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Infecção filarial e alergiaSANTOS, Ana Maria Aguiar dos 31 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-31 / A prevalência de infecções helmínticas parasitárias tem declinado em países
industrializados e, por outro lado, nas últimas duas a três décadas tem-se observado um
significativo aumento na prevalência de doenças auto-imunes e alérgicas nessas regiões. Essas
observações despertaram um crescente interesse no estudo da relação entre parasitoses e
alergia com base na hipótese de que os helmintos possam causar proteção no desenvolvimento
de doenças alérgicas. Contudo, a relação entre doenças parasitárias e alérgicas permanece
incerta. Assim sendo, esse trabalho se propôs a investigar, em crianças e adolescentes com
filariose bancroftiana residentes na Região Metropolitana do Recife-PE, Brasil, se o
comportamento de imunomodulação descrito em indivíduos com infecção filarial pode
modificar a resposta alérgica bem como o padrão de produção de citocinas frente à
estimulação com antígenos aeroalérgenos e mitógenos.
O trabalho foi dividido em três estudos. O primeiro, sob o título “Resposta Imune na
filariose bancroftiana e sua repercussão na resposta alérgica” consiste em uma revisão
bibliográfica acerca do comportamento da resposta imunológica na filariose linfática,
especialmente sobre a capacidade do parasito em modular o sistema imune do hospedeiro,
tornando-o tolerante por longo tempo. O trabalho concluiu que seja possível a associação
negativa entre a infecção filarial e a resposta aos aeroalérgenos e que esse comportamento
possa trazer repercussões futuras com o controle da transmissão obtido através do tratamento
em massa. O segundo foi intitulado “Avaliação epidemiológica de doenças negligenciadas em
crianças e adolescentes no nordeste do Brasil: filariose linfática e parasitoses intestinais”.
Trata-se de um estudo transversal, com 159 infantes na faixa etária de 5 a 18 anos, alunos de
escolas públicas municipais, que avaliou a prevalência de infecção filarial e de parasitoses
intestinais em escolares numa área endêmica de filariose e refletiu sobre a opção terapêutica
utilizada no Brasil no tratamento coletivo para filariose. Ante a prevalência de 13,8% de
filariose e 64,2% de parasitoses intestinais, corrobora-se a recomendação da Organização
Mundial da Saúde de adição do albendazol ao tratamento da filaríase linfática. O terceiro, sob
o título “Resposta alérgica na infecção filarial bancroftiana em crianças e adolescentes”,
analisou a hipersensibilidade imediata na infecção filarial. Foram estudados 60 indivíduos,
entre crianças e adolescentes, alocadas nos seguintes grupos: I- com infecção filarial e sem
doença alérgica; II- sem infecção filarial e com doença alérgica e III- sem infecção filarial e
sem doença alérgica. Realizou-se a contagem de eosinófilos e IgE total, além de testes
cutâneos de hipersensibilidade imediata para antígenos padronizados de ácaros, fungos,
baratas e pelos de gato e cão, bem como dosagem séricas das citocinas IL-4 e IL-5. A
avaliação da resposta humoral e celular no grupo com filariose linfática foi semelhante aos
outros grupos do estudo. A baixa carga de microfilaremia e a semelhança da origem dos
indivíduos de todos os grupos, com provável exposição prévia a outras infecções parasitárias,
pode ter colaborado pela uniformidade de resposta imune entre os grupos. Identifica-se a
necessidade do estudo de outras citocinas (IL-10, IFN-γ e TGF-β) para a melhor compreensão
do fenômeno.
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Associação entre condição de vida e filariose linfática em crianças e adolescentes no município de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, BrasilSILVA, Eduardo Caetano Brandão Ferreira da 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A filariose linfática é uma parasitose que ocorre predominantemente em áreas de baixo nível
socioeconômico, onde a estrutura de saneamento ambiental é inadequada e as condições de
moradia precárias, favorecendo sua transmissão. Em crianças a dinâmica de transmissão e a
patogenia da infecção são eventos que ainda necessitam ser melhor investigados. No mundo,
estima-se que aproximadamente 22 milhões de crianças com idade abaixo de 15 anos estejam
infectadas pela Wuchereria bancrofti. No Brasil, a Região Metropolitana de Recife PE é a
única área considerada endêmica sendo esta o principal alvo do Programa Nacional de
Eliminação. O objetivo dessa tese é verificar a associação entre a prevalência de infecção
filarial em crianças e adolescentes e os fatores socioambientais no município de Jaboatão dos
Guararapes (PE), Brasil. Para isso, foi realizado um estudo ecológico, no qual foram
utilizadas variáveis socioambientais obtidas do Censo Demográfico 2000 e de um inquérito
hemoscópico utilizado para avaliar a situação da filariose no município. Os indivíduos
microfilarêmicos foram georeferrenciados na forma pontual empregando-se o rastreador de
navegação GPS (Global Positioning Systems) para identificação dos aglomerados espaciais
dos casos. Foi construído o Indicador de Carência Social utilizando a técnica de análise
fatorial por componentes principais. Os resultados desse estudo apontaram uma intensa
transmissão local, uma vez que, a prevalência identificada entre crianças e adolescentes é
similar a observada na população geral no município. Esse achado evidencia a população
infantil como uma amostra capaz de possibilitar a identificação de áreas a serem priorizadas
pelos Programas de Eliminação e não apenas para o acompanhamento de localidades que
estão sob intervenção do tratamento em massa. A análise espacial possibilitou identificar as
áreas onde se concentram o maior número de casos, sendo estas prioritárias para implantação
e implementação das ações. O Indicador de Carência Social evidenciou a associação entre
condições socioambientais precárias e infecção filarial. Diante do exposto, o estudo
demonstrou a complexidade do processo de controle da filariose linfática, enfatizando a
necessidade de uma abordagem diferenciada, focada não apenas na identificação e tratamento
de indivíduos parasitados, mas também preocupada com os fatores socioambientais que são
impactantes para a manutenção dessa enfermidade
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Efeito do tratamento em massa com dietilcarbamazina na microfilaremia, antigenemia e anticorpos antifilariais em uma área endêmica do município de Olinda - PE / The effect of mass drug administration with single doses of diethylcarbamazine in microfilaremia, antigenemia e antifilarial antibodys in a endemic area in Olinda - PEPereira, Jennifer Sabrina Ferreira da Silva January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Made available in DSpace on 2016-07-05T22:17:02Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Este trabalho analisou o efeito do tratamento em massa com doses únicas anuais de Dietilcarbamazina (DEC), no período de 2007 a 2012, em indivíduos infectados por Wuchereria bancrofti, residentes em Olinda - PE. Para essa análise foram utilizadas as técnicas de filtração em membrana, na detecção da microfilaremia, o teste do cartão ICT e o Og4C3-ELISA, na detecção do antígeno circulante filarial, e o teste BM14 na avaliação dos níveis de anticorpos antifilariais. Os resultados obtidos indicam redução nas características avaliadas: após a quarta dose de DEC, a microfilaremia reduziu 100 por cento e a antigenemia pelo cartão ICT atingiu 78,1 por cento de redução após a quinta dose. A mediana do Og4C3 caiu significativamente de 7117 ua, para 1715 ua após a terceira dose, último ano que o teste foi realizado. Observou-se curva de redução também nos níveis de Bm14, com mediana da densidade ótica caindo de 2,1 para 0,1 após a quinta dose. A diminuição nas taxas das características estudadas indica que o tempo preconizado pela Organização Mundial de Saúde para a eliminação da transmissão da FL na área é suficiente para a negativação das microfilárias. Os resultados desse estudo mostram a elevada eficácia do esquema terapêutico utilizado no clareamento da microfilaremia e tratamento dos infectados, e sugerem que a utilização desse esquema na população possivelmente tenha levado a interrupção da transmissão na área. Sugere-se que haja um acompanhamento maior que cinco anos da população submetida ao tratamento para uma melhor avaliação dos níveis de anticorpos e de antigenemia filarial circulante
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Ensaio clínico randomizado comparando aeficácia e dinâmica da microfilaremia após doseúnica de Dietilcarbamazina isolada ou em associaçãocom Albendazol no tratamento de crianças e adolescentes infectados por Wuchereria bancrofti em Recife-BrasilRIZZO, José Ângelo January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Em áreas endêmicas para filariose, exceto a África subsaariana, a estratégia recomendada pela OMS para interromper a transmissão da infecção é o tratamento em dose única com Dietilcarbamazina (DEC), 6mg/kg, co-administrada com Albendazol (ALB), 400mg, em massa, por 4 a 6 anos, o tempo mínimo estimado de vida reprodutiva do verme adulto.
