Return to search

Taxonomia e aspectos ecológicos de Tanaidacea (Crustacea: Peracarida) da plataforma continental e bancos oceânicos do nordeste do Brasil, coletados durante o Programa Revizee-NE

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo382_1.pdf: 8135416 bytes, checksum: cb592aa1ee54fe55f9c1c0ad684d9b82 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A sistemática e taxonomia da ordem Tanaidacea encontra-se ainda em estado de fluxo,
o que significa que inúmeras espécies estão para ser descobertas, bem como sua
diversidade e ecologia. Por isso o presente estudo teve como objetivo descrever a
comunidade Tanaidacea da Plataforma Continental e Bancos Oceânicos da Região do
Nordeste do Brasil coletados em 42 estações através de dragagens durante o Programa
REVIZEE-NE, pelo N.oc. Antares entre os anos de 1995 e 2000. Para cada estação
foram obtidos os dados abióticos de profundidade, temperatura, salinidade e tipo de
sedimento. As amostras biológicas foram triadas e fixadas em álcool 70%; um total de
332 tanaidáceos foram identificados através de bibliografia pertinente,
estereomicroscópio e microscópio, sendo as ilustrações confeccionadas com auxílio de
câmara clara. Para os aspectos ecológicos foram utilizadas as prospecções NE III e IV,
onde foram analisados os seguintes descritores biológicos: abundância total, diversidade
específica, frequência de ocorrência, equitabilidade e riqueza de Margalef. Os dados
foram analisados através da análise de similaridade (ANOSIM), escalonamento
multidimensional (MDS), análise de agrupamento e BIOENV. Para a composição
faunística foram identificados 34 espécies, 22 gêneros e dez famílias, dentre as quais 13
são novas para a ciência, dez novas ocorrências, incluindo registros para o Oceano
Atlântico (Muramurina), Atlântico Sul (Alokalliapseudes macsweenyi e Nototanoides
trifurcatus), litoral brasileiro (Leptognathia, Androgynella, Pseudoleptochelia e
Arhaphuroides) e para costa do Nordeste (Intermedichelia gracilis, Paradoxapseudes
intermedius e Vestigiramus). A comunidade de Tanaidacea esteve distribuída entre as
profundidades de 19 e 71,6 m (μ= 49,2; ± 14,93), temperaturas 23,63 e 29,12°C (μ=
27,21; ± 1,34) e salinidade constante com média e desvio padrão de 36,55 e ± 0,41,
respectivamente. A região dos Bancos Oceânicos foi caracterizada pelo fundo
cascalhoso (78,5%) e Plataforma Continental predominou o fundo arenoso (72,2%).
Para a área da Plataforma Continental foram encontrados os maiores valores de
abundância total, riqueza de espécies e os índices de equitabilidade e diversidade
específica. Para a área total o índice de diversidade foi considerado baixo e muito baixo;
a equitabilidade foi superior a 0,5 em apenas 50% das estações, demonstrando que os
tanaidáceos desta região são pouco homogêneos. Leptochelia spp. (♀) e Leptochelia
dubia (♂) foram os táxons mais frequentes em toda a área de estudo com 59,5% e
23,4%, respectivamente. O ANOSIM da composição faunística demonstrou diferença
significativa (R Global = 0,048) entre as áreas da Plataforma Continental e Bancos
Oceânicos. O MDS e o Cluster evidenciaram que o sedimento cascalho agrupou as
espécies Leptochelia spp. (♀) e Leptochelia dubia (♂); para o fundo arenoso houve
maior reunião de táxons demonstrando assim a importância deste tipo de substrato na
distribuição/diversidade da comunidade Tanaidacea na área de estudo

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8432
Date31 January 2010
CreatorsSilva, Catarina de Lourdes Araújo
ContributorsCoelho, Petronio Alves
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0047 seconds