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Avaliação anatômica da circulação dos seios venosos cranianos em 100 angiografias cerebraisKITAMURA, Matheus Augusto Pinto 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / Introdução: O entendimento da anatomia dos seios venosos durais cranianos é fundamental
na neurocirurgia e neurologia, incluindo prevenção de complicações.
Objetivo: O objetivo do estudo foi realizar uma análise angiográfica dos seios venosos durais
cranianos, ressaltando características morfológicas e associações angiográficas, com ênfase na
dominância dos seios durais.
Métodos: Foram obtidos 100 exames de angiografia cerebral em centros de referência. Os
dados foram analisados de forma descritiva e através de testes de associação. O nível de
significância considerado foi 5% (p=0,05).
Resultados: A média de idade foi 56,3 anos (22 a 89 anos). A distribuição de sexo foi 62%
feminino e 38% masculino. O motivo mais frequente do exame foi suspeita de aneurisma
cerebral (38%). O seio transverso (ST) teve medição média de 6,4 mm à direita e 5,4 mm à
esquerda. O seio sigmóide (SS) teve medição média de 6,5 mm à direita e 5,3 mm à esquerda.
A Veia Jugular Interna (VJI) teve medição média de 9,1 mm à direita e 7,4 mm à esquerda. O
ST teve dominância à direita em 36% dos casos, à esquerda em 14% e foi simétrico em 50%.
O SS teve dominância à direita em 35% dos casos, à esquerda em 15% e foi simétrico em
50% dos casos. A VJI teve dominância à direita em 33% dos casos, à esquerda em 11% e foi
simétrica em 56%. A divisão do Seio Sagital Superior (SSS) foi parassagital direita em 34%
dos casos, parassagital esquerda em 12% dos casos e sagital em 54% dos casos. Não houve
significância estatística na relação entre idade ou sexo e dominância de seio venoso dural. A
presença de divisão do SSS parassagital direita foi associado com dominância à direita do ST,
SS, e VJI, com riscos relativos igual a 6,79 (p<0,0001), 3,72 (p<0,0001) e 5,18 (p<0,0001),
respectivamente. A presença de divisão do SSS parassagital esquerda foi associado com
dominância à esquerda do ST, SS e VJI, com riscos relativos igual a 9,79 (p<0,0001), 5,39
(p=0,0014) e 4,19 (p=0,0255), respectivamente. O bulbo da VJI foi simétrico em 70% dos
casos e assimétrico em 30%. O Seio Occipital Marginal foi presente em 18% dos casos. A
Veia Mastoidea direita esteve presente em 29% e a veia mastoidea esquerda em 22%. O Plexo
Venoso Suboccipital foi presente em 58%.
Conclusão: Existe padrão de dominância dos seios durais cranianos encontrados neste estudo,
compatíveis com parte da literatura. Dados epidemiológicos, como idade e sexo, não
influenciaram neste padrão. Certos achados angiográficos, como a divisão do seio sagital
superior, apresentaram associação com o padrão de dominância dos principais seios venosos
durais cranianos.
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Análise de fatores da angioarquitetura presentes em malformações arteriovenosas cerebrais associados a manifestação clínica inicial hemorrágicaStefani, Marco Antonio January 2001 (has links)
Objeto: As relações entre características das malformações arteriovenosas cerebrais (MAV) como o tamanho, localização e a angioarquitetura com o risco subseqüente de hemorragia podem ser úteis para previsão do comportamento das MAV e podem guiar estratégias de tratamento. Métodos: Nós analisamos prospectivamente 390 pacientes com MAV cerebrais no Grupo de Estudo de Malformações Vasculares cerebrais da Universidade de Toronto. A localização, o tamanho, detalhes da angioarquitetura, suprimento sangüíneo e a forma de apresentação clínica foram anotados no início do seguimento. Quarenta e seis pacientes tiveram sangramento devido à MAV em um seguimento de 1205 paciente/anos (média de 3,1 anos/paciente). Na análise ajustada para as múltiplas características da MAV, malformações grandes sangraram mais freqüentemente que lesões pequenas (OR=2,5; 95%CI=1,41 a 4,35; p<0.0001) e MAV profundas tiveram mais sangramentos no seguimento que as superficiais (OR=5,56; 95%CI=2,63 a 12,5; p<0.0001) . Conclusões: As MAV profundas e as grandes foram significativamente mais predispostas a eventos hemorrágicos no seguimento.
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Análise de fatores da angioarquitetura presentes em malformações arteriovenosas cerebrais associados a manifestação clínica inicial hemorrágicaStefani, Marco Antonio January 2001 (has links)
Objeto: As relações entre características das malformações arteriovenosas cerebrais (MAV) como o tamanho, localização e a angioarquitetura com o risco subseqüente de hemorragia podem ser úteis para previsão do comportamento das MAV e podem guiar estratégias de tratamento. Métodos: Nós analisamos prospectivamente 390 pacientes com MAV cerebrais no Grupo de Estudo de Malformações Vasculares cerebrais da Universidade de Toronto. A localização, o tamanho, detalhes da angioarquitetura, suprimento sangüíneo e a forma de apresentação clínica foram anotados no início do seguimento. Quarenta e seis pacientes tiveram sangramento devido à MAV em um seguimento de 1205 paciente/anos (média de 3,1 anos/paciente). Na análise ajustada para as múltiplas características da MAV, malformações grandes sangraram mais freqüentemente que lesões pequenas (OR=2,5; 95%CI=1,41 a 4,35; p<0.0001) e MAV profundas tiveram mais sangramentos no seguimento que as superficiais (OR=5,56; 95%CI=2,63 a 12,5; p<0.0001) . Conclusões: As MAV profundas e as grandes foram significativamente mais predispostas a eventos hemorrágicos no seguimento.
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Análise de fatores da angioarquitetura presentes em malformações arteriovenosas cerebrais associados a manifestação clínica inicial hemorrágicaStefani, Marco Antonio January 2001 (has links)
Objeto: As relações entre características das malformações arteriovenosas cerebrais (MAV) como o tamanho, localização e a angioarquitetura com o risco subseqüente de hemorragia podem ser úteis para previsão do comportamento das MAV e podem guiar estratégias de tratamento. Métodos: Nós analisamos prospectivamente 390 pacientes com MAV cerebrais no Grupo de Estudo de Malformações Vasculares cerebrais da Universidade de Toronto. A localização, o tamanho, detalhes da angioarquitetura, suprimento sangüíneo e a forma de apresentação clínica foram anotados no início do seguimento. Quarenta e seis pacientes tiveram sangramento devido à MAV em um seguimento de 1205 paciente/anos (média de 3,1 anos/paciente). Na análise ajustada para as múltiplas características da MAV, malformações grandes sangraram mais freqüentemente que lesões pequenas (OR=2,5; 95%CI=1,41 a 4,35; p<0.0001) e MAV profundas tiveram mais sangramentos no seguimento que as superficiais (OR=5,56; 95%CI=2,63 a 12,5; p<0.0001) . Conclusões: As MAV profundas e as grandes foram significativamente mais predispostas a eventos hemorrágicos no seguimento.
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Avaliação anatômica da circulação venosa pial em 80 angiografias cerebrais em humanosCOSTA, Leonardo Ferraz 13 June 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T13:53:31Z
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Previous issue date: 2014-06-13 / O conhecimento dos vasos sanguíneos encefálicos é de grande importância para o tratamento de diversas doenças neurológicas. A angiografia cerebral é um exame dinâmico, possibilitando a avaliação da irrigação arterial, além de fornecer informações sobre o fluxo venoso de drenagem sanguínea do encéfalo. Objetivo: Descrever as características da circulação venosa pial em pacientes que foram submetidos à angiografia cerebral no período de janeiro de 2012 até agosto de 2012, em dois centros de referência em neurorradiologia. Métodos: Foram analisados retrospectivamente dados de 80 exames de angiografia cerebral. Onze dos exames foram eliminados de acordo com os critérios de exclusão. Os 69 restantes (138 hemisférios cerebrais) foram examinados por dois neurocirurgiões e analisados de forma descritiva e através de testes de associação. O nível de significância considerado foi 5% (p=0,05). Resultados: A idade dos pacientes variou de 26 a 89 anos, com média de 53,68 anos. Quanto ao sexo 57% dos pacientes eram mulheres. O padrão de drenagem da convexidade cerebral foi predominantemente pela veia sylviana superficial (VSS) em 42,75% dos casos, pela veia de Labbé (VL) em 13,76%, pela veia de Trolard (VT) em 7,97%, por veias corticais em 6,52% e houve co-dominância nos 28,98% restantes (20,28% VSS e cortical; 3,62% VSS e VT; 2,17% VSS e VL; 1,44% VL e VT; 1,44% VSS e VT e VL). A VSS não foi identificada na angiografia em 1 caso. Nos casos com sua presença, houve padrão de drenagem para o seio cavernoso em 51,82% dos casos, drenagem cortical em 26,27%, para o seio esfenobasal em 8,75%, para o seio esfenopetrosal em 4,37% e padrão de drenagem venosa misto em 8,75%. O ângulo venoso foi verdadeiro (tipo 1) em 70,28% dos casos e a veia septal anterior drenou exatamente no ângulo venoso(tipo A) em 71,01% dos hemisférios. A veia basal de Rosenthal (VBR) estava presente em todos os três segmentos em 61,59% dos casos, ausente em 5,79% e incompleta em 32,62%. A VL foi identificada em 35,5% dos hemisférios, a VT em 23,91%, o seio esfenobasal (SEB) em 20,28%, o seio esfenopetrosal (SEP) em 9,42%, o plexo pterigoide em 52,89% e o seio petroso inferior (SPI) em 43,47%. Dos casos com SEB presente, 64,28% tinham padrão de drenagem da VSS pelo SEB ou misto com participação do SEB. Quando o SEP esteve presente, em 61,53% das vezes o mesmo participou do padrão de drenagem da VSS. A presença da VL e da VT foram associadas com o padrão cortical de drenagem da VSS, com risco relativo de 4,69 (colocar 95% IC) (p<0,001) e 4,01(95% IC) (p<0,0001), respectivamente. Não houve associação do lado direito ou esquerdo com qualquer dos parâmetros analisados. O sexo feminino mostrou associação com predominância de drenagem da convexidade cerebral do tipo cortical (p=0,0051) e pela veia de Trolard (p=0,0233). Conclusão: A principal via de drenagem venosa na superfície lateral do cérebro foi a VSS na maioria dos casos. O fluxo da VSS foi mais frequentemente para o seio cavernoso, seguido em ordem por: veias corticais, seio esfenobasal e padrão misto, e seio esfenopetrosal. A presença de veia de Labbé e veia de Trolard foi associada com padrão cortical de drenagem da VSS, alertando a importância de preservação destas veias durante as neurocirurgias.
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Aneurisma do segmento oftálmico da artéria carótida interna: características clínicas, angiográficas e resultados do tratamento endovascularAMUROSI, Patrícia Bozzetto 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Na primeira década do século XXI, as novas modalidades de
tratamento endosacular vem substancialmente revolucionando a terapêutica dos
aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna. Com o acelerado progresso
obtido tanto na tecnologia dos materiais como nas técnicas endovasculares, o
tratamento dos aneurismas intracranianos deixou de ser preferencialmente; uma
área reservada à microcirurgia. A terapia endovascular parece ser cada vez mais
segura e eficaz permitindo, entre outras vantagens, que os pacientes tenham acesso
a um tratamento menos invasivo e com menor índice de complicações. Objetivo:
Analisar retrospectivamente os resultados clínicos e angiográficos dos casos de
aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna tratados por via
endovascular em um centro de referência, a Fundação Adolphe de Rothschild em
Paris, França, durante um período de nove anos consecutivos. Casuística e
métodos: A população do estudo incluiu 178 aneurismas do segmento oftálmico da
artéria carótida interna, sendo três não-saculares que foram excluídos da análise
final, sendo 31 aneurismas rotos (22,9%) que foram detectados em 138 pacientes
consecutivos. Resultados: Dentre esses, 62 pacientes (45,9%) tinham aneurismas
múltiplos e 23 pacientes (17%) apresentavam aneurismas em espelho. Foram
avaliados os dados demográficos e clínico-angiográficos. Também foram
comparados os subgrupos de pacientes com aneurismas saculares que tiveram
hemorragia subaracnóidea com os que não tiveram. A angioarquitetura do sifão
carotídeo e dos aneurismas do segmento oftálmico da carótida interna foram
analisados mediante revisão dos estudos angiográficos convencionais e das
reconstruções tridimensionais. Além disso, foi feita a análise da permeabilidade da
artéria oftálmica, antes e após o tratamento endovascular. Os aneurismas foram
reagrupados em cinco categorias de acordo com a localização em relação ao
segmento oftálmico: 107 (61.5%) eram do tipo A ou os verdadeiros da artéria
oftálmica; 30 (17,2%) eram do tipo B , 18 (10.3%) foram identificados como tipo
C , 10 (5,7%) eram do tipo D ou variantes hipofisiária superior; finalmente
nove foram considerados aneurismas do tipo E ou transicional (5,2%). Cerca de
53 % dos aneurismas tinham colo largo (>4mm). De acordo com o tipo de sifão
carotídeo, as formas em C e V foram predominantes. Elas foram encontradas
em 50 pacientes, enquanto em 48 pacientes (27,6%) foi encontrado o subtipo dupla
curva. No total, um grupo de 163 aneurismas foram tratados por via endovascular,
sendo três casos com oclusão por balão do vaso parente; e em 160 casos com coils
ou stents expansíveis com balão, auto-expansíveis ou flow-diverters. Conclusões:
Os aneurismas foram excluídos totalmente em 93% dos casos. No seguimento, 18
pacientes foram reoperados (11%), a taxa de complicações foi de 12,8%. O tempo
médio de acompanhamento após a intervenção foi de três anos por angiografia
convencional, realizada cada seis meses; e cinco anos com ressonância magnética.
Observou-se uma taxa de mortalidade de aproximadamente 3% entre os aneurismas
tratados
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Angiotomografia cerebral 3D no manejo precoce da hemorragia subaracnóide aguda / 3D computed tomography angiography in the management of acute aneurismal subarachnoid hemorrhageKaleff, Paulo Roland, 1976- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Donizeti Cesar Honorato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T22:21:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A angiotomografia cerebral 3D (ATC) passou a ser uma alternativa à angiografia por subtração digital (ASD) para a detecção dos aneurismas intracranianos. As recomendações atuais para a hemorragia subaracnóidea aguda (HSA) secundária à ruptura de aneurismas intracranianos incluem o tratamento definitivo precoce. O objetivo primário deste estudo foi o de avaliar a contribuição da ATC para a diminuição do tempo entre o diagnóstico da HSA e o diagnóstico do aneurisma, bem como para a diminuição do tempo entre a admissão do paciente e a exclusão do aneurisma, quando comparada com a ASD. Como objetivo secundário buscou-se comparar a sensibilidade de ambos os métodos diagnósticos, comparar os resultados clínicos de dois grupos de pacientes diagnosticados pala ATC e/ou pela ASD e avaliar a contribuição da ATC na abordagem cirúrgica aos hematomas secundários à ruptura de aneurismas intracranianos. Uma análise retrospectiva foi conduzida cobrindo 100 pacientes admitidos com HSA e diagnosticados para aneurisma via ATC (n=60) ou via ASD (n=40). Os dados coletados foram divididos de acordo com o método diagnóstico utilizado inicialmente para a detecção do aneurisma. Os tempos transcorridos entre o diagnostico da HSA e o diagnóstico do aneurisma foi consistentemente inferior para os pacientes submetidos à ATC (p<0.000005). Em relação ao tempo transcorrido entre a admissão e o tratamento definitivo, 70% das ocorrências para pacientes submetidos à ATC ficaram abaixo de 72 horas enquanto 60% das ocorrências para pacientes submetidos à ASD excederam 72 horas (p<0.003). A sensibilidade da ATC para aneurismas rotos foi de 0, 967 e para todos os aneurismas de 0, 931. A maioria dos casos submetidos à ATC antes da drenagem do hematoma teve o aneurisma tratado no mesmo procedimento cirúrgico. A ATC contribuiu para a redução do tempo entre o diagnóstico da HSA e o diagnóstico do aneurisma, bem como para a redução do tempo entre a admissão e o tratamento definitivo do aneurisma. A sensibilidade dos métodos foi equivalente, especialmente para os aneurismas rotos, em exames tecnicamente satisfatórios. Nos casos de hematomas secundários à ruptura de aneurismas intracranianos, a realização da ATC previamente à abordagem cirúrgica contribuiu para o tratamento definitivo do aneurisma no mesmo procedimento cirúrgico da drenagem do hematoma / Abstract: Due to its technical advancements, 3D cerebral computed tomography angiography (CTA) is increasingly being considered as an alternative to digital subtraction angiography (DSA) in the detection of intracranial aneurysms. Actual guidelines for acute subarachnoid hemorrhage (aSAH) recommend early definitive treatment. The primary goal of this study was to evaluate the contribution of CTA in shortening of time span between the diagnosis of the aSAH and the diagnosis of the aneurysm, as well as the shortening of time span between admission and definitive aneurysm treatment, when compared to DSA. As secondary goals we aimed at comparing the sensitivity of both methods, at comparing the clinical results between two studied patient groups diagnosed by CTA and/or by DSA and at evaluating the contribution of CTA to the surgical approach to intracranial hematomas secondary to aneurysm rupture. A retrospective analysis was performed covering 100 patients admitted with aSAH and diagnosed with intracranial aneurysms either by CTA (n=60) or by DSA (n=40). The data collected for both groups were separated according to the method used for the initial diagnosis of the aneurysm. The time spans between the diagnosis of the aSAH and the diagnosis of the aneurism were consistently smaller for CTA patients than for DSA patients (p<0.000005). Regarding the time spans between the admission and the final treatment, 70% of the outcomes for CTA patients remained below 72 hours and 60% of the outcomes for the DSA group exceeded 72 hours (p<0.003). The sensitivity for ruptured aneurysms was 0,967 and for all aneurysms 0,931. In the majority of cases where a CTA was performed previously to the hematoma evacuation the aneurysm could be treated in the same surgical procedure. CTA contributed to the shortening of the time elapsed between the diagnosis of the aSAH and the diagnosis of the aneurysm, as well as to the shortening of the time elapsed between admission and definitive treatment. The sensitivity of the methods was equivalent, especially for ruptured aneurysms, in technically satisfactory CTA. The use of CTA did not have a negative impact in the clinical outcome or the treatment. CTA performed previously to hematoma evacuation contributed to the definitive treatment of the aneurism in the same surgical approach / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes durante a cirurgia de aneurismas intracranianos através da video-angiografia intra-operatória utilizando indocianina verde / Assessment of blood flow in perforating arteries during intracranial aneurysm surgery with intraoperative videoangiography using indocyanine greenOliveira, Jean Gonçalves de 22 January 2010 (has links)
Introdução. As artérias perfurantes comumente são evidenciadas durante a dissecção microcirúrgica para clipagem de aneurismas intracranianos. A oclusão de artérias perfurantes pode ser responsável por infarto encefálico isquêmico e resultados clínicos indesejáveis. O presente estudo objetiva descrever a utilidade da vídeo-angiografia intra-operatória com indocianina verde (VAIICG) na avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes visibilizadas no campo microcirúrgico, durante a clipagem de aneurismas intracranianos. Secundariamente, foi analisada a incidência de artérias perfurantes envolvidas durante a cirurgia de aneurismas intracranianos, e a ocorrência de infarto encefálico isquêmico causado pelo comprometimento das artérias perfurantes. Método. Sessenta pacientes, com 64 aneurismas intracranianos foram tratados cirurgicamente, e prospectivamente incluídos neste estudo. A VAIICG intra-operatória foi realizada com o uso de microscópio neurocirúrgico (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) com a tecnologia VAIICG integrada. A presença e o envolvimento de artérias perfurantes foram analisados no campo microcirúrgico durante a dissecção cirúrgica, e durante a clipagem do aneurisma. A patência vascular após a clipagem também foi investigada. Apenas artérias pequenas que não foram visibilizadas nas imagens pré-operatórias de angiografia digital com subtração (ADS) foram consideradas para análise. Resultados. A VAIICG permitiu a visibilização do fluxo sanguíneo em todos os casos que apresentaram artérias perfurantes no campo microcirúrgico. Dentre 36 casos cujas artérias perfurantes estavam visíveis à VAIICG, 11 casos (30,5%) apresentaram relação próxima entre o aneurisma e artérias perfurantes. Em um paciente (9,0%), dentre os 11 casos com relação próxima, a VAIICG evidenciou oclusão de uma artéria perfurante de P1 após a aplicação do clipe, cujo reposicionamento correto restabeleceu imediatamente o fluxo sanguíneo, o qual foi visibilizado com a VAIICG, sem conseqüências clínicas. Quatro pacientes (6,7%) apresentaram infarto pós-operatório em território de artérias perfurantes, sendo que em três deles, as artérias perfurantes estavam ausentes ou distantes do aneurisma clipado. Conclusão. O envolvimento de artérias perfurantes durante a clipagem microcirúrgica de aneurismas intracranianos é comum. A VAIICG intra-operatória fornece informação visual do fluxo sanguíneo em artérias de calibre milimétrico, e seu uso possibilita evitar a oclusão de artérias perfurantes e subseqüente infarto encefálico. / Background. Perforating arteries are commonly involved during the surgical dissection and clipping of intracranial aneurysms. Occlusion of perforating arteries may be responsible for ischemic infarction and poor outcome. The goal of this study was to describe the usefulness of near-infrared indocyanine green videoangiography (ICGA) for the intraoperative assessment of blood flow in perforating arteries that are visible in the surgical field during clipping of intracranial aneurysms. In addition we analyzed the incidence of perforating vessels involved during the aneurysms surgery and the incidence of ischemic infarct caused by compromising of these small arteries. Method. Sixty patients harboring 64 aneurysms were surgically treated and prospectively included in this study. Intraoperative ICGA was performed using a surgical microscope (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) with integrated ICGA technology. The presence and involvement of perforating arteries was analyzed in the microsurgical field, during surgical dissection, and during the clip application. Assessment of vascular patency after clipping was also investigated. Only those small arteries that were not visible on preoperative digital subtraction angiography (DSA) were considered for analysis. Results. In all cases in which perforating vessels were found in the microscope field, the ICGA was able to visualize flow. Among 36 cases whose perforating vessels were visible on ICGA, 11 cases (30,5%) presented a close relation between the aneurysm and perforating arteries. In one patient (9,0%), among these 11 cases with close relation, ICGA showed occlusion of a P1 perforating artery after clip application, which led to immediate correction of the clip confirmed by immediate re-establishment of flow visible with ICGA without clinical consequences. Four patients (6,7%) presented with postoperative perforating artery infarct of whom in 3 patients the perforating arteries were either not visible or distant from the aneurysm. Conclusion. The involvement of perforating arteries during clip application for aneurysm occlusion is a usual finding. Intraoperative ICGA provide visual information with regard to patency of these milimetric vessels, which may avoid their occlusion and further ischemic infarction.
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Avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes durante a cirurgia de aneurismas intracranianos através da video-angiografia intra-operatória utilizando indocianina verde / Assessment of blood flow in perforating arteries during intracranial aneurysm surgery with intraoperative videoangiography using indocyanine greenJean Gonçalves de Oliveira 22 January 2010 (has links)
Introdução. As artérias perfurantes comumente são evidenciadas durante a dissecção microcirúrgica para clipagem de aneurismas intracranianos. A oclusão de artérias perfurantes pode ser responsável por infarto encefálico isquêmico e resultados clínicos indesejáveis. O presente estudo objetiva descrever a utilidade da vídeo-angiografia intra-operatória com indocianina verde (VAIICG) na avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes visibilizadas no campo microcirúrgico, durante a clipagem de aneurismas intracranianos. Secundariamente, foi analisada a incidência de artérias perfurantes envolvidas durante a cirurgia de aneurismas intracranianos, e a ocorrência de infarto encefálico isquêmico causado pelo comprometimento das artérias perfurantes. Método. Sessenta pacientes, com 64 aneurismas intracranianos foram tratados cirurgicamente, e prospectivamente incluídos neste estudo. A VAIICG intra-operatória foi realizada com o uso de microscópio neurocirúrgico (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) com a tecnologia VAIICG integrada. A presença e o envolvimento de artérias perfurantes foram analisados no campo microcirúrgico durante a dissecção cirúrgica, e durante a clipagem do aneurisma. A patência vascular após a clipagem também foi investigada. Apenas artérias pequenas que não foram visibilizadas nas imagens pré-operatórias de angiografia digital com subtração (ADS) foram consideradas para análise. Resultados. A VAIICG permitiu a visibilização do fluxo sanguíneo em todos os casos que apresentaram artérias perfurantes no campo microcirúrgico. Dentre 36 casos cujas artérias perfurantes estavam visíveis à VAIICG, 11 casos (30,5%) apresentaram relação próxima entre o aneurisma e artérias perfurantes. Em um paciente (9,0%), dentre os 11 casos com relação próxima, a VAIICG evidenciou oclusão de uma artéria perfurante de P1 após a aplicação do clipe, cujo reposicionamento correto restabeleceu imediatamente o fluxo sanguíneo, o qual foi visibilizado com a VAIICG, sem conseqüências clínicas. Quatro pacientes (6,7%) apresentaram infarto pós-operatório em território de artérias perfurantes, sendo que em três deles, as artérias perfurantes estavam ausentes ou distantes do aneurisma clipado. Conclusão. O envolvimento de artérias perfurantes durante a clipagem microcirúrgica de aneurismas intracranianos é comum. A VAIICG intra-operatória fornece informação visual do fluxo sanguíneo em artérias de calibre milimétrico, e seu uso possibilita evitar a oclusão de artérias perfurantes e subseqüente infarto encefálico. / Background. Perforating arteries are commonly involved during the surgical dissection and clipping of intracranial aneurysms. Occlusion of perforating arteries may be responsible for ischemic infarction and poor outcome. The goal of this study was to describe the usefulness of near-infrared indocyanine green videoangiography (ICGA) for the intraoperative assessment of blood flow in perforating arteries that are visible in the surgical field during clipping of intracranial aneurysms. In addition we analyzed the incidence of perforating vessels involved during the aneurysms surgery and the incidence of ischemic infarct caused by compromising of these small arteries. Method. Sixty patients harboring 64 aneurysms were surgically treated and prospectively included in this study. Intraoperative ICGA was performed using a surgical microscope (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) with integrated ICGA technology. The presence and involvement of perforating arteries was analyzed in the microsurgical field, during surgical dissection, and during the clip application. Assessment of vascular patency after clipping was also investigated. Only those small arteries that were not visible on preoperative digital subtraction angiography (DSA) were considered for analysis. Results. In all cases in which perforating vessels were found in the microscope field, the ICGA was able to visualize flow. Among 36 cases whose perforating vessels were visible on ICGA, 11 cases (30,5%) presented a close relation between the aneurysm and perforating arteries. In one patient (9,0%), among these 11 cases with close relation, ICGA showed occlusion of a P1 perforating artery after clip application, which led to immediate correction of the clip confirmed by immediate re-establishment of flow visible with ICGA without clinical consequences. Four patients (6,7%) presented with postoperative perforating artery infarct of whom in 3 patients the perforating arteries were either not visible or distant from the aneurysm. Conclusion. The involvement of perforating arteries during clip application for aneurysm occlusion is a usual finding. Intraoperative ICGA provide visual information with regard to patency of these milimetric vessels, which may avoid their occlusion and further ischemic infarction.
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Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas / Endovascular treatment of indirect carotid-cavernous fistulasSilva, André Goyanna Pinheiro 27 November 2006 (has links)
As fístulas arteriovenosas da região do seio cavernoso constituem as fístulas carotidocavernosas que podem ser diretas ou indiretas. As indiretas são raras, a sua sintomatologia é variada e o tratamento é controverso. Este estudo compreendeu a análise prospectiva de 44 pacientes portadores de fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) no período de 01 de janeiro de 1994 e 31 de janeiro de 2004, 42 com etiologia espontânea e dois pacientes com etiologia traumática, sendo estes analisados separadamente. Doze (12) pacientes foram submetidos à conduta expectante e orientados a realizar manobras de compressão carótido-jugular. O tratamento endovascular foi realizado por via arterial, venosa ou combinação dos dois, num total de 30 pacientes. Considerando o grupo inteiro, ocorreu trombose espontânea em aproximadamente 24% dos pacientes. Os sintomas e o aspecto angiográfico após o tratamento evoluíram com melhora ou cura em 100% dos casos, com oclusão completa das FCCI em 63,3%, a grande maioria destes submetidos a apenas um procedimento. Além dos acessos venosos tradicionais aos seios cavernosos, vias de acesso alternativas através da veia oftálmica superior foram realizadas por punção percutânea de veia facial, veia supratroclear ou veia frontal. O material embolizante mais utilizado foi o adesivo tissular líquido, \"cola\", isoladamente ou em conjunto com outros materiais. Houve complicações transitórias em 13,3% dos pacientes tratados e nenhuma complicação permanente foi observada, o que demonstrou a baixa morbidade deste procedimento / The arteriovenous fistulas of the cavernous sinus (CS) region constitute the carotid-cavernous fistula, which can be direct or indirect. The indirect type is quite rare, its clinical features is very inespecific and its treatment modalities controversial. Forty-four patients with indirect carotid-cavernous fistulas (ICCF) were studied in a prospective manner between January 1994 to January 2004, 42 with spontaneous etiology and 2 with traumatic etiology, being these analyzed separately. Twelve (12) patients were submitted to a expectant management and instructed to perform carotid-jugular compression. Endovascular treatment was accomplished by arterial approach, vein approach or combination of both, in a total of 30 patients. Considering the entire group, spontaneous thrombosis was observed in approximately 24%. Symptoms and the angiographic features after endovascular treatment improved or disappeared in 100% of the cases, with total obliteration in 63.3%, most of them submitted to just one procedure. Despite the traditional venous routes to the CS, alternative accesses through the superior ophthalmic vein (SOV) were accomplished by percutaneous puncture of the facial, supratrochlear or frontal vein. Liquid adhesive (glue) was the most often embolic material used isolated or with other materials. No permanent complication was observed and only 13,3% of the patients treated cursed with transitory complications, what demonstrated the low morbidity of this procedure
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