Material e Métodos: Este é um estudo aberto, de base hospitalar, randomizado, controlado, com avaliação cega do desfecho em dois grupos paralelos de 41 indivíduos microfilarêmicos (W. bancrofti) (9 a 19 anos de idade), comparando o efeito de dose única de DEC isolada (6mg/kg) ou combinada com ALB (400mg) um ano após tratamento na prevalência e densidade da microfilaremia em 5ml de sangue colhido à noite, na área endêmica do Grande Recife Brasil.
Resultados: Após o tratamento persistiram microfilarêmicos 16/41 pacientes (39% - CI95% 24%-54%) no grupo tratado com DEC e 20/41 (49% - IC95% 34%- 64%) no grupo tratado com a combinação (RR 0,8 IC95% 0,49 1,31). As taxas de microfilaremia foram 2% e 1,9% daquelas pré-tratamento (p > 0,05).
Conclusão: Adicionar ALB à DEC em dose única para o tratamento de crianças e adolescentes microfilarêmicos não mostrou nenhum benefício em reduzir a prevalência e densidade da microfilaremia após um ano
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Situação epidemiológica da filariose linfática no foco endêmico de Maceió-Alagoas após a implantação do programa de eliminação. / Epidemiological situation of Lymphatic filariasis in the endemic area of Maceió-Alagoas after the implementation of the elimination program.Lima, Ana Rachel Vasconcelos de 14 December 2007 (has links)
Lymphatic filariasis is a neglected disease popularly known as elephantiasis because
of one of its chronic clinical manifestation. In Maceió, filariasis transmission is
restricted to a well defined area in the city including the contiguous and central ditricts
of Feitosa, Jacintinho and Pitanguinha, at the edge of Canal do Reginaldo. In order
to assess the epidemiological situation of lymphatic filariasis in Maceió after the
implementation of the "Program to Eliminate Lymphatic Filariasis" (PELF) in the city
in 1999, hemoscopic and immunological surveys were conducted. For the
hemoscopic survey (HS) blood sample was collected by the thick smear (TS)
technique after after 9h30 pm, and examined for the presence of circulating
microfilariae (mf). Using this technique 53,857 individuals in the endemic area and
9.880 inhabitants in the neighbouring area were examined, aged four years or older.
Immunological survey (IS) was carried out using a rapid immunochromatographic
card test ("ICT card test") to examine 414 inhabitants of the endemic area and 2,541
in the neighbouring area, being 2,214 individuals between 15 and 25 years and 327
children between 5 and 10 years old. By TS, 182 (0,32%) out of the 53,857 examined
individuals in the endemic area presented microfilariae, being the prevalence
significantly higher among male than female. It was observed along the years the
following frequencies of microfilaraemic carriers: 1999 0.76%; 2000 0.57%; 2001
0.49%; 2002 0.11%; 2003 0.13%; 2004 0.06%. Among 9,880 individuals
examined in the neighbouring area, only one (0,01%) microfilaremic carrier was
detected. Only one (0,24%) filarial antigen carrier out of 414 examined, were
detected. In neighbouring area, 327 children were examined for the "ICT card test",
all being antigen-negative, while 2,214 young adults examined, eight (0,36%)
presented soluble antigens. The average of microfilariae density of 93.8 ± 149.1
mf/mL blood, is significantly lower than that observed in the same area, in the past
decade of 580.5 ± 786 mf/mL. During the study carried out since the implementation
of the PELF in Maceió, from 1999 until 2006, the prevalence rates of microfilaraemic
diagnosed by TS in the endemic area presented a significant decrease. Analysing
the results of examined individuals from the neighbourhood of the endemic area it is
evident that filariasis do not spread to the contiguous districts of the endemic focus.
The IS carried out in individuals above five years of age in the general population of
the endemic area detected very low antigenaemia for Wuchereria bancrofti in 2003.
