Return to search

Toxicidade do tributilestanho (TBT) para o copépodo marinho Tisbe biminiensis

Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T12:31:13Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Bruno Varella Motta da Costa.pdf: 1233385 bytes, checksum: e9a0de64646f49732066a46b40d5a527 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:31:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Bruno Varella Motta da Costa.pdf: 1233385 bytes, checksum: e9a0de64646f49732066a46b40d5a527 (MD5)
Previous issue date: 2013 / CNPq / O tributilestanho (TBT) é muito tóxico para organismos marinhos e tem sido reportado
como interferente endócrino para moluscos e crustáceos. Os objetivos deste trabalho
foram revisar a toxicidade aguda do TBT para crustáceos e avaliar a toxicidade deste
contaminante na água e no sedimento para o copépodo Tisbe biminiensis. A revisão da
toxicidade foi realizada a partir de dados extraídos da base de dados da Pesticide Action
Network (PAN). Os dados foram agrupados por critérios taxonômicos, experimentais e
químicos. A revisão indicou que as espécies de copépodos são mais sensíveis ao TBT
em relação a outros grupos de crustáceos. Não há diferenças significativas entre os
resultados de testes estático, semi-estático e de fluxo contínuo. Também não há
diferença de toxicidade entre os compostos mais empregados em bioensaios: óxido,
fluoreto e cloreto de TBT. A toxicidade aguda do TBT na água para fêmeas ovígeras de
T. biminiensis foi avaliada em exposições de 48 h. As CL50-24h e CL50-48h médias
foram 37 e 36 μg TBT L-1, respectivamente. A razão entre essas CL50 em torno de 1 é
menor do que aquelas obtidas para cromo e amônia em bioensaios com T. biminiensis,
sugerindo que esta espécie absorve o TBT mais rapidamente que o cromo e amônia. T.
biminiensis foi menos sensível ao TBT relativamente a outras espécies de copépodos
bentônicos. Entretanto, copépodos bentônicos são menos sensíveis ao TBT do que
copépodos planctônicos. Nos bioensaios com sedimento, avaliou-se a toxicidade letal
(CL50) e sub-letal (CE50, efeito sobre a fecundidade) do TBT em exposições de 96 h. Foi
também avaliado o efeito da liofilização sobre estes parâmetros de toxicidade. A CL50-
96h média do TBT foi de 31 μg g-1 peso úmido (p.u.), enquanto a CE50-96h média sobre
a fecundidade total foi de 5,2 μg g-1 p.u. Os bioensaios revelaram que T. biminiensis é
mais sensível ao TBT do que outros organismos (anfípodo, poliqueta e peixe). A CL50-
96h no sedimento se ajustou à predição feita a partir da teoria de equilíbrio de partição
água-sedimento, sugerindo que o TBT atingiu equilíbrio dinâmico durante os
bioensaios. A manipulação do sedimento através da liofilização aumentou a toxicidade
aguda do mesmo quando comparado aos bioensaios com sedimento úmido. Por outro
lado, houve uma atenuação na toxicidade aguda do sedimento liofilizado ao longo de 30
dias de estocagem em freezer. Apesar disso, a liofilização não teve efeito sobre a
toxicidade sub-letal do sedimento. A liofilização foi vantajosa porque reduziu a
variabilidade das CL50-96h e isto pode ser resultado da eliminação de micro-gradientes
físico-químicos no sedimento. Como desvantagem da liofilização, destaca-se a
eliminação dos micro-gradientes físico-químicos do sedimento, que pode dificultar a
caracterização da toxicidade in situ de amostras coletadas no campo. Novos estudos
devem considerar o efeito da liofilização sobre amostras fortificadas com metais e
outros contaminantes orgânicos a fim de melhor avaliar essa técnica de manipulação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10584
Date31 January 2013
CreatorsCOSTA, Bruno Varella Motta da
ContributorsYOGUI, Gilvan Takeshi, SANTOS, Lília Pereira de Souza
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds