Return to search

Entre o fim do século XIX e o início do século XX

Tese (doutorado)- Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-15T04:12:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
347201.pdf: 4570843 bytes, checksum: 99e691fe905fac08a0f4c11f0fb4bc09 (MD5)
Previous issue date: 2017 / A contribuição deste estudo, centrado em escritoras e narrativas selecionadas, prevê a leitura das obras de meados do século XIX e início do XX associada ao modo como as escritoras brasileiras oitocentistas pensam o divórcio. Para falar de divórcio, antes é preciso dissertar sobre casamento, assunto reconhecido nas escritoras e respectivas obras, a saber: Ana Eurídice Eufrosina de Barandas (1806-?) ? O ramalhete (1845); Maria Benedita Bormann (Délia, 1853-1895) ? Lésbia (1890); Inês Sabino (1853-1911) ? Lutas do coração (1898) e Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) ? Eles e elas (1910). Já a interpretação mais diretamente sobre o divórcio fica sob o ponto de vista de Josefina Álvares de Azevedo (1810-1885), no periódico A Família (1888-1898), Nísia Floresta (1810-1854), em Opúsculo humanitário (1853); Carmen Dolores (1852-1910), com a crônica Ao esvoaçar da ideia (1910); Francisca Clotilde (1862-1935), em A divorciada (1902) e Andradina de Oliveira (1864-1935), em Divórcio? (1912). Em suas opiniões, as escritoras defendem o tema, assumindo por vezes uma postura dispersa entre o desejo de ver o divórcio pleno em exercício e o compromisso moral com o sistema eclesiástico, estabelecido na instituição do casamento e da família. Joan W. Scott, June E. Hahner, Constância Lima Duarte, Mary Del Priore, Nádia Battella Gotlib, Norma Telles, Zahidé Lupinacci Muzart, entre algumas estudiosas, esclarecem os motivos de a mulher, na época indicada, oscilar entre as fronteiras do lar e os anseios de liberdade.<br> / Abstract : The contribution of this study, which focuses on selected writers and narratives, deals with the analysis of their books, written in the mid-19th century and in the beginning of the 20th century, associated with how Brazilian writers from the 80?s think about divorce. Before writing about divorce, marriage must be brought up, since it is an issue acknowledged by the writers in their books: Ana Eurídice Eufrosina de Barandas (1806-?) ? O ramalhete (1845); Maria Benedita Bormann (Délia, 1853-1895) ? Lésbia (1890); Inês Sabino (1853-1911) ? Lutas do coração (1898); and Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) ? Eles e elas (1910). Divorce was more specifically addressed in the light of Josefina Álvares de Azevedo (1810-1885), in the journal A Família (1888-1898), Nísia Floresta (1810-1854), in Opúsculo humanitário (1853); Carmen Dolores (1852-1910), in the chronicle Ao esvoaçar da ideia (1910); Francisca Clotilde (1862-1935), in A divorciada (1902); and Andradina de Oliveira (1864-1935), in Divórcio? (1912). When the writers expose their opinions, they defend the theme. However, their attitudes wavered between the wish to see divorce being fully exercised and the moral commitment to the ecclesiastical system established by the institution of marriage and family. Joan W. Scott, June E. Hahner, Constância Lima Duarte, Mary Del Priore, Nádia Battella Gotlib, Norma Telles, Zahidé Lupinacci Muzart and other scholars clarify why, at that time, women oscillated between the boundaries of the household and the longing for freedom.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/178329
Date January 2017
CreatorsBrandolt, Marlene Rodrigues
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Kamita, Rosana Cássia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format293 p.| il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds