Return to search

Malária por Plasmodium vivax na infância e na adolescência - aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais

Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-03-15T19:29:43Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_MalariaPlasmodiumVivax.pdf: 67160149 bytes, checksum: 4757e0cdce19679066b8d4dff44f5424 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-03-18T14:17:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_MalariaPlasmodiumVivax.pdf: 67160149 bytes, checksum: 4757e0cdce19679066b8d4dff44f5424 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-18T14:17:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_MalariaPlasmodiumVivax.pdf: 67160149 bytes, checksum: 4757e0cdce19679066b8d4dff44f5424 (MD5)
Previous issue date: 1997 / UEPA - Universidade do Estado do Pará / Worldwide malaria affects both children and adults, and it is known that
clinical picture varies considerably in severity depending upon the immune
status (particularly among children) and the infecting Plasmodium species. In
the present investigation it was attempted to assess epidemiological, clinical,
and laboratorial parameters of Plamodium vivax malaria during childhood and
adolescence. In this study, between January, 1995 and November, 1996, it was
enrolled 100 patients (both sexes), aged 0 to 14 years, who sought for medical
treatment in the attendance outpacient unit of the Malaria Program of Evandro
Chagas Institute, in Belem, Para State. All patients had a P. vivax-positive thick
blood film. Regarding age, malaria were more frequently seen in adolescents,
accounting for 37.0% of them. The fact that 34.0% of patients were identified as
autochthonous cases of malaria indicates that disease is progressing in urban
settings of the Amazon Region. Fever was found to be the earliest more
frequent symptom in the course of illness, being recorded in 88.0% of children.
At the first patients's attendance (Day 0, DO), fever, chill and headache
(malarial triad) were noted in 97.0%, 91.0% and 85.0% of cases, respectively;
while, hepatomegaly and splenomegaly were recorded in 29.0% and 46.0% of
them, respectively. Pallor was found to be significantly associated with anaemia
(p< 0.05), in that 89.2% of pale children had low haemoglobin values. It is likely
that anaemia has developed mainly as a result of haemolysis; although the
delay in making the malaria diagnosis (an average of 12.5 days after onset of
clinical symptoms) and concurrent hookworm intestinal parasitism may also
have played a role in its pathogenesis. An additional finding from this study
was that malnutrition seemed not to be associated with anaemia. Once
treatment had iniciated, the malarial triad began to subside and asexual
parasitaemia levels tended to decrease. The former parameter, however, was
shown to be more evident than the latter one. Other clinical symptoms such as
pallor, weakness, arthralgia, headache and dark urine lasted longer than did
malarial triad, usually persisting for up to 14 days. During or soon after finishing
treatment, complications were noted in 5.0% of children including: pneumonia,
bronchopneumonia, impetigo, gastroenteritis and a rash of unknown etiology. A
finding of practical interest is that ultrasonography was shown to be more
sensitive than abdominal palpation in the detection of hepatoesplenomegaly.
The start of drug therapy was followed by a progressive increase in
haemoglobin levels, reticulocyte count and mean corpuscular haemoglobin
concentration (MCHC) from DO (first day of treatment) to 07 (eighth day of
treatment). Conversely, the mean corpuscular haemoglobin concentration
values decreased significantly from D0 to 07, probably because iron was
present in bone marrow in decreased amounts. / As crianças, assim como os adultos, são susceptíveis em adquirir malária, apresentando manifestações clínicas de intensidade variável na dependência do seu grau de imunidade e da espécie de plasmódio causadora da infecção. Com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico, clínico e laboratorial da malária por P. vivax foram avaliadas 100 crianças entre 0 - 14 anos de idade, de ambos os sexos, com diagnóstico positivo para P. vivax (gota espessa), no Ambulatório do Programa de Malária do Instituto Evandro Chagas, Belém - Pará, no período de janeiro de 1995 a novembro de 1996. Em relação à faixa etária, os adolescentes foram os mais acometidos pela doença (37,0%). Os casos autóctones representaram 34,0% da casuística, evidenciando a presença do paludismo nos núcleos urbanos da Região Amazônica. A febre, em 88,0% das crianças se constituiu na principal manifestação clínica inicial da doença. No 1º dia de atendimento (D0), a febre, o calafrio e a cefaléia (tríade malárica) ocorreram respectivamente em 97,0%, 91,0% e 85,0%, enquanto que a hepatomegalia em 29,0% e a esplenomegalia em 46,0% das crianças. Entre palidez e anemia, avaliada pela taxa de hemoglobina, houve uma correlação significativa (p < 0,05), verificando-se que entre as crianças pálidas, 89,2% eram anêmicas. A hemólise parece ter sido a causa básica da anemia, tendo também contribuído para sua instalação o retardo no diagnóstico (média de 12,5 dias) e o parasitismo intestinal por ancilostomídeos. Neste estudo, a desnutrição parece não ter exercido qualquer influencia sobre a anemia. Com a terapêutica, observou-se um declínio tanto no percentual de crianças com tríade malárica como no percentual de crianças com parasitemia assexuada, sendo este declínio de maior intensidade na tríade malárica. Outros sinais e sintomas (palidez, astenia, artralgia, cefaléia, colúria) ocorreram por um período de tempo maior do que o da tríade malárica, em geral, persistindo até 14 dias. As complicações presentes durante ou imediatamente após o tratamento, em 5,0% das crianças, foram pneumonia, broncopneumonia, impetigo generalizado, gastroenterite e exantema de etiologia não definida. Em relação à metodologia empregada para avaliação da hepatoesplenomegalia, a ultrassonografia abdominal mostrou-se mais sensível do que a palpação abdominal. Com o tratamento instituído, as taxas de : hemoglobina, os reticulócitos e o volume corpuscular médio (VCM) tiveram um aumento significativo de D0 (primeiro dia de terapêutica) para D7 (oitavo dia de terapêutica). Entretanto, em relação à concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) houve uma diminuição significativa nos valores encontrados em D7 quando comparados aos valores de D0, possilvemente às custas de uma menor oferta de ferro para a medula óssea.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/3566
Date16 December 1997
CreatorsVENTURA, Ana Maria Revorêdo da Silva
ContributorsSOUZA, José Maria de
PublisherUniversidade Federal do Pará, Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais, UFPA, IEC, Brasil, Núcleo de Medicina Tropical
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds