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Elevação da razão entre picos de velocidade no estudo doppler da artéria oftálmica de pacientes com pré-eclampsia

Stein, Nina Rodrigues January 2009 (has links)
Pré-eclampsia é uma das mais importantes causas de mortalidade materna. Há muito tempo, pesquisadores tentam desenvolver um teste de detecção precoce para tentar evitar suas complicações e seguir mais próximo os casos graves. A razão entre os picos de velocidade mesodiastólica e sistólica é um parâmetro de estudo Doppler ainda não muito estudado na pré-eclampsia. O objetivo desta pesquisa é comparar a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica em pacientes com pré-eclampsia e gestantes normais. Este estudo tem delineamento caso-controle, e foram incluídos 16 pacientes em cada grupo para se obter uma diferença estatística significativa de 1,2 vezes um desvio padrão. Além da razão dos picos de velocidade e da análise das medidas dos próprios picos mesodiastólico e sistólico isolados, foram estudados outros parâmetros Doppler como índice de resistência, índice de pulsatilidade e pico de velocidade diastólica. Foi constatado que a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica e o pico de velocidade mesodiastólica observado isoladamente, foram significativamente maiores, e o índice de resistência e índice de pulsatilidade foram menores no grupo de pacientes com pré-eclampsia. A média e desvio-padrão da razão dos picos no olho direito foi de 0,842±0,135 e no olho esquerdo 0,827±0,151 nas pacientes com pré-eclampsia, e 0,567±0,127 no olho direito e 0,581±0,097 no olho esquerdo nas gestantes normais. Não foi observada diferença significativa nas medidas realizadas no olho direito e esquerdo. Correlação positiva estatisticamente significativa só foi observada entre a razão entre picos de velocidade e a pressão arterial. A curva ROC observada na razão entre picos obtida nesta pequena amostra é promissora, apresentando área de 0,93. O ponto de corte da razão entre picos pode ser estimado em 0,72 com sensibilidade de 81% e especificidade de 93% para esta amostra de pacientes. Os dados obtidos sugerem que a razão entre picos de velocidade deverá ser testada para se estabelecer seu futuro uso no controle de complicações e seguimento dos casos de pré-eclampsia, podendo até mesmo, eventualmente, se estabelecer alguma rotina de avaliação de prognóstico. Estudos com populações de menor tempo de gestação poderão demonstrar se este teste é sensível o suficiente para detectar precocemente os casos de pré-eclampsia. O uso de medicações antihipertensivas poderia ter seu efeito no sistema nervoso central melhor elucidado caso mais estudos sobre o Doppler da artéria oftálmica fosse realizado com populações de gestantes em uso deste tipo de drogas. Além disso, este teste poderá ser explorado para se aumentar o conhecimento da fisiopatologia da pré-eclampsia, já que os resultados obtidos demonstram a ocorrência de vasodilatação no território da artéria oftálmica e, tendo em vista que este vaso é o primeiro ramo da artéria carótida interna, muito provavelmente também o é no sistema nervoso central.
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Valor Preditor da Dopplervelocimetria da Artéria Oftálmica em Relação ao Desenvolvimento de Pré-eclâmpsia

Matias, Denise Silva 13 February 2014 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-10T00:27:36Z No. of bitstreams: 1 Denise Silva Matias.pdf: 1477452 bytes, checksum: a1d1e3a7baddaa42bd187f0881bfd705 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T00:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Denise Silva Matias.pdf: 1477452 bytes, checksum: a1d1e3a7baddaa42bd187f0881bfd705 (MD5) Previous issue date: 2014-02-13 / A pré-eclâmpsia permanece como uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal em todo o mundo. Predizer acuradamente mulheres que estão em risco de desenvolver pré-eclâmpsia é de fundamental importância na prática clínica, mas poucos testes têm se mostrado úteis na investigação pré-natal. A Dopplervelocimetria da artéria oftálmica (AO) poderia ser implementada na prática clínica como um adjuvante na predição da pré-eclâmpsia, entretanto o seu valor preditor ainda não foi testado em estudos controlados. Objetivos: 1- Testar a hipótese de que a Dopplervelocimetria da artéria oftálmica materna prediz o desenvolvimento de pré-eclâmpsia de forma independente de preditores clínicos; 2- Descrever o valor prognóstico incremental da Dopplervelocimetria da artéria oftálmica em relação a um modelo de predição clínica; 3- Descrever os valores dos parâmetros Dopplervelocimétricos da artéria oftálmica de gestantes com fatores de risco para o desenvolvimento de pré-eclâmpsia, no segundo trimestre, comparando-os com valores de referência descritos para gestantes normais; 4- Avaliar a influência da idade gestacional sobre os parâmetros Doppler. Métodos: Coorte prospectiva envolvendo 347 mulheres entre 20 e 28 semanas de gestação, média de idade de 25 ± 9,3 anos, com pelo menos um fator de risco para pré-eclâmpsia, oriundas do ambulatório de pré-natal do Instituto de Perinatologia da Bahia. Foram mensurados sete parâmetros Doppler da artéria oftálmica, comparados com valores de referência previamente descritos para gestantes normais e avaliados quanto ao valor prognóstico em relação ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia: pico de velocidade sistólica e mesodiastólica (PVS, PVMD), velocidade média e diastólica final (VM, VDF), índices de resistência e pulsatilidade (IR, IP) e razão entre os picos de velocidade (RPV). Resultados: A incidência de pré-eclâmpsia na amostra estudada foi de 12%, correspondendo a 40 casos.Cinco dos sete parâmetros avaliados apresentaram valores estatisticamente diferentes quando comparadas mulheres com e sem pré-eclâmpsia: PVS, VDF, VM, PVMD e RPV. Quando colocados conjuntamente em modelo multivariado, apenas PVMD apresentou predição independente. A capacidade discriminatória deste parâmetro na predição de pré-eclâmpsia foi moderada, com estatística-C de 0,73 (IC de 95%, 0.66-0.81). O melhor ponto de corte foi PVMD> 22,11 cm/s, com sensibilidade de 70% e especificidade de 75%. A inclusão deste parâmetro Doppler em modelo multivariado contendo marcadores clínicos promoveu incremento da capacidade discriminatória do modelo, com aumento da estatística-C de 0,72 para 0,78 (P= 0,03). Em relação ao objetivo 3, sendo este um estudo preliminar, o tamanho amostral foi constituído de 274 gestantes. Os valores dos parâmetros Dopplervelocimétricos da artéria oftálmica da população estudada foram significativamente mais elevados do que os valores de referência. Não há influência da idade gestacional sobre os parâmetros Doppler no segundo trimestre. Conclusões: Em gestantes com fatores de risco para pré-eclâmpsia no segundo trimestre, os valores dos parâmetros Doppler são significativamente maiores que os de pacientes com gestação de evolução normal. Estes parâmetros não variam com a evolução da gestação. A elevação do PVMD da artéria oftálmica no segundo trimestre da gestação é um preditor independente de pré-eclâmpsia e incrementa a capacidade discriminatória em predizer pré-eclâmpsia, quando associado a marcadores clínicos.
