Return to search

O devir do conceito de meio entre os séculos XVII e XIX, segundo a História das Ciências de Georges Canguilhem

Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Claudio V F Medeiros.pdf: 1799984 bytes, checksum: 5b34a84d20eec5fc0679cffa35962d3d (MD5)
Previous issue date: 2014-09-19 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / This work aimed to make an analytical experience of Georges Canguilhem s historiography of science, guided by some findings obtained by him in the article Le Vivant et son Milieu (1946-1947). Such article narrates the history of a scientific concept, in other words, the historical composition of the variations of use and meaning which characterize the concept of milieu. This concept inaugurated along its overturns and deviations between the XVII and XIX centuries the possibility of elucidation of an organic reaction by the action of a milieu. In consequence, it s important to elucidate not only the historical fecundity of the concept, but the relationships between the milieu, understood as a historically new category of reasoning, and the individuality of the living being. In the consecution of this research, the initial axis of Canguilhem s narrative will be adopted, which follows the sequence of five works: Principles of Philosophy (1644), by Descartes; Mathematical Principles of Natural Philosophy (1686) and Opticks (1704), by Newton; Histoire Naturelle, générale et particulière (1749-1788), by Buffon and Philosophie Zoologique (1809), by Lamarck. The analysis will be concentrated in the first discontinuities of the concept. In Le Vivant et son Milieu , Canguilhem stretches the frame of his analysis until mid-twentieth. Such deployments of the concept, which go further the XIX century, will not appear in the analysis of this research / A dissertação pretende fazer uma experiência analítica da historiografia das ciências de Georges Canguilhem, norteada por algumas conclusões obtidas pelo pensador no artigo O Vivente e seu Meio (1946-1947). O artigo em questão narra a história de um conceito científico, ou mais precisamente, a composição histórica das variações de uso e sentido que caracterizaram o conceito de meio . Esse conceito inaugurou ao longo de suas reviravoltas e descaminhos entre os séculos XVII e XIX a possibilidade da explicação de uma reação orgânica pela ação de um meio . Estará em jogo, consequentemente, não só a fecundidade histórica do conceito, mas as relações filosóficas entre o meio , entendido como uma categoria historicamente inédita do pensamento, e a individualidade do ser vivo. A dissertação adota o eixo narrativo inicial do artigo de Canguilhem, que recupera a sequência de cinco obras: Princípios de Filosofia (1644), de Descartes; Princípios Matemáticos de Filosofia Natural (1686) e Óptica (1704) de Newton; Histoire Naturelle, générale et particulière (1749-1788), de Buffon; e Philosophie Zoologique (1809), de Lamarck. Em O Vivente e seu Meio , Canguilhem estende seu recorte histórico até meados do século XX. Nossa análise, porém, concentra-se nas primeiras descontinuidades sofridas pelo conceito. Os desdobramentos do conceito posteriores ao início do século XIX não são objeto de análise na presente dissertação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11663
Date19 September 2014
CreatorsMedeiros, Claudio V. F.
ContributorsFonseca, Marcio Alves da
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.063 seconds