The IS in the neighbouring area carried out in children of 5-10 years old did not
detect any individual with circulating antigen of W. bancrofti, whereas in the group of
young adults (15-25 years), in this same area, eight individuals were found antigenpositive,
being six amicrofilaraemic and two with low microfilaraemia when examined
by TS usually employed in big surveys. The results of this study prove that measures
used for the elimination of Bancroftian filariasis in the endemic focus of the disease in
Maceió, as the treatment and accompaniment of the microfilaraemics since the
implementation of the PEFL in 1999, were effective to control transmission in the
studied area, making possible its elimination. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A filariose linfática é uma doença negligenciada, conhecida popularmente como
elefantíase devido a uma de suas manifestações clínicas crônicas. Em Maceió, o
foco de transmissão está restrito a uma área definida na cidade que abrange parte
dos bairros centrais e contíguos Feitosa, Jacintinho e Pitanguinha, localizado a partir
da margem do Canal do Reginaldo. Com o objetivo de demonstrar a situação da
filariose linfática no foco endêmico de Maceió, após a implantação do Programa de
Eliminação da Filariose Linfática (PEFL) no município em 1999, foram realizados
inquéritos hemoscópicos e imunológicos. Para o inquérito hemoscópico (I.H.), foi
utilizada a Gota espessa de sangue (GE), coletada após as 21h30, para pesquisa de
microfilárias (mf) circulantes. Foram examinados por esta técnica, 53.857 indivíduos
residentes na área endêmica e 9.880 residentes na área circunvizinha à área
endêmica, todos com idade acima de quatro anos. Durante o inquérito imunológico
(I.I.), realizado com o uso da imunocromatografia rápida em cartão ( ICT card test ),
foram examinados 414 indivíduos residentes na área endêmica e 2.541 na área
circunvizinha à área endêmica, sendo 2.214 indivíduos com idade entre 15 e 25
anos e 327 crianças com idade entre 05 e 10 anos. Para o I.H., dos 53.857
indivíduos residentes na área endêmica, 182 (0,32%) apresentaram microfilárias
circulantes, sendo a prevalência significativamente maior nos indivíduos do sexo
masculino que entre os do sexo feminino. Ao longo do período de avaliação da área
endêmica foi observada em cada ano as seguintes freqüências de microfilarêmicos:
1999 0,76%; 2000 0,57%; 2001 0,49%; 2002 0,11%; 2003 0,13%; 2004
0,06%. Entre os 9.880 indivíduos avaliados na área circunvizinha, detectou-se
apenas um (0,01%) indivíduo microfilarêmico. Durante o I.I. na área endêmica foi
verificado que dos 414 examinados, 01 (0,24%) apresentou resultado positivo para
antígenos circulantes solúveis do parasito. Na área circunvizinha, das 327 crianças
examinadas pelo ICT card test , todas foram antígenos-negativos, enquanto que
dos 2.214 adultos jovens avaliados, oito (0,36%) apresentaram antígenos solúveis.
Em relação a densidade de microfilárias, foi verificada uma microfilaremia média de
93,8 ± 149,1 mf/mL de sangue, sendo esta densidade significativamente menor do
que a encontrada, na mesma área, na década passada, com microfilaremia média
de 580,5 ± 786 mf/mL. Durante todo o estudo realizado desde a implantação do
PEFL em Maceió, de 1999 até o ano de 2006, constatou-se que a prevalência de
microfilarêmicos diagnosticados através da GE na área endêmica apresentou uma
significativa redução. A avaliação da população residente na área circunvizinha à
área endêmica mostrou que a bancroftose não se expandiu para os bairros
contíguos a área endêmica. O I.I. realizado em indivíduos ≥ cinco anos de idade na
população geral de residentes da área endêmica detectou muito baixa antigenemia
para Wuchereria bancrofti em 2003. O I.I. na área circunvizinha, realizado em
crianças de 05 a 10 anos de idade não detectou nenhum indivíduo com antígenos
circulantes de Wuchereria bancrofti, enquanto que no grupo de adultos jovens (15
25 anos), nessa mesma área, foi encontrado oito indivíduos antígenos-positivos, porém seis amicrofilarêmicos e dois com baixa microfilaremia, o que não seria
detectado através da GE, normalmente utilizada em grandes inquéritos. Os
resultados obtidos neste estudo comprovam que as ações adotadas para a
eliminação da bancroftose no foco endêmico de filariose linfática em Maceió, como o
tratamento e acompanhamento dos parasitados desde a implantação do PEFL em
1999, foram suficientes para controlar a transmissão da parasitose na região
estudada, tornando possível sua eliminação.
