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Os sentidos do trabalho para sujeitos inseridos em empreendimentos solidários

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-22T09:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
229161.pdf: 390213 bytes, checksum: ea7dc17588959dd43f5baa765ecd3ba0 (MD5) / O debate em torno da Economia Solidária vem ganhando destaque no Brasil nos últimos dez anos, especialmente através das práticas cooperativas. Nesse sentido, muitas pesquisas acerca desses empreendimentos têm apontado para a necessidade de considerá-los para além de sua esfera econômica, ressaltando, entre outros aspectos, sua dimensão subjetiva. O objeto da presente pesquisa foi então, investigar os sentidos do trabalho para sujeitos inseridos em um "empreendimento solidário", a partir do estudo de caso de uma cooperativa de serviços gerais, situada na cidade de Chapecó, SC. A referida cooperativa vinculava-se à uma Incubadora de Cooperativas Populares e se propunha a trabalhar dentro dos princípios da Economia Solidária. Foram utilizados como procedimentos de pesquisa entrevistas semi-estruturadas e diário de campo, sendo que as informações foram analisadas a partir da Análise de Conteúdo proposta na pesquisa qualitativa, discutida por González Rey (2002). As discussões e considerações, a partir das informações levantadas, apontam para os diferentes sentidos atribuídos pelos cooperados ao trabalho, em que se destacam a relação deste com a garantia da subsistência e como forma de reconhecimento e/ou desvalorização social, questões que remetem ao contexto social mais amplo e as problemáticas do modelo capitalista. Estas formas de significar o trabalho relacionam-se diretamente aos sentidos atribuídos por esses sujeitos ao cooperativismo, para o que mostrou-se fundamental também a proposta e a configuração da autogestão no espaço do empreendimento estudado. Esta é influenciada entre outros aspectos, pelos atravessamentos político partidários e os processos de capacitação realizados na cooperativa. Por fim, o que entra em questão é a própria existência de uma Economia Solidária e sua possibilidades e limitações na promoção da emancipação social e da desalienação do trabalho.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/88451
Date January 2006
CreatorsDal Magro, Márcia Luiza Pit
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Coutinho, Maria Chalfin
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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