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Desenvolvimento de técnicas de cultivo da macroalga Sargassum filipendula (Ochrophyta, Fucales) no sul do Brasil

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:48:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A demanda por produtos de macroalgas cresce a cada ano. A sobre-explotação dos bancos naturais e atividades poluidoras têm prejudicado esses ecossistemas. O desenvolvimento da aquicultura se torna fundamental para preservá-los e garantir o suprimento de matéria-prima. Este trabalho teve por objetivo o desenvolvimento de técnicas para o cultivo da macroalga parda Sargassum filipendula C. Agardh. Para tanto, foram realizados experimentos a fim de avaliar: a produção in vitro de embriões em temperaturas de 18 ºC, 24 ºC e 30 ºC com e sem aeração; o crescimento e a sobrevivência de embriões cultivados in vitro em densidades de 30, 45, 60, 75 e 90 embriões cm-2; o crescimento de plântulas cultivadas in vitro sob irradiâncias de 25, 50 e 100 µmol fótons m-2 s-1; o crescimento e a sobrevivência de plântulas cultivadas em tanque com e sem pulso de solução von Stosch 50% (VS50) e no mar; o crescimento de plantas adultas com e sem a remoção das frondes (poda), cultivadas em tanque com e sem VS50 e no mar. No experimento com diferentes temperaturas com e sem aeração, os melhores resultados foram observados em 24 ºC com aeração, com produção de 330 ± 179 embriões a partir de 0,2 g de receptáculos. Não houve liberação nos tratamentos sem aeração. No experimento com diferentes densidades foi observada maior taxa de crescimento (5,53 ± 0,18 % dia-1) e sobrevivência (24,03 ± 10,22 %) na densidade de 45 embriões cm-2, e menor taxa de crescimento (4,30 ± 0,27 % dia-1) e sobrevivência (11,87 ± 5,07 %) em densidade de 90 embriões cm-2. No experimento com irradiâncias a maior taxa de crescimento (5,91 ± 0,37 % dia-1) foi observada em 50 µmol fótons m-2 s-1. No cultivo de plântulas em tanque, as taxas de crescimento e a sobrevivência não apresentaram diferenças significativas, porém a incidência de epífitas foi maior no tratamento com VS50. No cultivo em tanque com e sem poda, os talos podados apresentaram taxa de crescimento (1,74 ± 0,25 % dia-1) maior em relação aos talos não podados (0,96 ± 0,35 % dia-1). Embora não mensuradas, epífitas foram observadas em praticamente todos os experimentos. Concluímos que: a temperatura de 24 ºC é adequada para cultivar talos férteis e produzir embriões; a densidade de semeadura de 45 embriões cm-2 na estrutura de cultivo resulta em melhor taxa de crescimento e sobrevivência; as irradiâncias de 50 e 100 µmol fótons m-2 s-1 resultaram em maior taxa de crescimento das plântulas; o pulso de VS50 não é necessário nos cultivos em tanque. Além disso, S. filipendula apresentou maiores taxas de crescimento após a poda, sugerindo a possibilidade de colheitas sucessivas a partir da mesma planta.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/158397
Date January 2015
CreatorsFialho, Fábio Augusto do Nascimento
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Hayashi, Leila, Rover, Ticiane
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format46 p.| il., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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