A Galáxia de Zuckerberg e a formação do narrador eletrônico

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Previous issue date: 2018-10-02 / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP / The present dissertation aims to arrive at a concept of narrator that embraces all the complexity of electronic networks writing. In order to do so, Facebook was chosen as an object of study to illustrate the rationale presented together with the concepts debated not only by their amplitude in terms of diversity of use, but as a product that also symbolizes some unanimity in our research context within an even larger environment, which we call here the Galaxy of Zuckerberg in the wake of the works of Marshal McLuhan.
Since Walter Benjamin establishes his criticism in The narrator, we seek an analysis of classic concepts from the typographic universe brought by authors such as Paul Ricoeur, mainly, and Gérard Genette and Roland Barthes in the background, along with Todorov. Although our chronology of work beeing ultra contemporary and very current, the debate of concepts goes back to classical antiquity, the Middle Ages and modern times marked by the emergence of the Gutenberg press, when begins the process Benjamin will call death of the experience or death of the narrator.
In illustrating the analysis of what we are calling networked writing, of real time narrative through examples drawn from Facebook profiles, we mark the birth of this new media galaxy emerging at the apex of the twentieth century and that made the typography mature while shining at the same time new mechanical-electrical techniques of reproduction of arts and storytelling, or artificial reproduction of experience, as Benjamin puts it.
Thus, by pairing great authors in their great works, such as McLuhan and Benjamin, we get an overview of what can be the new electronic age precisely from the study of the transposition of the mŷthos in Paul Ricoeur, through concepts such as point of view and time in the composition of narratives.
The central idea is that new faces do not change old habits and that although new media bring in its core the need to review themes and conceptual updates, the core of questions and habits are timeless and always obey the same structure, regardless of their context or their technological support.
Concluding poetically as the question is worked in the same way through the course, we will agree with Walter Benjamin on the death of the narrator, but we will also agree with Marshal McLuhan in saying that he may be reborn in his new global village / A presente dissertação tem por objetivo chegar a um conceito de narrador que abrace toda a complexidade das escritas nas redes eletrônicas. Para tanto, o Facebook foi eleito como objeto de estudo para ilustrar o raciocínio apresentado juntamente com os conceitos debatidos não apenas pela sua amplitude em termos de diversidade de uso, mas enquanto produto que também simboliza certa unanimidade em nosso contexto de pesquisa dentro de um ambiente ainda maior, o que chamamos aqui de Galáxia de Zuckerberg na esteira das obras de Marshal McLuhan.
A partir da crítica que Walter Benjamin estabelece em O narrador, buscamos uma análise de conceitos clássicos provenientes do universo tipográfico trazidos por autores como Paul Ricoeur, principalmente, e Gérard Genette e Roland Barthes em segundo plano, juntamente com Todorov. Embora nossa cronologia de trabalho seja ultra contemporânea, atualíssima, o debate dos conceitos remonta a antiguidade clássica, a Idade Média e os tempos modernos marcados pelo surgimento da prensa de Gutenberg, quando se inicia o processo que Benjamin vai chamar de morte da experiência, ou morte do narrador.
Ao ilustrarmos uma análise do que estamos chamando de escrita em rede, de narrativa real time através de exemplos extraídos de perfis do Facebook, demarcamos o nascimento dessa nova galáxia de mídia que surge no ápice do século XX e que fez amadurecer a tipografia ao mesmo tempo em que brilharam novas técnicas mecânico-elétricas de reprodução de artes e de contação de histórias, ou de reprodução artificial da experiência, como coloca Benjamin.
Assim, ao emparelharmos grandes autores em suas grandes obras, como McLuhan e Benjamin, conseguimos uma visão de conjunto sobre o que pode ser a nova era eletrônica justamente a partir do estudo da transposição do mŷthos em Paul Ricoeur através de conceitos como ponto de vista e tempo na composição das narrativas.
A ideia central é a de que novas faces não mudam os velhos hábitos, e que apesar de novas mídias trazerem em seu bojo a necessidade da revisão de temas e atualizações conceituais, o cerne das questões e os hábitos são atemporais e obedecem sempre a uma mesma estrutura, independente de seu contexto ou de seu suporte tecnológico.
Concluindo de forma poética assim como é trabalhada a questão durante todo o percurso, vamos concordar com Walter Benjamin sobre a morte do narrador, mas vamos também concordar com Marshal McLuhan ao dizermos que ele pode estar renascido em sua nova aldeia global

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21629
Date02 October 2018
CreatorsMarin, Davi Junqueira
ContributorsFerrara, Lucrécia D'Alessio
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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