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Ocorrência de fumonisinas em milho (Zea mays L.) armazenado em Santa Catarina e efeito de processamento no sua degradação

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-21T07:51:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A contaminação por resíduos de fumonisinas FB1 e FB2 produzidas por Fusarium verticillioides foi analisada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e detecção por fluorescência em (1) amostras de milho para consumo animal e humano, coletado nas regiões Norte, Oeste, Serrana, Sul e Vale do Itajaí do estado de Santa Catarina no ano de 2002 [Título: FUMONISINAS B1 e B2 EM MILHO (Zea mays L.) DESTINADO AO CONSUMO ANIMAL E HUMANO ARMAZENADO EM SANTA CATARINA] e (2) após processamento de fubá de milho integral naturalmente contaminado e preparo de polentas [Título: EFEITO DO PROCESSAMENTO NA ESTABILIDADE DE FUMONISINAS B1 E B2 EM POLENTA]. Em (1), foram analisadas 73 amostras, sendo que do total 97,3 % estavam contaminadas por FBs com os níveis mais altos encontrados nas regiões Sul e Oeste, respectivamente. Os níveis de FB1 atingiram 49,53 mg/g (consumo animal) e 52,46 mg/g (consumo humano). O nível de contaminação atingiu um máximo de 80,92 e 71,14 mg/g de FB1+FB2 no milho para consumo animal e humano, respectivamente. Pela legislação vigente (FDA, 2001) 76,7; 27,4 e 2,7 % do milho analisado estava em desacordo com os limites recomendados para (a) eqüinos (5 mg/g), (b) suínos (20 mg/g) e (c) gado de corte (60 mg/g), respectivamente e 78 % das amostras estavam acima do recomendado para consumo humano (4 mg/g). Em (2), independente dos níveis de contaminação, foram observadas reduções nos teores de FBs inicialmente presentes no fubá após preparo de polenta (8,5 a 54,6 % para FB1 e 24,8 a 56,9 % para FB2). Os resíduos de FB1+FB2 após a cocção para os quatro níveis iniciais foram 59,1; 85,2; 84,0; e 44,9 %, respectivamente. Apesar de ter ocorrido degradação, o processamento não foi suficiente para reduzir as FBs abaixo do MRL para humanos (4 mg/g) pois permaneceram ainda resíduos com 5,79; 12,0; 23,44; e 16,3 mg/g de FBs. Como esperado, o pH não apresentou variações significativas (5,8 - 6,12), bem como não esteve próximo aos limites de degradação para as FBs. Embora a temperatura de cocção (95 a 100 oC) tenha sido baixa, as toxinas ficaram expostas durante um período relativamente longo, o qual pode ter favorecido a degradação nas condições dos experimentos (temperatura+umidade+tempo) hidrolisando as FBs bem como ocorrendo perdas pela evaporação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/86526
Date January 2003
CreatorsGünther, Tânia Mara Fischer
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Scussel, Vildes Maria
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formativ, 91 f.| il., tabs., mapas
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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