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Os huumari, o obi e o hyri: a circulação dos entes no cosmo Karajá

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Previous issue date: 2016-04-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work started from the analysis of the Karajá collection of the American anthropologist
William Lipkind, kept in the Museu Nacional collection (UFRJ – Brazil). The analysis was
focused on the shaman‟s things, as the obi, the hitxiwa and the rata(k)ana, which were
presented through photographic cards to some Karajá interlocutors in the village of Santa
Isabel do Morro (TO). From a brief ethnographic experience, it was possible to reach the
ideas presented here. These shaman's things pointed to the specificity of the movement of
“being” in the Karajá cosmos, configuring the nonindigenous “world” as one of the possible
places in this cosmos where these things circulate. In the system of meanings shared by the
karajá, the concept of object, lifeless and inert, is far from the subjectivity and life present in
the relationships surrounding things. This Karajá approach leads us to rethink the status of
collection items and the way they were and are collected, at the same time that they raise
some questions about the need and the significance to store and expose such things in
museums. / O presente trabalho partiu da análise da coleção Karajá do antropólogo estadunidense William
Lipkind, abrigada no acervo do Museu Nacional (UFRJ). O foco da análise na coleção esteve
voltado para as coisas do xamã, como o obi, hitxiwa e rata(k)ana, as quais foram
apresentadas por meio de cartões fotográficos a alguns interlocutores Karajá na aldeia Santa
Isabel do Morro (TO). A partir de uma breve experiência etnográfica foi possível chegar às
reflexões aqui apresentadas. Essas coisas do xamã apontaram para a especificidade da
circulação dos entes no cosmos Karajá, sendo o “mundo” não indígena mais um dos lugares
possíveis nesse cosmos por onde essas coisas circulam. No sistema de significados
compartilhado pelos Karajá, o conceito de objeto, inanimado e inerte, dista sobremaneira da
subjetividade e da vida presente nas relações que circundam as coisas. Essa abordagem
Karajá nos leva a repensar o estatuto das peças de coleção e a forma como foram e são
coletadas, ao mesmo tempo em que suscitam questionamentos sobre a necessidade e o sentido
de se guardar e/ou expor tais coisas em museus.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6312
Date15 April 2016
CreatorsAndrade, Rafael Santana Gonçalves de
ContributorsLima Filho, Manuel Ferreira, Lima Filho, Manuel Ferreira, Pechincha, Mônica Thereza Soares, Oliveira, João Pacheco de, Herbetta, Alexandre Ferraz
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (FCS), UFG, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation6354842115066214290, 600, 600, 600, 600, -6965107611713429420, 2497700523572787190, 2075167498588264571

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