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Elevação da razão entre picos de velocidade no estudo doppler da artéria oftálmica de pacientes com pré-eclampsia

Stein, Nina Rodrigues January 2009 (has links)
Pré-eclampsia é uma das mais importantes causas de mortalidade materna. Há muito tempo, pesquisadores tentam desenvolver um teste de detecção precoce para tentar evitar suas complicações e seguir mais próximo os casos graves. A razão entre os picos de velocidade mesodiastólica e sistólica é um parâmetro de estudo Doppler ainda não muito estudado na pré-eclampsia. O objetivo desta pesquisa é comparar a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica em pacientes com pré-eclampsia e gestantes normais. Este estudo tem delineamento caso-controle, e foram incluídos 16 pacientes em cada grupo para se obter uma diferença estatística significativa de 1,2 vezes um desvio padrão. Além da razão dos picos de velocidade e da análise das medidas dos próprios picos mesodiastólico e sistólico isolados, foram estudados outros parâmetros Doppler como índice de resistência, índice de pulsatilidade e pico de velocidade diastólica. Foi constatado que a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica e o pico de velocidade mesodiastólica observado isoladamente, foram significativamente maiores, e o índice de resistência e índice de pulsatilidade foram menores no grupo de pacientes com pré-eclampsia. A média e desvio-padrão da razão dos picos no olho direito foi de 0,842±0,135 e no olho esquerdo 0,827±0,151 nas pacientes com pré-eclampsia, e 0,567±0,127 no olho direito e 0,581±0,097 no olho esquerdo nas gestantes normais. Não foi observada diferença significativa nas medidas realizadas no olho direito e esquerdo. Correlação positiva estatisticamente significativa só foi observada entre a razão entre picos de velocidade e a pressão arterial. A curva ROC observada na razão entre picos obtida nesta pequena amostra é promissora, apresentando área de 0,93. O ponto de corte da razão entre picos pode ser estimado em 0,72 com sensibilidade de 81% e especificidade de 93% para esta amostra de pacientes. Os dados obtidos sugerem que a razão entre picos de velocidade deverá ser testada para se estabelecer seu futuro uso no controle de complicações e seguimento dos casos de pré-eclampsia, podendo até mesmo, eventualmente, se estabelecer alguma rotina de avaliação de prognóstico. Estudos com populações de menor tempo de gestação poderão demonstrar se este teste é sensível o suficiente para detectar precocemente os casos de pré-eclampsia. O uso de medicações antihipertensivas poderia ter seu efeito no sistema nervoso central melhor elucidado caso mais estudos sobre o Doppler da artéria oftálmica fosse realizado com populações de gestantes em uso deste tipo de drogas. Além disso, este teste poderá ser explorado para se aumentar o conhecimento da fisiopatologia da pré-eclampsia, já que os resultados obtidos demonstram a ocorrência de vasodilatação no território da artéria oftálmica e, tendo em vista que este vaso é o primeiro ramo da artéria carótida interna, muito provavelmente também o é no sistema nervoso central.
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Elevação da razão entre picos de velocidade no estudo doppler da artéria oftálmica de pacientes com pré-eclampsia

Stein, Nina Rodrigues January 2009 (has links)
Pré-eclampsia é uma das mais importantes causas de mortalidade materna. Há muito tempo, pesquisadores tentam desenvolver um teste de detecção precoce para tentar evitar suas complicações e seguir mais próximo os casos graves. A razão entre os picos de velocidade mesodiastólica e sistólica é um parâmetro de estudo Doppler ainda não muito estudado na pré-eclampsia. O objetivo desta pesquisa é comparar a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica em pacientes com pré-eclampsia e gestantes normais. Este estudo tem delineamento caso-controle, e foram incluídos 16 pacientes em cada grupo para se obter uma diferença estatística significativa de 1,2 vezes um desvio padrão. Além da razão dos picos de velocidade e da análise das medidas dos próprios picos mesodiastólico e sistólico isolados, foram estudados outros parâmetros Doppler como índice de resistência, índice de pulsatilidade e pico de velocidade diastólica. Foi constatado que a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica e o pico de velocidade mesodiastólica observado isoladamente, foram significativamente maiores, e o índice de resistência e índice de pulsatilidade foram menores no grupo de pacientes com pré-eclampsia. A média e desvio-padrão da razão dos picos no olho direito foi de 0,842±0,135 e no olho esquerdo 0,827±0,151 nas pacientes com pré-eclampsia, e 0,567±0,127 no olho direito e 0,581±0,097 no olho esquerdo nas gestantes normais. Não foi observada diferença significativa nas medidas realizadas no olho direito e esquerdo. Correlação positiva estatisticamente significativa só foi observada entre a razão entre picos de velocidade e a pressão arterial. A curva ROC observada na razão entre picos obtida nesta pequena amostra é promissora, apresentando área de 0,93. O ponto de corte da razão entre picos pode ser estimado em 0,72 com sensibilidade de 81% e especificidade de 93% para esta amostra de pacientes. Os dados obtidos sugerem que a razão entre picos de velocidade deverá ser testada para se estabelecer seu futuro uso no controle de complicações e seguimento dos casos de pré-eclampsia, podendo até mesmo, eventualmente, se estabelecer alguma rotina de avaliação de prognóstico. Estudos com populações de menor tempo de gestação poderão demonstrar se este teste é sensível o suficiente para detectar precocemente os casos de pré-eclampsia. O uso de medicações antihipertensivas poderia ter seu efeito no sistema nervoso central melhor elucidado caso mais estudos sobre o Doppler da artéria oftálmica fosse realizado com populações de gestantes em uso deste tipo de drogas. Além disso, este teste poderá ser explorado para se aumentar o conhecimento da fisiopatologia da pré-eclampsia, já que os resultados obtidos demonstram a ocorrência de vasodilatação no território da artéria oftálmica e, tendo em vista que este vaso é o primeiro ramo da artéria carótida interna, muito provavelmente também o é no sistema nervoso central.
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Aneurisma do segmento oftálmico da artéria carótida interna: características clínicas, angiográficas e resultados do tratamento endovascular

AMUROSI, Patrícia Bozzetto 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2817_1.pdf: 900600 bytes, checksum: ce984e561cdb74ff0c962d3edca1577c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Na primeira década do século XXI, as novas modalidades de tratamento endosacular vem substancialmente revolucionando a terapêutica dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna. Com o acelerado progresso obtido tanto na tecnologia dos materiais como nas técnicas endovasculares, o tratamento dos aneurismas intracranianos deixou de ser preferencialmente; uma área reservada à microcirurgia. A terapia endovascular parece ser cada vez mais segura e eficaz permitindo, entre outras vantagens, que os pacientes tenham acesso a um tratamento menos invasivo e com menor índice de complicações. Objetivo: Analisar retrospectivamente os resultados clínicos e angiográficos dos casos de aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna tratados por via endovascular em um centro de referência, a Fundação Adolphe de Rothschild em Paris, França, durante um período de nove anos consecutivos. Casuística e métodos: A população do estudo incluiu 178 aneurismas do segmento oftálmico da artéria carótida interna, sendo três não-saculares que foram excluídos da análise final, sendo 31 aneurismas rotos (22,9%) que foram detectados em 138 pacientes consecutivos. Resultados: Dentre esses, 62 pacientes (45,9%) tinham aneurismas múltiplos e 23 pacientes (17%) apresentavam aneurismas em espelho. Foram avaliados os dados demográficos e clínico-angiográficos. Também foram comparados os subgrupos de pacientes com aneurismas saculares que tiveram hemorragia subaracnóidea com os que não tiveram. A angioarquitetura do sifão carotídeo e dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna foram analisados mediante revisão dos estudos angiográficos convencionais e das reconstruções tridimensionais. Além disso, foi feita a análise da permeabilidade da artéria oftálmica, antes e após o tratamento endovascular. Os aneurismas foram reagrupados em cinco categorias de acordo com a localização em relação ao segmento oftálmico: 107 (61.5%) eram do tipo A ou os verdadeiros da artéria oftálmica; 30 (17,2%) eram do tipo B , 18 (10.3%) foram identificados como tipo C , 10 (5,7%) eram do tipo D ou variantes hipofisiária superior; finalmente nove foram considerados aneurismas do tipo E ou transicional (5,2%). Cerca de 53 % dos aneurismas tinham colo largo (>4mm). De acordo com o tipo de sifão carotídeo, as formas em C e V foram predominantes. Elas foram encontradas em 50 pacientes, enquanto em 48 pacientes (27,6%) foi encontrado o subtipo dupla curva. No total, um grupo de 163 aneurismas foram tratados por via endovascular, sendo três casos com oclusão por balão do vaso parente; e em 160 casos com coils ou stents expansíveis com balão, auto-expansíveis ou flow-diverters. Conclusões: Os aneurismas foram excluídos totalmente em 93% dos casos. No seguimento, 18 pacientes foram reoperados (11%), a taxa de complicações foi de 12,8%. O tempo médio de acompanhamento após a intervenção foi de três anos por angiografia convencional, realizada cada seis meses; e cinco anos com ressonância magnética. Observou-se uma taxa de mortalidade de aproximadamente 3% entre os aneurismas tratados
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Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
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Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
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Dopplervelocimetria da Artéria Oftálmica em Gestantes Portadoras de Lúpus Eritematoso Sistêmico Sem Atividade de Doença Renal

Freitas, Márcia Aires Rodrigues de 18 June 2009 (has links)
Purpose: To analyze the patterns of dopplervelocimetry of the ophthalmic artery in pregnant and no-pregnant patients with systemic lupus erythematosus (SLE) without renal disorder flares, and to compare the Doppler indexes of normal pregnant women. Methods: an observational study was carried out through Doppler indexes evaluation of the ophthalmic artery of 20 normal pregnant women, 10 pregnant women with SLE, and 17 non-pregnant women with SLE. The variables analyzed were: pusatility and resitance indexes (PI, RI), peaks systolic velocity, and the enddiastolic flow velocity (PSV, EDV) and peak ratio (PR). For the comparison of the Doppler indices the test of variance (ANOVA) and the post-analysis test of Tukey were used. The Pearson linear correlation analysis was performed to study the values changes at the time of the disease. The level of significance determined in the study was 5%. Result: there were no significant differences between the two SLE groups, concerning the Doppler values, except for PSV (p=0,026). Nevertheless, the means of RI, PI, EDV and PR of the ophthalmic arteries were compared, between the groups of normal pregnant women and pregnant women with SLE, significant differences were observed (p=0,01; p=0,02; p=0,05; p=0,04) The RI and PI, in both groups of women with ESL, were lower them the indexes of normal pregnants. But PR and EDF were higher in women with ESL whem compared with normal pregnants. There were no signiticant correlation between time of lupus and Doppler indexes PI, RI, SVF, EDV, PR, for pregnant groups (r=0,509, r=0,462;r=0,738;r=0,422) and non-pregnants (r=0,840; r=0,005; r=0,063; r=0,284; r=0,323). Conclusions: There was ophthalmic artery impedance flow reduction in both groups of patients with SLE compared to normal pregnants. Concerning the Doppler variables of the ophthalmic arteries, there were no significant differences between the groups of pregnant and non-pregnant women with SLE. No association of time of disease and ophthalmic artery Doppler indexes , in both pregnants groups, was found. / Objetivo: Analisar os padrões dopplervelocimétricos da artéria oftálmica em gestantes portadoras de LES, sem doença renal em atividade, em relação às mulheres não-grávidas com LES sem atividade de doença renal e grávidas normais. Determinar a associação entre o tempo de evolução do LES e os padrões dopplervelocimétricos da artéria oftálmica de mulheres gestantes e não-grávidas portadoras de LES sem atividade de doença renal. Métodos: Estudo observacional que analisou o padrão Doppler da artéria oftálmica de 20 grávidas normais, 10 gestantes com LES e 17 mulheres não-grávidas com LES. As variáveis analisadas foram os índices de pulsatilidade e resistência (IP, IR), os picos de velocidade sistólico e diastólica (PVS, PVD) e a razão entre picos de velocidade (RPV). Para comparação dos índices Doppler utilizou-se o teste de variância (ANOVA) e prova pós-análise de Tukey. Para avaliar a correlação entre o tempo de evolução de LES no grupo de gestantes e não-grávidas com as variáveis dopplervelocimétricos da artéria oftálmica utilizou-se o Coeficiente de Correlação Linear de Pearson. Adotouse o intervalo de confiança de 95% (p< 0,05) para os testes estatísticos. Resultados: Não houve diferenças significativas entre as médias dos índices Doppler entre os dois grupos de pacientes com LES, exceto pelo PVS (p=0,026). Porém quando comparadas às médias do IR, IP, VDF e RPV das artérias oftálmicas entre os grupos de grávidas normais e gestantes com LES observou-se diferenças significativas (p=0,010; p=0,019; p=0,050; p=0,044, respectivamente). Os índices IR e IP, nos dois grupos de mulheres com LES, demonstraram valores inferiores aos encontrados no grupo de grávidas normais. Já a RPV e VDF, nos dois grupos de mulheres com LES, apresentaram valores superiores aos encontrados no grupo de grávidas normais. Não houve correlação significativa entre o tempo de evolução do LES e as variáveis dopplervelocimétricas IP, IR, PVS, VDF, RPV para o grupo de grávidas (r=0,509, r=0,462; r=0,738; r=0,578; r=0,422) e para o grupo de nãográvidas (r=0,840; r=0,005, r=0,063; r=0,284; r=0,323, respectivamente) Conclusões: Houve queda da impedância vascular da artéria oftálmica nos dois grupos de pacientes com LES em relação às gestantes normais. Não houve diferença estatística significativa entre os índices Doppler da artéria oftálmica nos grupos de gestantes com LES e não-grávidas com LES. Não houve associação entre o tempo de doença e os índices Doppler nos dois grupos de pacientes avaliadas. / Mestre em Ciências da Saúde
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Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
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Pressão arterial média e o fluxo sangüíneo da artéria oftálmica externa em gatos (Felis catus Linnaeus, 1758) / Arterial pressure and blood flow in the external ophthalmic artery in cats (Felis catus, Linnaeus, 1758)

Gonçalves, Gentil Ferreira 21 February 2005 (has links)
Veterinary medicine is benefitted by technological advances in diagnostic area by the spreading of scientific knowlagement. In order that new technologies may be used, information about normal standards for each type of examination is necessary, so that they may be used routinely and adequately prescribed for each patient. The Doppler ultrasound is beginning to be used in veterinary medicine for diverse purposes. The objectives of this study were to verify the Doppler ultrasound flow of the external ophthalmic artery in mixed breed cats anesthetized with tiletamine and zolazepam, and to correlate the average mean arterial pressure (MAP) surveyed by direct method in the same animals. There were used 20 mixed breed cats, both male and female, with body mass between 2 and 4 kilograms, proceeding from the Sociedade de Auxílio aos Animais de Umuarama - PR (SAAU). The animals received intra-muscular anesthesia with tiletamine and zolazepam (6,0 mg/kg). The femoral artery was assepticale cannulated and a manometer connected to an air column was connected to the catheter. The MAP was surveyed before and every 15 minutes until the end of the ultrasound examination. The flow of the external ophthalmic artery was measured through the ultrasond equipment Toshiba Powervision ATLHDI 3500, with an echo-doppler and a sectorial transducer of 6.0 MHz, directly applied to the cornea. Each eye had the artery flow surveyed by the equipment s own device, 3 samples being taken. The vascular resistance index was calculated based on the mean values of systolic and diastolic flow of each vasses. The values were tabulated and Student t test was applied to verify differences between the averages. Test of logistic regression was applied to the values of the MAP and the means of the artery flow to verify the correlation between the surveyed values. An average value for the MAP of 144.9 ± 26.68 mmHg and a flow of 14.28 ± 41.3 cm/sec for the external ophthalmic artery in the right eye in systole, 23.95 ± 11.46 cm/sec in diastole and 42.75 ± 12.64 cm/sec in the left eye in systole, 25.45 ± 9.61 cm/sec in diastole, were verified, there being no significant difference between the eyes. Correlation was not evidenced between the values of the MAP and the blood flow in the ophthalmic artery in both the eyes. The calculated index of vascular resistance was of 0.4175 ± 0.0774 for the external ophthalmic artery in the right eye and 0,4015 ± 0.0719 for the left eye, without any significant difference between the eyes. The results point to an intrinsic mechanism of flow control, controlled by local factors in the external ophthalmic artery. The values of the resistance index denote a low flow artery. Concluding, this study revealed the reference values, above cited, for the MAP and the blood flow in the external ophthalmic artery in mixed breed cats, anesthetized with tiletamine and zolazepam, and the information that there is no correlation between these values. / A medicina veterinária vem se beneficiando dos avanços tecnológicos dos meios diagnósticos em medicina, e da facilitação da divulgação da ciência. Para que novas tecnologias sejam utilizadas são necessárias informações acerca dos padrões normais para cada tipo de exame, para que se possa utilizá-lo na rotina e destiná-lo adequadamente para cada paciente. A fluxometria ultra-sonográfica está começando a ser utilizada em medicina veterinária com propósitos e fins diversos. Para destiná-la a um fim específico, o presente trabalho teve por objetivos verificar a fluxometria ultra-sonográfica da artéria oftálmica externa em gatos sem raça definida e anestesiados com tiletamina e zolazepam, e correlacioná-la à pressão arterial média aferida por método direto. Para tanto foram utilizados 20 gatos sem raça definida, entre machos e fêmeas, com massa corpórea entre 2 e 4 quilogramas, hígidos, provenientes da Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama - PR (SAAU). Os animais receberam anestesia intramuscular com tiletamina e zolazepam na dose de 6,0 mg/kg. A artéria femoral foi canulada de forma asséptica e um manômetro acoplado a uma coluna de ar foi conectada ao cateter, a PAM foi aferida antes e a cada 15 minutos até o término do exame ultra-sonográfico. A fluxometria da artéria oftálmica externa foi obtida através do equipamento de ultra-sonografia Toshiba Powervision ATL-HDI 3500, dotado de eco-doppler, com transdutor setorial de 6,0 MHz, aplicado diretamente sobre a córnea. Cada olho teve o fluxo de sua artéria aferido pelo programa do próprio aparelho, sendo tomadas 3 amostras. O índice de resistência vascular foi calculado com base nos valores do fluxo sistólico e diastólico médio de cada vaso. Os valores foram tabulados e teste t de Student foi aplicado para verificação de diferenças entre as médias. Teste de regressão logística foi aplicado aos valores da PAM e aos do fluxo em cada artéria, para verificar a existência de correlação entre os valores aferidos. Obteve-se um valor médio para a PAM de 144,9 ± 26,68 mmHg e uma velocidade de fluxo de 41,3 ± 14,28 cm/seg para a artéria oftálmica externa no olho direito em sístole, 23,95 ± 11,46 cm/seg em diástole e 42,75 ± 12,64 cm/seg no olho esquerdo em sístole, 25,45 ± 9,61 cm/seg em diástole, não existindo diferença significativa entre os olhos. Não foi constatada correlação entre os valores da PAM e o fluxo sangüíneo na artéria oftálmica em nenhum dos olhos. O índice de resistência vascular calculado foi de 0,4175 para a artéria oftálmica externa no olho direito e 0,4015 para a do olho esquerdo, sem diferença significativa entre os olhos. Os resultados apontam para um mecanismo intrínseco de controle do fluxo, controlado por fatores locais na artéria oftálmica externa. Os valores do índice de resistência denotam uma artéria de baixo fluxo. Como conclusão têm-se os valores de referência acima citados para a PAM e para o fluxo sangüíneo na artéria oftálmica externa em gatos sem raça definida anestesiados com tiletamina e zolazepam, e a informação de que não existe correlação entre esses valores.

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