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Imunidade rec?proca e livre concorr?ncia: considera??es acerca de sua frui??o por empresas estatais

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Previous issue date: 2013-08-20 / O presente estudo se inicia por uma breve abordagem das imunidades tribut?rias em geral, tratando do seu conceito, natureza jur?dica, classifica??es doutrin?rias e limites. Em seguida, adentra-se na imunidade rec?proca, desde seu nascimento nos Estados Unidos da Am?rica, suas justificativas, at? seus desdobramentos atuais no Supremo Tribunal Federal brasileiro, que a tem ampliado de forma bastante consider?vel. A referida Corte a tem estendido para empresas estatais, mesmo se remuneradas por pre?os p?blicos ou tarifas, ou se um tanto afastadas de suas finalidades essenciais, em especial se forem prestadoras de servi?os p?blicos. Dada essa vincula??o, estes tamb?m s?o tratados, em t?pico pr?prio, arrimados em propostas doutrin?rias mais recentes e menos apegadas a hist?ricos formalismos (vide a tal Supremacia do Interesse P?blico sobre o Privado). S?o os servi?os p?blicos abordados em sua diversidade, alheia ? natureza monol?tica tradicional e afeita ? doutrina moderna dos direitos fundamentais. Abordam-se ainda os princ?pios da livre iniciativa e livre concorr?ncia, haja vista que nesse ambiente t?m convivido de forma intensa os prestadores de servi?o p?blico, sejam eles agentes p?blicos ou privados. Em t?pico dial?tico, os referidos institutos s?o colocados em discuss?o conjunta, tudo na tentativa de se investigar suas intera??es e propor crit?rios menos gen?ricos e afastados da realidade, para aferir a legitimidade da frui??o da imunidade rec?proca por determinados agentes. V?rios cases da Corte s?o abordados individualmente, averiguando-se em cada um a aplica??o dos crit?rios propostos, seja como atividade l?gico-dedutiva como de aproxima??o da teoria da pr?tica. Ao final, as conclus?es se remetem a uma imunidade rec?proca menos ret?rica e ideol?gica, e mais pragm?tica e consequencialista. Prop?e-se o fim de regras gerais ou f?rmulas abstratas de subsun??o, com preocupa??es de um lado pela real manuten??o do pacto federativo, e de outro, por uma ordem econ?mica s?lida, sem vantagens inid?neas a determinados players, o que contraria frontalmente as premissas constitucionais. / This study begins with a brief overview of tax immu
nities in general, dealing with the
concept, legal, doctrinal ratings and limits. Then
enters into the reciprocal immunity,
since its birth in the United States, its justifica
tions, until her current developments in
the Brazilian Supreme Court, which has expanded it
quite considerably. That Court
has extended to state owned enterprises, even if pa
id by public prices or rates, or if
acts somewhat away from its essential functions, es
pecially if they are public services
provider. Given this linkage, these are also treate
d in own topic, grounded in newer
doctrinal proposals and less attached to historical
formalisms (see such Supremacy of
Public Interest over Private one). Public services
are approached in its diversity,
oblivious to traditional monolithic nature and accu
stomed to the modern doctrine of
fundamental human rights. It deals also the princip
les of free enterprise and free
competition, given that the public service provider
s have lived intensely in this
environment, be they public or private agents. In d
ialectical topic, these institutes are
placed in joint discussion, all in an attempt to in
vestigate their interactions and
propose criteria less generic and removed from real
ity, to assess the legitimacy of the
mutual enjoyment of immunity by certain agents. Sev
eral cases of the Court are
analyzed individually, checking in each one the app
lication of the proposed criteria,
such logical-deductive activity and theory of pract
ice approach. At the end, the
conclusions refer to a reciprocal immunity less rhe
torical and ideological and more
pragmatic and consequentialist. It is proposed the
end to the general rules or abstract
formulas of subsumption, with concerns on the one h
and the actual maintenance of
the federal pact, and on the other by a solid econo
mic order without inapt advantages
to certain players, which flatly contradicts the co
nstitutional premises. / 2019-06-28

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/19366
Date20 August 2013
CreatorsSantos Junior, Fernando Lucena Pereira dos
Contributors91560748400, http://lattes.cnpq.br/2208028933825556, Bonif?cio, Artur Cortez, 37925423404, http://lattes.cnpq.br/6950519368299462, Machado Segundo, Hugo de Brito, 61974617300, http://lattes.cnpq.br/9329141996770630, Elali, Andr? de Souza Dantas
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM DIREITO, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccess

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