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Fitase e fontes minerais para frangos de corte / Phytase and mineral sources to broiler chickens

Um estudo foi realizado para avaliar os efeitos da suplementação de uma fitase e duas fontes de Zinco (Zn), Cobre (Cu) e Manganês (Mn) sobre o desempenho produtivo e a digestibilidade de nutrientes em frangos de corte. Um total de 528 pintos da linhagem Cobb 500, machos com um dia (d) de idade foram distribuídos em 4 tratamentos com 12 repetições de 11 aves cada. Um arranjo fatorial 2 x 2 foi utilizado, sendo duas suplementações de fitase (com ou sem) e duas fontes minerais (inorgânica ou orgânica). A suplementação de fitase foi de 500 unidades de fitase (FTU)/kg, enquanto Zn-Cu-Mn foram suplementados em concentrações de 32-30-32 ou 100-120-100 ppm para as formas orgânica e inorgânica, respectivamente. Foi utilizado um programa alimentar de duas fases: inicial (1 a 12 d) e crescimento (12 a 25 d). As dietas foram formuladas de forma a atender as exigências nutricionais dos animais de acordo com a idade, exceto para Fósforo (P) disponível (Pd) e Cálcio (Ca), que tiveram níveis reduzidos (0,32% e 0,77 % na dieta inicial e 0,23% e 0,71 % na dieta crescimento para Pd e Ca, respectivamente). Os níveis de metionina nas dietas foram reduzidos conforme a adição de minerais orgânicos, que tinham como agente quelante metionina hidróxi-análoga (HMTBA). As tíbias das aves foram coletadas aos 12 e aos 25 dias de idade para determinação do teor de cinzas, Ca e P Aos 25 dias, também, foi coletado conteúdo ileal para determinação da digestibilidade ileal aparente da matéria seca (MS), Ca e P. A suplementação de fitase aumentou o ganho de peso (GP) e a conversão alimentar (CA) dos frangos dos 12 aos 25 dias e também no período acumulado (1 a 25 d). Foi observada interação entre fontes minerais e as fitases para digestibilidade de MS e P (P<0,05). A digestibilidade ileal da matéria seca foi maior nos frangos alimentados com dietas suplementadas com fitase, e também naqueles que receberam fontes inorgânicas de Zn-Cu-Mn. Os frangos que receberam dietas com fitase tiveram melhores coeficientes de digestibilidade de Ca e P (P<0,05). A fonte orgânica de microminerais resultou em maior o conteúdo de tíbia em percentual aos 12 dias. A suplementação de 500 FTU/kg de fitase nas dietas à base de milho e soja também levou a um aumento no conteúdo de cinzas das tíbias aos 12 e 25 dias, mas não houveram diferenças entre o conteúdo de Ca e P entre os animais alimentados com e sem fitase. Conclui-se que a suplementação de fitase melhora o desempenho produtivo, digestibilidade ileal de Ca e P e a mineralização óssea, e que concentrações mais baixas de minerais, através do uso de fontes orgânicas, podem ser utilizadas sem prejuízos ao desempenho animal. / A study was conducted to evaluate the effects of dietary supplementation of phytase and mineral sources of zinc (Zn), copper (Cu) and manganese (Mn) on growth performance and nutrient digestibility of broiler chickens. A total of 528 Cobb x Cobb 500 male chicks were distributed into 4 treatments with 12 replicates of 11 birds each. A 2 x 2 factorial arrangement was used with two enzyme supplementation (with or without) and two mineral sources (inorganic or organic). Phytase supplementation were 500 phytase units (FTU)/kg whereas Zn-Cu-Mn were supplemented in a concentration of 32-30-32 or 100-120-100 ppm in organic and inorganic forms, respectively. A two-phase feeding program was used, from 1 to 12 (starter) and from 12 to 25 d (grower). Diets were formulated to meet bird’s nutritional requirements according to age, except for Available Phosphorus (Av.P) and Calcium (Ca), that were formulated at 0,32% and 0,77% in starter and 0,23% and 0,71% in grower, to Av P and Ca, respectively. Methionine levels were reduced according to organic minerals supplementation, that had hydroxy-analogue methionine (HMTBA) as the chelating agent. Tibiae were collected at 12 and 25 d to measure ash, Ca and P content Also, at 25 d, ileal contents were collected to determine apparent ileal digestibility of dry matter (DM), Ca and P. Body weight gain (BWG) and feed conversion ratio (FCR) was higher with phytase supplementation from 12 to 25 d and 1 to 25 d. Dry matter (DM) digestibility was higher in animals fed diets with phytase and also in those receiving inorganic minerals. Ca and P digestibility were improved by phytase. Interactions between mineral sources and enzyme were observed to DM and P digestibility. Treatment consisting of inorganic minerals and phytase was associated with higher values of P and DM digestibility. Organic mineral source improved ash content in percentage at 12 d. Supplementing phytase to the diets led to an increase in the percentage of ash content at 12 and 25 d, but there were no statistical differences in Ca and P content between animals receiving diets with or without the enzyme. In conclusion, phytase has benefitial impacts on performance, digestibility and bone mineralisation, and lower concentrations of minerals, with organic source, can be supplied without losses to animal performance.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/180093
Date January 2018
CreatorsSerafini, Natália Chaves
ContributorsVieira, Sérgio Luiz, Kindlein, Líris
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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