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Aspectos epidemiológicos da filariose linfática bancroftiana em antiga áreaendêmica da cidade de Salvador, estado da Bahia / Epidemiological aspects of lymphatic filariasis in the old bancroftian endemic area of the city of Salvador state of BahiaAlves, Veronica de Medeiros 13 December 2010 (has links)
The lymphatic filariasis, a disease known as elephantiasis in one of its chronic manifestations, is caused by a helminth nematodes species of Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) that just parasite to human. It is transmitted by mosquitoes of the Culex quinquefasciatus (Say, 1823), with haematophagic nocturnal habit, which coincides with the peak of microfilariae in peripheral blood of the host. It is considered the second leading cause of the disability worldwide to work, to cause physical weakness, social stigma and economic loss. Is distributed in tropical and subtropical regions, present in 83 countries in Asia, Africa, Americas and Oceania, where an estimated 120 million in those infected. In Brazil, the areas considered at risk are the state of Pernambuco (Recife, Olinda, Jaboatão and Paulista), state of Alagoas (Maceió) and state of Pará (Belém), while the latter two cities with the foci of transmission interrupted. Salvador, capital of Bahia state, is considered the oldest focus of Bancroftian filariasis in Brazil. The first epidemiological survey conducted in the city to study the distribution of Wuchereria bancrofti was made in 1878, when 309 individuals were examined in 26 (8.4%) were found microfilariae in the blood. The last survey conducted in 1966 documented the prevalence found in the neighborhood Uruguay of 6.24%. Since then no study was conducted to evaluate the transmission of lymphatic filariasis in Salvador, the focus being considered extinct without any confirmation of the disposal of its transmission. The World Health Organization (WHO) established in 1997, the elimination of lymphatic filariasis in the world by the year 2020. In Brazil, in order to achieve this goal was established in 1997 in conjunction with the National Health Foundation, Research Institutes, Federal University of Alagoas and Health Departments of endemic areas, the National Plan to Eliminate Lymphatic Filariasis. Among the activities planned include the reassessment of epidemiological outbreaks considered extinct. This study aimed to evaluate the distribution of lymphatic filariasis endemic area in the old city of Salvador, Bahia (district and adjacent Uruguay). For this, we carried out the investigation in haemoscopic 11.324 students in the night time, finding no microfilaraemic; 663 employees and their families also underwent the examination of haemoscopia, not being found any microfilaraemic; researched is circulating antigens of W. bancrofti in 510 children aged 6 to 10 years of age through the immunochromatography test - ICT card, where no antigenemia was not identified; and determined the vector infection xenomonitoramento by using the technique of polymerase chain reaction, with the collection of 23.580 female mosquitoes of Culex quinquefasciatus that were engorged and resting inside houses. This analysis was not detected the presence of the DNA from W. bancrofti in these mosquitoes. These findings support that the elimination of the lymphatic filariasis transmission in the former endemic area of Salvador, Bahia and no expansion of lymphatic filariasis in areas adjacent to the old focus of Salvador. / A Filariose linfática (FL), doença conhecida como elefantíase em uma de suas manifestações crônicas, é provocada por um helminto Nematoda da espécie Wuchereria bancrofti (Cobbold, 1877) que parasita exclusivamente o ser humano. Sua transmissão ocorre através de mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus (Say, 1823), com hábito hematofágico noturno que coincide com o pico das microfilárias no sangue periférico do hospedeiro. Considerada a segunda causa mundial de incapacidade para o trabalho, provoca debilidade física, estigma social e perdas econômicas. Encontra-se distribuída em regiões tropicais e subtropicais, estando presente em 83 países da Ásia, África, Américas e Oceania, onde são estimados em 120 milhões os infectados. No Brasil as áreas consideradas de risco localizam-se no Estado de Pernambuco (Recife, Olinda, Jaboatão e Paulista), no Estado de Alagoas (Maceió) e no Estado do Pará (Belém), estando as duas últimas cidades com os focos de transmissão interrompidos. Salvador, capital do Estado da Bahia, é considerado o mais antigo foco de bancroftose no Brasil. O primeiro inquérito epidemiológico realizado na cidade, para estudar a distribuição da Wuchereria bancrofti foi