Return to search

As jornadas de junho/2013, Porto Alegre/RS: os movimentos sociais e as formas simbólicas na formação de territórios dissidentes / As jornadas de junho 2013, Porto Alegre, RS: os movimentos sociais e as formas simbólicas na formação de territórios dissidentes

Os movimentos sociais, possuidores de identidade coletiva, podem, a partir da apropriação de espaços representativos do status quo, ou seja, com estruturas pertencentes ao poder instituído, formar territórios dissidentes. Dessa forma, os movimentos sociais, enquanto prática sócio-espacial, tornam-se agentes modeladores do espaço, uma vez que as práticas insurgentes possuem força e pressão para reorganizá-lo. O protagonismo cidadão pode constituir territórios dissidentes, ou seja, espaços apropriados pela autogestão e pela autonomia individual e coletiva, críticos do status quo, da verticalização, da hetoronomia e do poder instituído; percursor de uma sociedade pautada pela horizontalidade com a implantação do poder instituinte. Como metodologia, utilizou-se a pesquisa qualitativa, com a aplicação de questionários, pesquisa bibliográfica e em campo, interpretados à luz da dialética e valendo-se da análise de discurso. Considerando os espaços simbólicos, representativos de um poder verticalizado, da Praça da Matriz, do Largo da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Praça Montevidéu) e a região onde está localizada a sede do Jornal Zero Hora, ou seja, a Avenida Ipiranga, as ações promovidas durante a primeira fase das Jornadas de Junho de 2013 e, ainda, o discurso dos entrevistados, entende-se que os movimentos sociais, ao criticarem o sistema vigente e ao defenderem uma nova organização social, podem, a partir da apropriação do espaço e durante sua ação, formar territórios dissidentes. / Social movements - holders of collective identity - can form dissident territories from the appropriation of spaces representing the status quo, that is, structures belonging to the established power. In this way, social movements, as a socio-spatial practice, become molders of space, since insurgent practices have the force and pressure to reorganize it. Citizen protagonism can constitute dissident territories, that is, appropriate spaces for self-management and individual and collective autonomy, critics of the status quo, verticalization, hetoronomy and instituted power; the precursor of a society based on horizontality with the implantation of the instituting power. As a methodology, we used qualitative research, with the application of questionnaires, bibliographical and field research, interpreted in the light of dialectics and using discourse analysis. Considering the symbolic spaces Praça da Matriz, Largo da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Praça Montevidéu) and the region in Ipiranga Avenue where the Zero Hora Newspaper headquarters is located, all of these places representative of a vertical power, the actions promoted during the first phase of the Jornadas de Junho de 2013, and also the discourse of the interviewees, it is understood that social movements, by criticizing the current system and by defending a new social organization, can form dissident territories from the appropriation of space and during their action.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/181036
Date January 2018
CreatorsOliveira, Magno Carvalho de
ContributorsMedeiros, Rosa Maria Vieira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0016 seconds