Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-05T22:07:11Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
TESE Pedro Paulo Bezerra Lira.pdf: 2013453 bytes, checksum: f1967968147f78cf24afc313ad366fc0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-05T22:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
TESE Pedro Paulo Bezerra Lira.pdf: 2013453 bytes, checksum: f1967968147f78cf24afc313ad366fc0 (MD5)
Previous issue date: 2017-02-24 / A característica peculiar humana de imperícia, imaturidade e incompletude biológica ao nascer implica a necessidade de a criança ser cuidada por um coespecífico para sobreviver. Comumente os primeiros educadores/cuidadores pertencem à família e neste grupo desdobram-se as relações vinculares iniciais, com destaque para o apego. Entretanto, creches e instituições de acolhimento também constituem espaços de atenção à infância. No presente trabalho, interessou especialmente a psicologia dos educadores/cuidadores. Objetivou-se analisar, comparativamente, em creche e em instituição de acolhimento, significações dos profissionais sobre cuidado, educação e vínculo com crianças de zero a três anos. Entrevistaram-se individualmente 50 profissionais, sendo 24 do meio educacional e 26 do contexto de acolhimento; todos com, no mínimo, um ano de experiência no trabalho. Após análise qualitativa, os resultados apontaram a instituição de acolhimento como espaço de cuidado e proteção e a creche como espaço de desenvolvimento integral e educação. Os participantes reconheceram a imbricação entre cuidar e educar ou educar e cuidar. Houve grande menção aos cuidados primários nos dois contextos; porém, nas creches, apareceu também a estimulação. Outras especificidades pareceram atreladas a considerações peculiares sobre a criança atendida em cada espaço. Nos dois grupos, verificou-se aproximação entre cuidado profissional e cuidado materno, além de compreensão do vínculo como ligação afetiva natural e necessária ao humano. Sinteticamente, observou-se que relações profissionais de cuidado com grupos de crianças pequenas apresentam importantes semelhanças em creches e instituições de acolhimento e envolvem componentes afetivos que sofrem tentativas mal sucedidas de controle, em menor ou maior grau, por aqueles que cuidam e educam, dependendo das expectativas quanto a impactos emocionais em crianças e adultos. O estudo permite pensar que a proximidade das significações encontradas nos dois contextos coletivos pode instigar o investimento e a busca por uma crescente legitimação e melhoria das condições de desenvolvimento ofertadas às crianças nesses espaços. / The peculiar human characteristic of imperfection, immaturity and biological incompleteness at birth implies the need for the child to be cared for by a co-specific in order to survive. The first educators/caregivers usually belong to the family, and in this group the first biding relationships, especially attachment, unfold. Notwithstanding, daycares and foster institutions also constitute childcare contexts. In the current study, the main interest was the psychology of the educators/caregivers. The goal was to comparatively analyse the meanings of the professionals in daycares and foster institutions about care, education and bond with children between zero and three years of age. Individually, 50 professionals were interviewed with 24 from the educational field and 26 from the foster institutions. All of them had at least one year of work experience. After a qualitative analysis, the results pointed out the foster institutions as a context of care and protection, and the daycare as a context of education and integral development. The participants acknowledged the imbrication between caring and educating or between educating and caring. The primary care was highly mentioned in the the two contexts, however, stimulation was also cited by those in the daycare group. Other specificities seemed to be linked to particular considerations about the child who was attended in each context. In the two groups, it was observed an approximation between professional care and maternal care, as well as an understanding of the bond as a human natural and necessary affective attachment. In summary, the professional relationship of care with small children showed important similarities in daycares and foster institutions. This implies affective components and involve affective components that undergo unsuccessful attempts of control, to a lesser or greater degree, by caregivers and educators, depending on expectations about emotional impacts on children and adults. The study allows to think that the proximity between the meanings found in the the two collective contexts can instigate the search for a growing legitimation and improvement of the developmental conditions offered to the children in these environments.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25024 |
Date | 24 February 2017 |
Creators | LIRA, Pedro Paulo Bezerra de |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/8994019269268058, PEDROSA, Maria Isabel Patrício de Carvalho |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Psicologia, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0025 seconds