feito em 1878, quando foram examinados 309 indivíduos e em 26 (8,4%) foram encontrados microfilárias no sangue. No último inquérito documentado realizado nessa cidade, em 1966, a prevalência encontrada no bairro Uruguai foi de 6,24%. Desde então nenhum estudo foi realizado para avaliar a transmissão da FL em Salvador, sendo o foco considerado extinto sem que houvesse confirmação da eliminação de sua transmissão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu em 1997, a eliminação da Filariose linfática no mundo até o ano de 2020. No Brasil, a fim de atingir essa meta foi elaborado, em 1997, em conjunto com a Fundação Nacional de Saúde, Instituições de Pesquisa, Universidade Federal de Alagoas e Secretarias de Saúde de áreas endêmicas, o Plano Nacional para Eliminação da Filariose Linfática. Entre as atividades previstas inclui-se a reavaliação epidemiológica dos focos considerados extintos. Baseando-se nesse princípio, este trabalho tem como objetivo apresentar a distribuição da FL na antiga área endêmica da cidade de Salvador/Estado da Bahia (bairro Uruguai e adjacências). Para isto, realizou-se o inquérito hemoscópico em 11.324 escolares do período noturno, não encontrando nenhum microfilarêmico; 663 funcionários e seus familiares também realizaram o exame da hemoscopia, não sendo encontrado nenhum microfilarêmico; pesquisaram-se antígenos circulantes de W. bancrofti em 510 crianças de 6 a 10 anos de idade através do teste da imunocromatografia ICT card, não sendo identificado nenhuma antigenemia; e avaliou-se a infecção vetorial por xenomonitoramento, através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase, com a coleta de 23.580 mosquitos fêmeas da espécie Culex quinquefasciatus que se encontravam ingurgitados e pousados dentro das residências. Nessa análise não foi detectado a presença de DNA de W. bancrofti nesses mosquitos. Esses resultados comprovam a eliminação da transmissão da FL na antiga área endêmica de Salvador e a não expansão da FL para áreas contíguas ao antigo foco de Salvador.
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Xenomonitoramento molecular para avaliação da infecção vetorial por Wuchereria bancrofti em áreas endêmicas de filariose linfática na Região Metropolitana do Recife/PE / Molecular xenomonitoring for the evaluation of vector infection rate by Wuchereria bancrofti in endemic areas for lymphatic filariasis in Metropolitan Region of Recife/PEAraújo, Tatiane Alexandre de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A filariose linfática (FL) ou bancroftiana é uma doença parasitária causada por Wuchereria bancrofti, um verme filarial transmitido no Brasil pelo mosquito Culex quinquefasciatus. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) esta doença afeta 120 milhões de pessoas em 58 países. Portanto, para enfrentar a FL, a OMS lançou um programa global para eliminá-la até 2020 e o Brasil tornou signatário dessa proposta criando o Plano Nacional de Eliminação da Filariose Linfática (PNEFL). Atualmente, a Região Metropolitana do Recife (RMR) é uma área de importante transmissibilidade e, assim, foi preconizado o Tratamento Coletivo (TC) da população com o medicamento Dietilcarbamazina (DEC) e o controle vetorial para reduzir a transmissão da doença. Como ferramenta complementar, desde a vigilância até a verificação da eliminação, o xenomonitoramento molecular (baseado na PCR para detecção de W. bancrofti em mosquitos) é um importante método não invasivo para monitorar indiretamente se a transmissão de larvas de W. bancrofti está ocorrendo na população humana. A fim de verificar a taxa de infecção vetorial no mosquito C. quinquefasciatus pela W. bancrofti foram coletadas 43.981 fêmeas do mosquito em doze localidades na RMR. Além disso, foi desenvolvido um novo protocolo (PCR duplex) para o diagnóstico de infecção vetorial e o número ideal de fêmeas por pools foi estabelecido. Os resultados mostraram que Linha do Tiro (Recife), uma área com alto índice de microfilaremia na população humana, apresentou status de transmissão durante o TC com uma taxa de infecção vetorial de 0,80%, diferente das outras localidades com transmissão reduzida não foram detectados pools positivos. Portanto, observa-se que onde o TC é conduzido a taxa de infecção vetorial tende a ser reduzida. O xenomonitoramento molecular é um indicador importante para avaliação da eficiência das estratégias do PGEFL implantado em áreas endêmicas, até que ocorra a certificação da interrupção do ciclo de transmissão da filariose
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Filariose bancroftiana na Amazônia Ocidental brasileira: implicações para transmissão e controle. / Survey of bancroftian filariasis infection in humans and culex mosquitoes in the Western Brazilian region: implications for transmission and control.Korte, Rodolfo Luis 12 August 2013 (has links)
