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Infecção filarial e alergia

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Previous issue date: 2012-08-31 / A prevalência de infecções helmínticas parasitárias tem declinado em países
industrializados e, por outro lado, nas últimas duas a três décadas tem-se observado um
significativo aumento na prevalência de doenças auto-imunes e alérgicas nessas regiões. Essas
observações despertaram um crescente interesse no estudo da relação entre parasitoses e
alergia com base na hipótese de que os helmintos possam causar proteção no desenvolvimento
de doenças alérgicas. Contudo, a relação entre doenças parasitárias e alérgicas permanece
incerta. Assim sendo, esse trabalho se propôs a investigar, em crianças e adolescentes com
filariose bancroftiana residentes na Região Metropolitana do Recife-PE, Brasil, se o
comportamento de imunomodulação descrito em indivíduos com infecção filarial pode
modificar a resposta alérgica bem como o padrão de produção de citocinas frente à
estimulação com antígenos aeroalérgenos e mitógenos.
O trabalho foi dividido em três estudos. O primeiro, sob o título “Resposta Imune na
filariose bancroftiana e sua repercussão na resposta alérgica” consiste em uma revisão
bibliográfica acerca do comportamento da resposta imunológica na filariose linfática,
especialmente sobre a capacidade do parasito em modular o sistema imune do hospedeiro,
tornando-o tolerante por longo tempo. O trabalho concluiu que seja possível a associação
negativa entre a infecção filarial e a resposta aos aeroalérgenos e que esse comportamento
possa trazer repercussões futuras com o controle da transmissão obtido através do tratamento
em massa. O segundo foi intitulado “Avaliação epidemiológica de doenças negligenciadas em
crianças e adolescentes no nordeste do Brasil: filariose linfática e parasitoses intestinais”.
Trata-se de um estudo transversal, com 159 infantes na faixa etária de 5 a 18 anos, alunos de
escolas públicas municipais, que avaliou a prevalência de infecção filarial e de parasitoses
intestinais em escolares numa área endêmica de filariose e refletiu sobre a opção terapêutica
utilizada no Brasil no tratamento coletivo para filariose. Ante a prevalência de 13,8% de
filariose e 64,2% de parasitoses intestinais, corrobora-se a recomendação da Organização
Mundial da Saúde de adição do albendazol ao tratamento da filaríase linfática. O terceiro, sob
o título “Resposta alérgica na infecção filarial bancroftiana em crianças e adolescentes”,
analisou a hipersensibilidade imediata na infecção filarial. Foram estudados 60 indivíduos,
entre crianças e adolescentes, alocadas nos seguintes grupos: I- com infecção filarial e sem
doença alérgica; II- sem infecção filarial e com doença alérgica e III- sem infecção filarial e
sem doença alérgica. Realizou-se a contagem de eosinófilos e IgE total, além de testes
cutâneos de hipersensibilidade imediata para antígenos padronizados de ácaros, fungos,
baratas e pelos de gato e cão, bem como dosagem séricas das citocinas IL-4 e IL-5. A
avaliação da resposta humoral e celular no grupo com filariose linfática foi semelhante aos
outros grupos do estudo. A baixa carga de microfilaremia e a semelhança da origem dos
indivíduos de todos os grupos, com provável exposição prévia a outras infecções parasitárias,
pode ter colaborado pela uniformidade de resposta imune entre os grupos. Identifica-se a
necessidade do estudo de outras citocinas (IL-10, IFN-γ e TGF-β) para a melhor compreensão
do fenômeno.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12966
Date31 August 2012
CreatorsSANTOS, Ana Maria Aguiar dos
ContributorsSARINHO, Emanuel Sávio Cavalcanti
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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