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Morfogênese e conservação in vitro para Tabebuia heptaphylla (Vellozo) Toledo (Bignoniaceae)

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-22T19:19:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
226760.pdf: 1223625 bytes, checksum: df5eb579858fd76715c6b7a144b25ad6 (MD5) / Tabebuia heptaphylla (Vellozo) Toledo (Bignoniaceae) (ipê-roxo-de-sete-folhas) é uma espécie nativa da Mata Atlântica, de importância ornamental, medicinal, no reflorestamento e na produção de madeira. Esta espécie produz sementes cuja viabilidade é reduzida drasticamente após poucos meses de armazenamento (3-15 meses). Sua propagação é tradicionalmente efetuada através de sementes, sendo assim limitada pelas dificuldades de coleta e pelo restrito potencial de armazenamento. Assim, visando ampliar o conhecimento sobre a espécie e abrir novas perspectivas para a propagação e conservação, o objetivo desse trabalho foi estudar o comportamento da T. heptaphylla na sua fase reprodutiva e quantificar suas respostas morfogenéticas em cultura in vitro. O monitoramento do período de floração e frutificação da Tabebuia heptaphylla no ano de 2004 e 2005, indicou que o início da fase reprodutiva da espécie está relacionado às condições climáticas do ambiente e que as alterações climáticas em 2005 podem ter induzido a baixa frutificação neste ano. Essas alterações no clima, podem ter reduzido tanto a quantidade e qualidade fisiológica dos órgãos reprodutivos, como a eficiência da polinização. O tempo de desenvolvimento do fruto foi de aproximadamente 80 dias e a antecipação de sua coleta resultou em baixa porcentagem de germinação. O uso de BAP, contudo mostrou efeito positivo na germinação de sementes imaturas. A presença de auxina (2,4-D e Picloran) afetou positivamente na produção de calos a partir de sementes imaturas. Um protocolo de micropropagação foi desenvolvido usando segmentos de caule de T. heptaphylla contendo as gemas apicais, nós foliares e cotiledonares, sendo que o uso de BAP no meio de cultura, na maioria dos tratamentos, foi mais efetivo na micropropagação que a adição de CIN nas mesmas concentrações. A idade do explante afetou as respostas morfogênicas. Em segmentos nodais foliares e cotiledonares, houve uma tendência de maior formação de calos e brotos em explantes advindos de plantas in vitro mais novas (2 meses de idade). Os explantes de T. heptaphylla demonstraram uma tendência de diminuir a formação de calos e brotos, após sucessivas subculturas, indicando uma perda gradativa no seu potencial morfogenético. Na conservação de propágulos vegetativos in vitro, os segmentos caulinares encapsulados em alginato de cálcio, contendo a gema apical, e os nós foliares e cotiledonares não mantiveram a sua viabilidade após 6 meses de armazenamento. Quanto a criopreservação de sementes de T. heptaphylla, a capacidade de germinação foi influenciada pela interação dos fatores: tempo de armazenamento e exposição ao nitrogênio líquido, sendo que as sementes armazenadas por 26 e 105 semanas não foram afetadas pela criopreservação. Sementes com 120 semanas de armazenamento tiveram sua porcentagem de germinação incrementada após a criopreservação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/89310
Date January 2006
CreatorsHiga, Taiza Cristina
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Pedrotti, Enio Luiz
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatx, 137 f.| il., tabs., grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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