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Contribuição ao estudo do lupus eritematoso sistemico na infancia : manifestações clinicas e laboratoriais de 59 pacientes

Marini, Roberto, 1951- 17 July 1997 (has links)
Orientador: Lilian Tereza Lavras Costallat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T18:14:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marini_Roberto_M.pdf: 2703396 bytes, checksum: aaec6d16be0ae0132214a7e809ecea2d (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: o intuito deste trabalho foi avaliar as manifestações clínicas, laboratoriais e as causas de óbito de 59 pacientes (48F/11M) com LES que iniciaram os sintomas até os 16 anos de idade. Para tal realizou-se um estudo retrospectivo com revisão dos prontuários de pacientes matriculados nos ambulatórios de Pediatria e Reumatologia do Hospital das Clínicas da UNICAMP durante o período de 1979 a 1995. Os pacientes com LED, o induzido por drogas e o Lupus neonatal não foram estudados. Analisaram-se os pacientes individualmente e também quando classificados em três grupos conforme a idade de início das manifestações. Todos os pacientes preenchiam pelo menos quatro dos critérios da ACR para diagnóstico de LES. Os exames subsidiários foram realizados pelos Laboratório de Patologia Clínica(LPC), e Laboratório de Imunologia Clínica Alergia e Reumatologia(LICAR) do HCUNICAMP. Os acometimentos clínicos mais freqüentes foram o articular (91,5%), o renal (71,1%), o rash malar (61%), a alopécia (61%), a febre (61%) e a fotossensibilidade (52,5%) . As alterações laboratoriais mais detectadas foram o FAN(94,9%), a célula LE (71,1%), o consumo de complemento (65,3%), o AADNA (63,4%) a hematúria (62,7%)~e a proteinúria (61%). A mortalidade foi de 23,7%. As causas dos 14 óbitos (9F/5M) foram: processo infeccioso em oito (57,1%), AVC em cinco (35,7%) e em um (7,2%) insuficiência renal. O início das manifestações até os 14 anos e o acometimento renal são indicadores de pior prognóstico / Abstract: The aim of this study was to analyse clinical manifestations, laboratory data and mortality causes among 59 patients(48F/11M) with Systemic Lupus Erythematosus whose symptoms iniciated by the age of 16. To this purpose we made a retrospective study of the medical records af out patients seen in the Pediatric and Rheumatology Clinics of the Clinics Hospital at the State University of Campinas(HC) between 1979 and 1995. Patients presenting discoid, drug induced or neonatallupus were discharged. Patients were analysed individuallyand in three groups depending on the age of the fIrst signs of the disease appeared. All patients had four or more ACR criteria for SLE. Laboratory tests were performed by the Clinical Pathology Laboratory and the ClinicalImmunology Allergyand Rheumatology Laboratory, at Clinic Hospital. More frequent clinical manifestations were articular (91.5%), renal (71.1%), malar erythema (61%), alopecia (61%), fever (59.3%) and photosensitivity (52.5%). Laboratory results have shown: FAN (94.9%), LE cells (71.1%), decrease of serum complement leveI (65.3%), anti-DNA (63.4%), hematuria (62.7%) and proteinuria (61%). The mortality rate was 23.7%(9F/%M). Death causes were infeccious in eight patients (57.1%), CNS disease in five (35.7%) and renal insufficiencyin one (7.2%). Clinical manifestations iniciating untill age 14 and the presence of nephropathy were bad prognosis factors for SLE / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Medicina
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Polimorfismos do gene fyb (proteína ligante de fyn): associação com o lúpus eritematoso sistêmico

Cavalcanti, Catarina Addobbati Jordão 31 January 2013 (has links)
Submitted by Milena Dias (milena.dias@ufpe.br) on 2015-03-11T18:37:19Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Catarina Cavalcanti.pdf: 1896576 bytes, checksum: 7233174a7425eebbde63a3852f48d1b8 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T18:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Catarina Cavalcanti.pdf: 1896576 bytes, checksum: 7233174a7425eebbde63a3852f48d1b8 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune que afeta diversos órgãos e sistemas. Embora os fatores que contribuem para a patogenia da doença não estejam completamente esclarecidos, sabe-se que o LES é um distúrbio multifatorial com influência de fatores genéticos e ambientais e com o envolvimento de células B e T autorreativas contra uma variedade de componentes celulares. Sabendo-se que o gene FYB (Proteína Ligante de Fyn) codifica uma proteína adaptadora que participa da cascata de ativação dos linfócitos T e que uma desordem nesse processo pode influenciar o desenvolvimento da autoimunidade, esse gene foi considerado candidato à susceptibilidade ao LES. Em um estudo anterior realizado pelo nosso grupo, foi observada a associação dos TagSNPs rs6863066 e rs358501, localizados nas regiões 5’UTR e 3’UTR do gene respectivamente, com a susceptibilidade ao LES em uma população de Ribeirão Preto/SP. Uma vez que TagSNPs representam outros SNPs que se encontram em desequilíbrio de ligação, o presente estudo analisou possíveis associações entre o desenvolvimento do LES e SNPs representados pelos TagSNPs rs6863066 e rs358501 na mesma população. Para confirmarmos a associação do desenvolvimento do LES com os TagSNPs rs6863066 e rs358501 e outros TagSNPs, também foi realizado um estudo de replica na população de Pernambuco. Para isso, sequenciamos a região promotora e parte das regiões 5’UTR e 3’UTR do gene FYB no grupo de Ribeirão Preto/SP e genotipamos 7 TagSNPs no grupo amostral de Pernambuco. O grupo de estudo foi composto por 143 pacientes e 184 controles de Ribeirão Preto/SP; e 116 pacientes e 162 controles de Pernambuco. Na população de Ribeirão Preto/SP, além da confirmação da associação com os SNPs rs6863066 e rs358501, também foi observada a associação do SNP rs13188259 G>A no promotor do gene FYB com o desenvolvimento do LES: tanto a presença do alelo A (OR = 1,77, CI = 1,27 – 2,47, p = 0,001), como dos genótipos A/A (OR = 2,6, CI = 1,19 – 5,64, p = 0,003) e G/A (OR = 2,2, CI = 1,37 – 3,52, p = 0,001) mostraram conferir risco ao desenvolvimento do LES. Na população de Pernambuco, nenhuma associação com a susceptibilidade foi observada, entretanto foi encontrada a associação entre o alelo T (OR = 3,5, CI = 1,13 – 10,83, p = 0,02) e o genótipo T/T (OR = 11,8, CI = 1,1 – 123,3, p = 0,01) do SNP rs6863066 C>T e do alelo G (OR = 3,9, CI = 1,26 – 12,03, p = 0,01) e genótipo G/G (OR = 8,15, CI = 1,3 – 49,5, p = 0,002) do SNP rs2161612 A>G com a ocorrência da Síndrome Antifosfolipídeo. Também foram observadas a associação entre o alelo G (OR = 2,4, CI = 1,28 – 4,6, p = 0,005) e o genótipo G/G (OR = 5,22, CI = 1,6 – 17,6, p = 0,004) do SNP rs2161612 A>G e o desenvolvimento da serosite e a associação entre o alelo A (OR = 4,4, CI = 1,22 – 15,96, p = 0,01) e o genótipo G/A (OR = 4,89, CI = 1,3 – 18,6, p = 0,01) do SNP rs1642515 G>A, o alelo T (OR = 2,14, CI = 1,1 – 4,2, p = 0,03) e o genótipo T/T (OR = 5,3, CI = 1,42 – 19,8, p = 0,006) do SNP rs404122 A>T e o alelo C (OR = 2,4, CI = 1,2 – 4,9, p = 0,01) e o genótipo C/C (OR = 8,6, CI = 1,8 – 40,9, p = 0,002) do SNP rs358501 T>C com a ocorrência de úlceras nos pacientes com LES. Esses resultados sugerem um possível envolvimento do gene FYB no desenvolvimento do LES e suas manifestações clínicas e laboratoriais, contribuindo para uma maior compreensão da patogênese do LES.
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Gene Semaforina 4A (SEMA4A): estudo de associação com susceptibilidade ao Lúpus Eritematoso Sistêmico e suas manifestações clínicas

Germoglio, Vanessa Garcia 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-13T15:25:35Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Vanessa Germoglio.pdf: 959900 bytes, checksum: 108ce5014d5a8e3daf5964a2e7a38ab8 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T15:25:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Vanessa Germoglio.pdf: 959900 bytes, checksum: 108ce5014d5a8e3daf5964a2e7a38ab8 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / FACEPE / O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune que afeta diversos órgãos e sistemas. Embora os fatores que contribuem para a patogenia da doença não estejam totalmente esclarecidos, sabe-se que o LES é um distúrbio multifatorial que envolve a ativação de células B e T autorreativas contra uma variedade de componentes intracelulares. A proteína Semaforina 4A (Sema4A) é preferencialmente expressa em células dendríticas, B e T e está envolvida na ativação de células T, regulando a resposta imune mediada por essas células, podendo dessa forma estar envolvida no desencadeamento da doença. O presente estudo investigou a associação dos polimorfismos de base única (SNPs) rs7695 [C>T], rs3738582 [C>G], rs12401573 [C>T] e rs3738581 [C>T] com a susceptibilidade ao LES e às suas manifestações clínicas. O grupo amostral foi constituído por duas populações brasileiras com LES, sendo 158 pacientes e 189 controles provenientes do Sudeste, e 122 pacientes e 159 controles provenientes do Nordeste. As análises estatísticas e o equilíbrio de Hardy-Weinberg (HW) foram realizadas através dos programas SNPStats e R 2.15.0. Todos os grupos analisados estavam em equilíbrio de HW. O SNP rs3738581 (C>T) foi associado à doença nas duas populações estudadas com todos os genótipos conferindo susceptibilidade ao LES (Sudeste: T/T OR = 3,60 e C/T OR = 2,36; Nordeste: T/T OR = 13,17 e C/T OR = 2,12). Em relação ás manifestações clínicas, na população do Sudeste foi observada associação entre alterações neurológicas em 3 dos SNPs testados (rs7696, rs12401573 e rs3738581); e ainda SAAF (rs7695) e alterações hematológicas (rs3738581). Na população do Nordeste foram observadas associações entre úlceras orais (rs7696) e “rash” malar (rs12401573). Todas as associações foram estatisticamente significantes após a correção de Bonferroni (p-value < 0,0125). Esse é o primeiro estudo relatando associação do gene SEMA4A e a susceptibilidade ao LES, envolvendo uma das principais características responsáveis pela mortalidade dos pacientes, que são as alterações neurológicas.
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Avaliação dos níveis séricos de IL-17, IL-22, IL-23p19, IL-27 e TGF-β em pacientes no Lúpus Eritematoso Sistêmico

AZEVEDO, Amanda Figueiredo Barbosa 20 February 2017 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-12T17:57:11Z No. of bitstreams: 1 TESE Amanda Figueiredo Barbosa Azevedo.pdf: 1960455 bytes, checksum: f5e46d036b60bfc25e9305f54f3f5602 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-12T17:57:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Amanda Figueiredo Barbosa Azevedo.pdf: 1960455 bytes, checksum: f5e46d036b60bfc25e9305f54f3f5602 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / O lupus eritematoso sistêmico - LES é uma doença multifatorial com etiologia ainda não totalmente descrita. Sabe-se que o LES é um distúrbio que envolve a ativação das células B e T autorreativas contra uma variedade de componentes intracelulares. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis séricos de IL-17, IL-22, IL-23p19, IL-27 e TGF-β em pacientes portadores do LES para um melhor entendimento da patogênese. Os níveis séricos das citocinas foram determinados por ELISA e avaliados em 81 pacientes com LES e 34 voluntários saudáveis. Os níveis séricos de IL-17, IL-22, IL-23p19, IL-27 foram significativamente maiores nos pacientes com LES (3,90; 80,24; 16,00; 494,00 pg/mL) em comparação com os controles (3,19; 7,81; 7,81; 62,5 pg/mL), não houve alteração nos níveis de TGF-β. Não houve correlação entre as citocinas IL-17, IL-22, IL-23p19, IL-27, e a atividade da doença avaliada pelo escore SLEDAI. Na análise multivariada observou-se um aumento dos níveis de TGF-β pode levar a uma redução do escore SLEDAI (p=0,04). Houve uma correlação positiva entre IL-27 e níveis de C3 (p=0,0226) e pacientes com nefrite apresentaram maiores níveis de IL-27 (p=0,016). Também se observou uma correlação positiva significativa dos níveis de TGF-β com C3 (p=0,0003) e C4 (p=0,0397) na analise univariada. Houve uma correlação positiva entre IL-22 e presença de alopecia (p=0,000), ou seja, quanto maior a citocina, maior a probabilidade de alopecia. Estes dados demonstraram uma possivel correlação protetora de IL-27 e TFG-β em pacientes com LES. No entanto mais estudos são necessários para esclarecer o papel exato dessas citocinas, para no futuro desenvolver métodos de diagnósticos mais precisos, assim como indicar possivéis alvos terapêuticos para a doença. / Systemic lupus erythematosus - SLE is a multifactorial disease with etiology not yet fully described. It is known that SLE is a disorder involving the activation of the autoreactive B and T cells against a variety of intracellular components. The aim of this study was to evaluate the serum levels of IL-17, IL-22, IL-23p19, IL-27 and TGF-β in patients with SLE for a better understanding of pathogenesis. Serum levels of the cytokines were determined by ELISA and evaluated in 81 patients with SLE and 34 healthy volunteers. Serum levels of IL-17, IL-22, IL-23p19, IL-27 were significantly higher in patients with SLE (3.90, 80.24, 16.00, 494.00 pg / mL) compared Controls (3.19, 7.81, 7.81, 62.5 pg / mL), there was no change in TGF-β levels. There was no correlation between the cytokines IL-17, IL-22, IL-23p19, IL-27, and disease activity assessed by the SLEDAI score. In the multivariate analysis, an increase in TGF-β levels could lead to a reduction in the SLEDAI score (p = 0.04). There was a positive correlation between IL-27 and C3 levels (p = 0.0226) and patients with nephritis had higher levels of IL-27 (p = 0.016). A significant positive correlation of TGF-β levels with C3 (p = 0.0003) and C4 (p = 0.0397) was also observed in the univariate analysis. There was a positive correlation between IL-22 and the presence of alopecia (p = 0.000), that is, the higher the cytokine, the greater the probability of alopecia. These data demonstrated a possible protective correlation of IL-27 and TGF-β in patients with SLE. However, more studies are needed to clarify the exact role of these cytokines in the future to develop more accurate diagnostic methods, as well as to indicate possible therapeutic targets for the disease.
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Polimorfismos e expressão de genes codificantes das proteínas do inflamassoma em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

CRUZ, Heidi Lacerda Alves da 06 March 2015 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-13T19:03:58Z No. of bitstreams: 1 TESE Heidi Lacerda Alves da Cruz.pdf: 1755852 bytes, checksum: e11d7836ca5355d8f781e71ef1ca51a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-13T19:03:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Heidi Lacerda Alves da Cruz.pdf: 1755852 bytes, checksum: e11d7836ca5355d8f781e71ef1ca51a3 (MD5) Previous issue date: 2015-03-06 / O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma das doenças autoimunes reumatológicas mais prevalentes na população e acomete principalmente mulheres em idade reprodutiva. Diversos órgãos e sistemas são alvos da doença, e altos graus de morbidade e até mesmo o desfecho fatal de alguns destes pacientes são possíveis consequências. Descobertas recentes fornecem evidências acerca do papel crítico do complexo molecular citoplasmático, conhecido como inflamassoma, na predisposição a doenças autoimunes. Polimorfismos de base única (SNP) em genes envolvidos com o inflamassoma têm sido associados a diversas doenças inflamatórias, mas suas relações com o LES ainda permanecem desconhecidas. O presente trabalho buscou investigar o papel da presença de polimorfismos em genes responsáveis pela resposta inflamatória e a sua relação com a predisposição ao desenvolvimento e gravidade do LES. Foram analisados 12 SNPs de 8 genes do inflamassoma (NLRP1, NLRP3, NLRC4, AIM2, CARD8, CASP1, IL-18 e IL1B) em 132 pacientes lúpicos e em 154 controles saudáveis através de sonda fluorogênica Taqman. O perfil de expressão do RNAm destes genes foi avaliado através de cultura de monócitos entre os pacientes com LES e o grupo controle. Por fim, foi realizado um ensaio de ELISA para avaliar a concentração de IL-1β entre os grupos. Nossos resultados indicaram que o alelo G e o genótipo G/G do gene NLRP3 rs10754558 apresentou-se mais frequente entre o grupo controle em comparação com pacientes com LES (odds ratio [OR]: 0,669, p = 0.023 e OR: 0,369, p = 0,011, respectivamente). O referido SNP esteve relacionado com a nefrite lúpica, uma importante causa de morbidade e mortalidade nos pacientes com LES (alelo: OR=0,392, p=0,001; e genótipo: OR=0,217, p=0,04). O gene IL-18 esteve associados a alterações cutâneas (OR=4,65, p=9.49e-05), enquanto que o gene IL1B esteve associado à fotossensibilidade (OR=0,50, p=0,021). Em relação à expressão do mRNA, foi observado que os genes NLRP1, NLRC4, CASP1 e IL1B do inflamassoma apresentaram-se superexpressos nos pacientes com LES em comparação ao grupo controle. Em conclusão, nossos resultados indicam que a presença de variações genéticas no gene NLRP3 está associada a uma menor susceptibilidade ao LES, principalmente em relação ao desenvolvimento de nefrite nestes pacientes. Além disso, diferentes componentes do inflamassoma aparecem alterados na doença, resultando em uma maior ativação e produção de IL-1β, confirmando o papel crucial deste complexo molecular na patogênese do LES. Estes dados refletem a importância da identificação de outros fatores genéticos de risco que podem estar envolvidos na susceptibilidade a doenças inflamatórias a fim de se investigar mais profundamente a etiologia e as vias moleculares responsáveis pelas patologias autoimunes. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is one of the most prevalent autoimmune rheumatic disease and affects predominantly women of child-bearing age. Many organs and systems are affected, and high levels of morbidity and even fatal outcome are possible consequences. Recent findings provide evidence about the critical role of inflammasome in the predisposition to autoimmune diseases. Genetic variants within inflammasome-related genes have been associated with various inflammatory diseases but its relation to SLE remains unknown. In this study, we aimed to investigate the role of polymorphisms in genes responsible in the inflammatory response and its relation to the development and severity of SLE. We analyzed twelve variants in 8 genes (NLRP1, NLRP3, NLRC4, AIM2, CARD8, CASP1, IL-18, IL1B) in 132 SLE patients and 154 healthy controls, using Taqman fluorogenic probes. We also evaluated the mRNA expression profile of these genes through monocytes culture in both groups, SLE patients and controls. Finally, we conducted an ELISA assay to evaluate the IL-1β concentration in SLE patients and controls. Our results indicated a higher frequency of NLRP3 rs1 0754558 G all ele and G/G genotype in SLE patients in comparison to controls (odds ratio [OR]: 0.669, p = 0.023 e OR: 0.369, p = 0.011, respectively). When NLRP3 inflammasome SNPs were analyzed as predictors of SLE clinical manifestations we observed that rs10754558 G allele and G/G genotype was correlated to nephritic lupus, an important cause of morbidity and even mortality in SLE patients (allele: OR=0.392, p=0.001; e genotype: OR=0.217, p=0.04, respectively). IL-18 genes was associated to malar rash (OR=4.65, p=9.49e-05), whereas the IL1B gene was associated with photosensitivity (OR=0.50, p=0.021). In relation to mRNA expression, NLRP1, NLRC4, CASP1 and IL1B inflammasome genes were upregulated in SLE patients in comparison to healthy controls. In conclusion, our results indicate that genetic variations in NLRP3 gene may contribute to SLE protection, mainly to nephritis development in these patients and that differents inflammasome components appear altered in the disease, resulting in enhanced activation and subsequently IL-1β production, confirming that the inflammasomes play a crucial role in SLE pathogenesis. These data indicate the importance of the identification of other genetic risk factors that may be involved in susceptibility to inflammatory diseases in order to investigate further the etiology and molecular pathways responsible for autoimmune diseases.
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Estudo das possiveis associações entre o hormonio dehidroepiandrosterona (DHEA) e citocinas produzidas por celulas T em individuos portadores de lupus eritematoso sistemico

Moraes, Luciana de Deus Vieira de 08 January 1998 (has links)
Orientador: Morton A. Scheinberg / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T11:37:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moraes_LucianadeDeusVieirade_M.pdf: 4298354 bytes, checksum: 614c427124cffa73d9b62ed7e9a2eb97 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O desequilíbrio imunoregulatório no LES se caracteriza pela excessiva produção de imunoglobulinas e autoanticorpos direcionados contra antígenos nucleares, e pelas anormalidades funcionais da célula T, que podem se expressar através de padrões alterados de produção das citocinas relacionadas, principalmente as sintetizadas pelas subpopulaçães Th1 e Th2. A deficiência na produção da IL-2 tem sido apontada como um evento comum nesta doença, sendo diretamente correlacionada, por alguns autores, aos baixos níveis séricos do hormônio DHEA. Neste trabalho, propusemos um estudo dos padrões de síntese de algumas das citocinas sintetizadas pelas células Th1 e Th2 in vitro, asquais incluem a IL-2, a IL-4 e a IL-10, em mulheres com LES. Com o objetivo de se verificar a existência de uma associação entre estes padrões e a produção do hormônio DHEA, foi realizada determinação sérica hormonal. Os nossos resultados revelaram uma significativa diminuição das concentrações séricas da DHEA no grupo das portadoras da doença, em relação aos indivíduos controle. Células mononucleares do sangue periférico, estimuladas com PHA, oriundas de indivíduos com LES, não revelaram padrão alterado de produção de citocinas quando comparadas aos padrões das mesmas em amostras dos indivíduos do grupo controle. Constatamos uma variabilidade acentuada na secreção destas interleucinas, em ambos os grupos. O hormônio DHEA, quando adicionado à cultura de células, também não alterou o padrão de síntese de nenhuma das citocinas relacionadas. Observamos uma produção aumentada da IL-10 pelas células mononucleares dos indivíduos com LES, em relação ao controle, nas culturas de células que não receberam estímulos exógenos, sugerindo um envolvimento de linfócitos B e/ou monócitos possivelmente ativados neste processo. Portanto, o nosso estudo não revelou envolvimento das subpopulações Th1 e Th2 no grupo das mulheres lúpicas, tampouco envolvimento do hormônio OHEA no padrão de secreção, muito embora este hormônio esteja significativamente diminuído neste grupo. A acentuada variabilidade na síntese das citocinas pesquisadas, em ambos os grupos, sugere uma forte influência dos fatores ambientais e provavelmente, a recuperação do equilíbrio imunoregulatório, pelo menos quanto ao denvolvimento destas subpopulações celulares / Mestrado / Imunologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Pesquisa do DNA do vírus Epstein-Barr em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico: um estudo caso-controle

Sales Barbosa de Souza, Veridiana 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1145_1.pdf: 2388404 bytes, checksum: d5d1c640b2454e7af3e22d1b54b5df68 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O vírus Epstein Barr (EBV) apresenta ampla distribuição mundial, estimando-se que aproximadamente 90% da população está infectada. É agente etiológico da mononucleose infecciosa e está também associado a várias doenças linfoproliferativas. Tem sido relacionado ainda como fator desencadeador de algumas doenças auto-imunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES), que envolve múltiplos órgãos, com variadas manifestações clínicas. O papel etiológico do EBV no LES ainda é pouco elucidado, mas há evidências de um mimetismo molecular do vírus com os auto-antígenos típicos desta síndrome, que induziria a produção dos auto-anticorpos. Muitos autores demonstraram associação entre EBV e LES através de métodos sorológicos. No entanto, há poucos estudos que pesquisaram o DNA viral, e os resultados são controversos. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o LES e a infecção pelo EBV, mensurada pela detecção do EBV-DNA no sangue e do anti-EBV IgG no plasma, num estudo caso-controle. Foram recrutados 116 indivíduos atendidos no Ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas/UFPE, de dezembro de 2009 a maio de 2010. O grupo de casos foi composto por 59 pacientes com LES, os quais preencheram os critérios estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia (1997). O grupo controle foi constituído de 57 indivíduos sem LES e que não apresentavam outras doenças auto-imunes. O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Agamenon Magalhães, e o termo de consentimento livre e esclarecido foi obtido de todos pacientes. Foi realizada PCR in house para detecção do EBV-DNA em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), e teste de avidez do anti-EBV IgG. Os dados da pesquisa foram analisados com o programa Epi-Info versão 6.04. O EBV-DNA não foi detectado nas amostras analisadas e o anti-EBV IgG foi reagente em 100% dos casos e controles, com alto índice de avidez, indicando infecção passada pelo vírus. Portanto, neste estudo não foi demonstrada a associação entre a infecção pelo EBV e o LES, tanto por métodos sorológicos como pela PCR
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Estudo de alterações cardiovasculares atraves da ecocardiografia bidimensional em pacientes com Lupus Eritematoso Sistemico

Budaruiche, Jose Salomão 02 May 2003 (has links)
Orientador: Lilian Tereza Lavras Costallat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:30:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Budaruiche_JoseSalomao_M.pdf: 1083071 bytes, checksum: 7e37f39de045b6a5c127ff8e785e8e0d (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência e localização de manifestações cardiovasculares em LES através da ecocadiografia com Doppler, bem como associações com anticorpos anticardiolipina, uso crônico de corticosteróide, atividade e tempo de evolução da doença. Foi realizado um estudo prospectivo em 72 pacientes com LES, de ambos os sexos (45 com LES ativo e 27 com LES inativo), no período de abril de 2000 a dezembro de 2001, e comparados com 45 controles normais. Anormalidades do pericárdio foram encontradas somente no LES ativo, em 35 pacientes, destacando-se pericardite sem derrame em 28,9%; espessamento do pericárdio em, 8,9%; pericardite com derrame em 22,2%. Comprometimento endocárdio-valvular destacando-se no LES ativo, com insuficiência mitral em 22,2% e espessamento mitral em 37,7%. No LES inativo, espessamento mitral ocorreu em 14,9%. Quanto ao envolvimento do miocárdio, destacando-se hipertrofia do ventrículo esquerdo em 20% com LES ativo e 14,9% com LES inativo. Disfunção diastólica de ventrículo esquerdo em 17,7% com LES ativo. Pressão na artéria pulmonar elevada foi encontrada somente em LES ativo em 2 (4,4%) pacientes. Hipertensão arterial sistêmica, associada às alterações miocárdicas, esteve presente em 12,5%, especialmente com hipertrofia do ventrículo esquerdo. Quando relacionada a freqüência de anticorpos anticardiolipina, não se observou com o envolvimento do pericárdio; acometimento do miocárdio associado com LES ativo foi encontrado em 7 (15,5%) e em 2 (7,4%) com a doença inativa; associação com envolvimento endocárdio-valvular ocorreu em 3 (6,7%) com LES ativo e em 1 (3,7%) com LES inativo. As dimensões da raiz da aorta, átrio esquerdo, ventrículo esquerdo na diástole, volume sistólico e espessura do septo interventricular e parede posterior, fração de encurtamento, ventrículo direito, e espessuras parietais foram avaliadas nos dois grupos de pacientes com LES, e quando relacionados, não houve diferenças estatísticas significantes. A ecocardiografia com Doppler pode ser utilizada de forma rotineira na investigação cardiovascular em LES e em acompanhamento, sendo mais importante durante a atividade da doença / Abstract: This study evaluates the frequency and localization of cardiovascular manifestations em SLE through echocardiographic study with Doppler, as well as the associated frequency of anticardiolipin antibodies, chronic use of corticosteroids, activity and duration of the evolution of illness. A prospective study conducted between April , 2000 and December, 2001, included 72 patients of both sexes, with SLE, (45 with active SLE and 27 with inactive SLE) which were compared with a control group of 45 subjects without SLE. Pericardial abnormalities were found only in 35 patients with active SLE, and 28.9% presented pericarditis without effusion; 8.9% with pericardial thickening and 22.2% presenting pericarditis with effusion. Endocardial ¿ valvular involvement was revealed in 22.2% of the patients with active SLE most of them presenting mitral insufficiency while 37.7% had mitral thickening. In patients with inactive SLE, 14.9% presented mitral thickening. Regarding the involvement of the myocardial, left ventricle hypertrophy was encountered in 20% of the patients with active SLE and in 14.9% of the patients with inactive SLE. Diastolic disfunction of the left ventricle occurred in 17.7% of the patients with active SLE. Elevated pulmonary arterial pressure was found in only 2 (4.4%) patients with active SLE. Systemic arterial hypertension, associated with the myocardial alterations were present in 12.5%, especially in those with left ventricle hypertrophy. Regarding the frequency of anticardiolipin antibodies, no association with involvement of the pericardium was observed; involvement of the myocardia associated with active SLE was found in 7 (15.5%) and in 2 (7.4%) with the inactive illness; association with endocardial ¿ valvular involvement was found in 3 (6.7%) patients with active SLE and in 1 (3.7%) with inactive SLE. The dimensions of the aortic root, left atrium, left ventricle during diastole, systolic volume, and thickness of the interventricular septum and posterior wall, fractional shortening, right ventricle and parietal thicknesses were evaluated in the two groups of patients with SLE, and, when compared, presented no significant statistical differences. The echocardiography with Doppler can be utilized routinely in cardiovascular investigations of SLE patients and in the ensuing following, as it becomes even more important during the active phase of the illne / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Ciências Médicas
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Irradiação ionizante seletiva impede a evolução do lúpus eritematoso sistêmico em camundongo fêmeo (NZB/NZW)F1 e seleciona população radiorresistente de células B-1 peritoneais / Seletive radiation abrogates systemic lupus erythematosus progression in (NZB/NZW) F1 female mice and selects a radioresistant B-1 peritoneal cell population

Brito, Ronni Romulo Novaes e [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Objetivo: Investigar se a irradiação toracoabdominal de camundongos induz bloqueio na evolução do LES em camundongos (NZB/NZW) F1 e a possível participação de células B-1 no processo. Métodos: Camundongos das linhagens (NZB/NZW) F1 fêmeos, NZB e NZW foram irradiados com 9 Gy na região toracoabdominal, a partir do terceiro mês de vida; 1 x por mês até 13 meses de idade. A dose total administrada foi de 90 Gy. Os animais foram sacrificados 48 h após a última irradiação, exceto os animais (NZB/NZW) F1 fêmeos não-irradiados (lúpicos), que vieram a óbito com 8, 9 ou 10 meses de idade. Foram realizados experimentos de citometria de fluxo e cultura de células B-1 de animais irradiados ou não. Foi também realizada análise por imunofluorescência indireta, da presença de auto-anticorpos no soro dos animais tratados e controles. Os rins dos animais foram analisados por métodos histológicos convencionais. Resultados: A sobrevida dos camundongos tratados com irradiação foi estatisticamente maior, quando comparada com aquela de camundongos não-tratados. Animais irradiados não apresentaram sinais da doença nem níveis detectáveis de auto-anticorpos circulantes. A análise histopatológica dos rins mostrou diminuição das lesões glomerulares e do infiltrado de células inflamatórias nos animais tratados, em contraposição aos glomérulos dos animais controles não tratados. Células B-1 estão normalmente presentes na cavidade peritoneal de animais (NZB/NZW) F1 e BALB/c, NZB e NZW. A irradiação seletiva desses animais resultou em diminuição significativa de células B-1 da cavidade peritoneal de camundongos BALB/c, NZB...(au). / The New Zealand Black x New Zealand White F1 [(NZB/NZW) F1] mouse develops an autoimmune condition in all similar to the systemic lupus erythematosus that occurs in humans. Among all the cellular alterations described, the number of B-1 cells increases in (NZB/NZW) F1 mice and in patients with rheumatoid arthritis and Sjögren disease. Considering evidences that B-1 cells could play a role in the development of lupus-like condition in female (NZB/NZW) F1 mice, a lead device was developed in order to deplete the animals of B-1 cells by selective irradiation. Apparatus protects the front and hind limbs of the animals against radiation, living the thoracic and abdominal region exposed. Cells were characterized by FACS. Survival of irradiated mice was significantly higher when compared with non-irradiated animals. Histological analysis of kidneys of irradiated animals showed milder lesions. Further, autoantibody was lower in irradiated mice when compared to controls. Radiation lead to marked reduction of B-1 cells in BALB/c but not in (NZB/NZW) F1 female mice. The radioresistance observed in B-1 cells from (NZB/NZW) F1 female mice is probably due to the overexpression of Bcl-2. The possible relationship between the radioresistance of these cells and the impairment of SLE is discussed. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Achados de Ressonância Magnética da Artropatia de Jaccoud no Lúpus Eritematoso Sistêmico

Ribeiro, Daniel Lima de Sá January 2011 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-10T19:40:48Z No. of bitstreams: 1 Daniel Sá.pdf: 2683736 bytes, checksum: a2c90052027897a212e20e90fbe9ef1d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T19:40:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel Sá.pdf: 2683736 bytes, checksum: a2c90052027897a212e20e90fbe9ef1d (MD5) Previous issue date: 2011 / O envolvimento articular é a manifestação clínica mais frequente do lúpus eritematoso sistêmico (LES). A Artropatia de Jaccoud (AJ), embora menos frequente, é uma artrite deformante, porém “reversível”, que pode ocorrer em até 5% desses pacientes. O objetivo deste estudo foi descrever os achados de ressonância magnética (RM) da AJ no LES. Trata-se de estudo descritivo realizado no Serviço de Reumatologia do Hospital Santa Izabel e na Clínica Image Memorial, Salvador, Bahia. Foi realizada RM de alto campo da mão de vinte pacientes com LES e AJ. Pesquisamos a presença de sinovite, edema, erosões, cistos e tenossinovite nas articulações metacarpofalângicas, carpometacárpicas e interfalângicas proximais. Foram incluídos no estudo 19 mulheres e 01 homem, com idade média de 44,7 anos, média de duração de doença de 14,7 anos e duração média de artrite de 13,7 anos. Sinovite estava presente em 67,3% das articulações avaliadas. Um total de 16 áreas de erosões foi vista em metade dos pacientes(5,3%). Edema subcondral foi visto em oito pacientes, em um total de 18 articulações (6% do total). Duzentos compartimentos tendíneos foram avaliados, sendo encontradas alterações em 77 (38,5%) deles. Em quatro dos 20 pacientes(2%), a RM revelou cistos ósseos. A ressonância magnética parece ser uma ferramenta de diagnóstico não-invasiva em pacientes com AJ secundária ao LES e pode contribuir para a compreensão dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento desta deformidade.

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