Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-10-31T03:12:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Objetivo: investigar a associação entre as condições crônicas de saúde, multimorbidade, atividade física e o índice de massa corporal em idosos de Florianópolis. Métodos: trata-se de pesquisa epidemiológica transversal, de base populacional e domiciliar, com análise secundária dos dados da primeira onda, do estudo EpiFloripa Idoso (2009-2010). Participaram 1.705 indivíduos, com 60 anos ou mais (1088 mulheres). O índice de massa corporal (variável dependente) foi calculado a partir dos valores de massa corporal e estatura mensurados. As condições crônicas de saúde (variáveis independentes) foram identificadas por meio de auto-relato: doença de coluna, artrite, fibromialgia, câncer, diabetes, bronquite, hipertensão, doença cardiovascular, insuficiência renal crônica, depressão, tuberculose, tendinite, acidente vascular cerebral, úlcera, histórico de quedas e número de doenças. A prática de atividade física foi verificada usando-se o IPAQ (InternationalPhysicalActivityQuestionnaire). As variáveis de ajuste foram: idade, arranjo familiar, escolaridade, estado civil, tabagismo, circunferência da cintura, uso de medicamentos, estado cognitivo. As associações entre as variáveis independentes e o IMC (variável contínua) foram testadas por meio de regressão linear simples e múltipla. Resultados: a média etária das mulheres foi 70,9 ± 8,1 anos e dos homens 70,2 ± 7,8 anos. Os resultados da análise simples mostraram que, para os homens, o maior valor de IMC foi associado ao diabetes e menor tempo de atividade física. Para as mulheres, o maior valor de IMC foi associado à doença da coluna, diabetes, hipertensão e atividade física. No modelo final da análise múltipla, para os homens, o menor valor de IMC foi associado à bronquite (ß -1,25; IC95% -2,36 a -0,13) e doença do coração (ß -1,44; IC95% -2,33 a -0,56), enquanto o menor tempo de atividade física (ß 1,23; IC95% 0,52 a 1,94) e a depressão (ß 0,96; IC95% 0,06 a 1,85) foram associadas ao maior IMC. Para as mulheres, o modelo final mostrou que valores de IMC foramassociados ao AVC (ß -1,97; IC95% -3,26 a -0,67) e menor tempo de atividade física (ß 1,11; IC95% 0,24 a 1,98). A presença do maior valor de IMC foi verificada nos homens com três ou mais condições crônicas, quando comparados àqueles com nenhuma ou uma ou duas condições (ß 0,39; IC95% 28,81 a 30,34; p= 0,085). Conclusão: As condições crônicas de saúde associadas ao IMC difere entre os sexos. Existe tendência linear entre o número de condições crônicas de saúde e IMC, para indivíduos de ambos os sexos.<br> / Abstract : Objective: to investigate the association between chronic health conditions, multimorbity, physical activity and body mass index in the elderly in Florianópolis. Methods: This is a cross-sectional, population-based and domiciliary epidemiological survey, with secondary data analysis of the first wave of the EpiFloripa Idoso study (2009-2010). A total of 1,705 individuals, aged 60 years or over (1088 women) participated in the survey. The body mass index (dependent variable) was calculated from manually measured stature and weight values. The dependent variables were the following chronic health conditions (self-report): arthritis, fibromyalgia, cancer, diabetes, bronchitis, hypertension, cardiovascular disease, chronic kidney disease, depression, tuberculosis, tendinitis, stroke, ulcer, history of falls and number of diseases. The practice of physical activity was verified using IPAQ (InternationalPhysicalActivityQuestionnaire). The adjustment variables were: age, living arrangement, schooling, marital status, smoking, waist circumference, use of medications, cognitive status. The associations between the independent variables and the BMI (continuous variable) were tested using simple and multiple linear regression. Results: the mean age of the were 70.9 ± 8.1 years and 70.2 ± 7.8 years, for women and men, respectively. The results of the simple analysis showed that, for men, the highest BMI value was associated with diabetes and the shortest time of physical activity. For women, the highest BMI was associated with spine disease, diabetes, hypertension, and physical activity. In the final multiple analysis model, for men, the lowest BMI was associated with bronchitis (ß -1.25, 95% CI -2.36 to -0.13) and heart disease (ß -1.44; 95% CI -2.33 to -0.56), while the lowest physical activity time (ß 1.23, 95% CI 0.52 to 1.94) and depression (ß 0.96, 95% CI 0.06 to 1,85) were associated with the highest BMI. For women, the final model showed that BMI values were associated with stroke (ß -1.97, 95% CI -3.26 to -0.67), and shorter physical activity time (ß 1.11,95% CI 95%, 24 to 1.98). The presence of the highest BMI value was verified in men with three or more chronic conditions, when compared to those with zero or one or two conditions. (? 0.39, 95% CI 28.81 to 30.34, p = 0.085). Conclusion: the chronic health conditions associated with BMI differs between the sexes. There is a linear trend between the number of chronic health conditions and BMI, for individuals of both sexes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/180528 |
Date | January 2016 |
Creators | Coutinho, Andrée Philippe Pimentel |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Barbosa, Aline Rodrigues |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 72 p.| il., gráfs., tabs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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