Introdução: Este trabalho tem por objetivo identificar focos de filariose linfática na amazônia ocidental brasileira e constatar a infecção natural pela W. bancrofti do mosquito vetor, o C. quinquefasciatus. O estudo abrangeu as cidades de Porto Velho (RO), Guajará Mirim (RO) e Humaitá (AM). Método: foi utilizada a técnica da gota espessa de sangue, colhida após 22h00, corada com Giemsa para avaliação humana, e a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para pesquisa de DNA de W. bancrofti em mosquitos vetores. Foram analisadas e avaliadas amostras do sangue de moradores dos bairros mais antigos dessas cidades e escolares noturnas e captura de mosquitos. Resultados: O inquérito hemoscópico em moradores resultou em 935 indivíduos (54,4%) examinados de um total de 1.720 cadastrados. As pesquisas entre escolares noturnos envolveram 2.709 indivíduos (75,2%) de um total de 3.601. Todos negativos para a presença de microfilaremia. Foram coletadas 7.849 fêmeas de C. quinquefasciatus, todas apresentaram resultados negativos para DNA de W. bancrofti. / Introduction: This work is aimed to identify possible lymphatic filariasis foci in the Western Brazilian Amazonian. Porto Velho and Guajara-Mirim (Rondonia State) and Humaita (Amazonas State) were the study target area. Methods: Blood thick film method with samples collected from 10 PM to 1 AM were stained using Giemsa to evaluate human infection and PCR for W. bancrofti DNA in mosquitoes vectors. Samples from the neighborhoods of these areas and from students attending public nighttime classes in the cities referred to above were analyzed and evaluated, as well as mosquitoes captured in the houses. Results: 935 individuals (54.4%) out of a total of 1,720 individuals engaged. Sample with night students involving 2,709 individuals (75.2%) out of the total of 3,601 previously selected. No individual examined was positive for the presence of microfilariae in the blood stream. 7,849 female C.quinquefasciatus specimens were captured and after evaluated by using PCRmethod, all of them were found negative for W. bancrofti DNA.
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Filariose bancroftiana na Amazônia Ocidental brasileira: implicações para transmissão e controle. / Survey of bancroftian filariasis infection in humans and culex mosquitoes in the Western Brazilian region: implications for transmission and control.Rodolfo Luis Korte 12 August 2013 (has links)
Introdução: Este trabalho tem por objetivo identificar focos de filariose linfática na amazônia ocidental brasileira e constatar a infecção natural pela W. bancrofti do mosquito vetor, o C. quinquefasciatus. O estudo abrangeu as cidades de Porto Velho (RO), Guajará Mirim (RO) e Humaitá (AM). Método: foi utilizada a técnica da gota espessa de sangue, colhida após 22h00, corada com Giemsa para avaliação humana, e a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para pesquisa de DNA de W. bancrofti em mosquitos vetores. Foram analisadas e avaliadas amostras do sangue de moradores dos bairros mais antigos dessas cidades e escolares noturnas e captura de mosquitos. Resultados: O inquérito hemoscópico em moradores resultou em 935 indivíduos (54,4%) examinados de um total de 1.720 cadastrados. As pesquisas entre escolares noturnos envolveram 2.709 indivíduos (75,2%) de um total de 3.601. Todos negativos para a presença de microfilaremia. Foram coletadas 7.849 fêmeas de C. quinquefasciatus, todas apresentaram resultados negativos para DNA de W. bancrofti. / Introduction: This work is aimed to identify possible lymphatic filariasis foci in the Western Brazilian Amazonian. Porto Velho and Guajara-Mirim (Rondonia State) and Humaita (Amazonas State) were the study target area. Methods: Blood thick film method with samples collected from 10 PM to 1 AM were stained using Giemsa to evaluate human infection and PCR for W. bancrofti DNA in mosquitoes vectors. Samples from the neighborhoods of these areas and from students attending public nighttime classes in the cities referred to above were analyzed and evaluated, as well as mosquitoes captured in the houses. Results: 935 individuals (54.4%) out of a total of 1,720 individuals engaged. Sample with night students involving 2,709 individuals (75.2%) out of the total of 3,601 previously selected. No individual examined was positive for the presence of microfilariae in the blood stream. 7,849 female C.quinquefasciatus specimens were captured and after evaluated by using PCRmethod, all of them were found negative for W. bancrofti DNA.
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