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Aneurisma do segmento oftálmico da artéria carótida interna: características clínicas, angiográficas e resultados do tratamento endovascular

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Previous issue date: 2010 / Na primeira década do século XXI, as novas modalidades de
tratamento endosacular vem substancialmente revolucionando a terapêutica dos
aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna. Com o acelerado progresso
obtido tanto na tecnologia dos materiais como nas técnicas endovasculares, o
tratamento dos aneurismas intracranianos deixou de ser preferencialmente; uma
área reservada à microcirurgia. A terapia endovascular parece ser cada vez mais
segura e eficaz permitindo, entre outras vantagens, que os pacientes tenham acesso
a um tratamento menos invasivo e com menor índice de complicações. Objetivo:
Analisar retrospectivamente os resultados clínicos e angiográficos dos casos de
aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna tratados por via
endovascular em um centro de referência, a Fundação Adolphe de Rothschild em
Paris, França, durante um período de nove anos consecutivos. Casuística e
métodos: A população do estudo incluiu 178 aneurismas do segmento oftálmico da
artéria carótida interna, sendo três não-saculares que foram excluídos da análise
final, sendo 31 aneurismas rotos (22,9%) que foram detectados em 138 pacientes
consecutivos. Resultados: Dentre esses, 62 pacientes (45,9%) tinham aneurismas
múltiplos e 23 pacientes (17%) apresentavam aneurismas em espelho. Foram
avaliados os dados demográficos e clínico-angiográficos. Também foram
comparados os subgrupos de pacientes com aneurismas saculares que tiveram
hemorragia subaracnóidea com os que não tiveram. A angioarquitetura do sifão
carotídeo e dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna foram
analisados mediante revisão dos estudos angiográficos convencionais e das
reconstruções tridimensionais. Além disso, foi feita a análise da permeabilidade da
artéria oftálmica, antes e após o tratamento endovascular. Os aneurismas foram
reagrupados em cinco categorias de acordo com a localização em relação ao
segmento oftálmico: 107 (61.5%) eram do tipo A ou os verdadeiros da artéria
oftálmica; 30 (17,2%) eram do tipo B , 18 (10.3%) foram identificados como tipo
C , 10 (5,7%) eram do tipo D ou variantes hipofisiária superior; finalmente
nove foram considerados aneurismas do tipo E ou transicional (5,2%). Cerca de
53 % dos aneurismas tinham colo largo (>4mm). De acordo com o tipo de sifão
carotídeo, as formas em C e V foram predominantes. Elas foram encontradas
em 50 pacientes, enquanto em 48 pacientes (27,6%) foi encontrado o subtipo dupla
curva. No total, um grupo de 163 aneurismas foram tratados por via endovascular,
sendo três casos com oclusão por balão do vaso parente; e em 160 casos com coils
ou stents expansíveis com balão, auto-expansíveis ou flow-diverters. Conclusões:
Os aneurismas foram excluídos totalmente em 93% dos casos. No seguimento, 18
pacientes foram reoperados (11%), a taxa de complicações foi de 12,8%. O tempo
médio de acompanhamento após a intervenção foi de três anos por angiografia
convencional, realizada cada seis meses; e cinco anos com ressonância magnética.
Observou-se uma taxa de mortalidade de aproximadamente 3% entre os aneurismas
tratados

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8199
Date31 January 2010
CreatorsAMUROSI, Patrícia Bozzetto
ContributorsVALENÇA, Marcelo Moraes
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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