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Política e pacificação: segurança, participação e favela

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-02T13:15:07Z
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Previous issue date: 2016-11-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work analyzes the security and the participation in the favelas through the
implementation of the policy of pacification, in the city of Rio de Janeiro since 2008.
The policy of pacification works as a governmental technology by means of a balanced
modulation of two programs: UPP and Rio+Social. In the current society of control, the
modular programs of pacification conform to the neo-liberal logic that combines both
social programs and police action, reinforcing the subjectivation. This means that
pacifying the favela includes: military occupiers acting as a police force; a heavy police
presence referred to as "proximity"; negotiation between police and drug traffic police;
and each individual participating as a community police. In the aftermath, the favela was
perceived as a safe place to grant social investments that work through endless
partnerships known as private-public. In the name of social responsibility, Non
Governmental Organizations, Institutes, Foundations, Universities, Companies and
International Organizations, clustered in projects and programs around the management
of misery. The favela evinces the pride of the existence's misery from itself and through
its governmentalization. At the same time the political renewal of police also introduced
participation practices of the so called civil society. This has amplified police conduct as
an ordinary one by producing subjectivation into every single person who loves the
favela, and who is happy and proud that the poor people have their place / Este trabalho analisa a segurança e a participação nas favelas por meio da
política de pacificação, implantada na cidade do Rio de Janeiro desde 2008, que
funciona enquanto tecnologia de governo que opera por meio da modulação combinada
de dois programas: a UPP e a Rio+Social. Na atual sociedade de controle, os programas
modulares da pacificação estão em conformidade com a racionalidade neoliberal que
combina programas sociais com ações policiais, reforçando os assujeitamentos. Trata-se
de pacificar a favela a partir da ocupação territorial das forças armadas com poder de
polícia, da presença ostensiva da polícia denominada como “de proximidade”, da
negociação da polícia com a polícia do tráfico e da participação de cada um em ser um
polícia da sua comunidade. Feito isso, considera-se que a favela está segura para receber
investimentos sociais que atuem por meio de infindáveis parcerias conhecidas como
público-privadas. Em nome da responsabilidade social, ONGs, institutos, fundações,
universidades, empresas e organizações internacionais aglutinam-se em projetos e
programas em torno da gestão da miséria. A favela evidencia o orgulho da miséria da
existência a partir dela mesma e por meio de sua governamentalização, como a
renovação política das polícias, também, introduziu práticas de participação da chamada
sociedade civil que ampliaram a conduta de polícia a partir da produção do
assujeitamento de cada um, que ama a favela, é feliz e se orgulha de que o pobre tem
seu lugar

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19496
Date07 November 2016
CreatorsCabeleira, Mayara de Martini
ContributorsOliveira, Salete
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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