 (MD5)
Previous issue date: 2011-10-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / It was from a silent session that this work started. How to treat a patient who doesn t tell her story? After some time, she begins to write me letters, and it is with their help that the analysis comes into course. Is this silence a form of resistance, or does it speak, or tell me of my patient s life?
In a different instance, I m to manage a workshop with women who refuse to make up a group. What does that refusal tell me? The troubles of this mismatch are to serve as the basic blocks for me to work on.
Reflect on these experiences resistance, communication, gestures, sharing is the object of this work, along with the procedures adopted to make it possible to analyze that patient and to have those women participating in the workshop. What I try to understand are the voices of these silences.
Silence is golden, reminds S. Ferenczi in the title of an article. I wonder why the author compares silence to so a noble and covetable material!
From the concepts of Winnicott of therapeutic consults and psychoanalysis on demand, and of Fábio Herrmann of extensive clinics, I got willing to work on these two cases.
So, what I long for in this work is to look at these two experiences and try to grasp what there is in them as therapeutic, how to harbor all the suffering they represented and to extract some sense from them, making the therapy moving on. Using the playing concept forged by Winnicott, we have here two examples of how the analyst may place him/herself in this game, each one drawing a scribble and offering it to the other to be completed / Foi a partir de um atendimento em silêncio que este trabalho iniciou. Como atender uma paciente que não conta sua história? Após algum tempo começa a escrever cartas que me são entregues e é com a ajuda delas que o atendimento vai acontecendo. Este silêncio é uma resistência ou ele fala, me conta de sua vida?
Em outro lugar, devo coordenar uma oficina com mulheres que se recusam a formar o grupo, o que essa recusa me conta? São os percalços que desse desencontro que me servem de material para eu trabalhar.
Refletir sobre a função dessa experiência resistência, comunicação, gesto, compartilhamento é objetivo desse trabalho, assim como os procedimentos que foram adotados para que fosse possível a análise dessa paciente e a participação das mulheres na oficina. São as vozes desses silêncios que procuro entender.
O silêncio é de ouro, lembra S. Ferenczi ao nomear um artigo dessa forma. Por que será que esse autor compara o silêncio com esse material tão nobre, cobiçado pelos homens?
A partir das conceituações de Consultas Terapêuticas e Psicanálise segundo a demanda (de Winnicott) e de clínica extensa ( de Fábio Herrmann) que me coloco a disposição para trabalhar nesses dois casos.
Portanto, nesse trabalho anseio olhar essas duas experiências e apreender o que nelas têm de terapêutico, como podemos acolher os sofrimentos que se apresentavam e dar algum sentido, fazendo que os atendimentos fluíssem. Usando o conceito de brincar forjado por Winnicott temos dois exemplos de como o analista se põe nesse jogo, cada uma fazendo um rabisco, e oferecendo ao outro para ser completado

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15049
Date14 October 2011
CreatorsMirim, Liz Andréa Lima
ContributorsMezan, Renato
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds