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Valor prognóstico da ecocardiografia sob estresse com dipiridamol em mulheres com suspeita de isquemia miocárdica

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Previous issue date: 2008 / Introdução: Na última década, vem aumentando o interesse na busca de um método
diagnóstico não invasivo, para detectar doença arterial coronariana (DAC) em mulheres.
Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, esta patologia permanece como principal
causa de mortalidade em mulheres, nos países desenvolvidos. O diagnóstico precoce, assim
como a estratificação de risco, são fundamentais, pois mulheres têm pior prognóstico após
infarto agudo do miocárdio (IAM) e procedimentos de revascularização (cirúrgica ou
percutânea). Objetivo: Avaliar a importância da ecocardiografia sob estresse com dipiridamol
(EEDI) na investigação de isquemia miocárdica em mulheres e sua capacidade de predizer
eventos cardíacos combinados (morte de causa cardiovascular, infarto agudo do miocárdio
(IAM), angina instável, necessidade de procedimentos de revascularização miocárdica
cirúrgica ou percutânea) em um seguimento médio de 16 meses. Métodos: Estudo
prospectivo, observacional, de base ambulatorial. Pacientes com suspeita de isquemia
miocárdica foram submetidas ao seguinte protocolo de exame: infusão intravenosa de
dipiridamol de 0,56mg/kg em 4 min, seguido de 4 min de observação. Caso não surgisse
critérios de positividade, uma segunda infusão de 0,28mg/kg em dois minutos, seguido de até
1 mg de atropina era realizada se o exame permanecesse negativo, seguido por 2 min de
observação. O teste era encerrado com a infusão de até 240 mg de aminofilina. Resultados:
Foram avaliadas 147 mulheres. O EEDI foi positivo para isquemia em 14 pacientes (9,5%);
foi negativa em 128 pacientes (87,1%); e foi inconclusiva em cinco pacientes (3,4%).Eventos
cardíacos ocorreram em oito pacientes, sete dos quais tinham o EEDI positivo para isquemia
miocárdica. Os outros 138 não tiveram eventos; desses, 128 apresentavam o EEDI negativo.
A sensibilidade, especificidade, acurácia, valor preditivo positivo e negativo do teste frente
aos eventos foram: 87%, 95%, 94%, 50% e 99%, respectivamente. Sobrevida livre de eventos
para pacientes com EEDI negativo foi 99,2%, comparada com 50% nos que tiveram o EEDI
positivo (p<0,001). A análise univariada identificou resultado do EEDI, eletrocardiograma
(ECG) basal, fração de ejeção do VE, dislipidemia, índice de movimentação parietal do VE de
repouso e no pico do estressse, antecedentes de IAM, de intervenção coronariana percutânea,
de cirurgia de revascularização miocárdica como fatores prognósticos associados com os
desfechos. Somente as variáveis resultado do EEDI e ECG basal permaneceram com uma
associação significativa com o desfecho através da análise multivariada (p<0,001).
Conclusão: O ECG basal e o EEDI positivo foram fatores preditivos independentes para a
ocorrência de desfechos clínicos combinados. O EEDI é um método seguro, factível e eficaz
na estratificação de risco de mulheres com suspeita clínica de isquemia miocárdica. O teste
apresentou excelente valor preditivo negativo, confirmando a sua utilização na avaliação
prognostica neste grupo de pacientes

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1422
Date31 January 2008
CreatorsCelita de Almeida, Maria
ContributorsMarkman Filho, Brivaldo
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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