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Finanças comportamentais

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:23:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
268239.pdf: 2964939 bytes, checksum: 273238570d190bcb584e6c4a184e6d2d (MD5) / A tomada de decisão de investimento é um tópico que gera ampla discussão no meio acadêmico e profissional. Quando comprar e quando vender um ativo, por exemplo, é uma questão para a qual diversas teorias e métodos, por vezes contrários, procuram a resposta. Uma controvérsia ainda muito discutida diz respeito a racionalidade do investidor. Se em média os investidores são racionais, e conseqüentemente capazes de apreçar adequadamente os ativos, não há sentido em buscar um retorno acima da média do mercado. Por outro lado, se não há uma racionalidade média, se os desvios da média não são aleatórios, é possível que técnicas de investimentos específicas obtenham benefício em situações de pouca racionalidade, um retorno acima da média seria possível. Benjamin Graham, Warren Buffett e Charles Munger são grandes investidores que acreditam na irracionalidade média do investidor. Por outro lado, pesquisadores como Eugene Fama e William Sharpe propõem teorias que partem do pressuposto de racionalidade e eficiência do mercado. As finanças comportamentais, e mais recentemente a neuroeconomia, colocam a questão da racionalidade sob uma nova perspectiva, e é nesta linha que esta dissertação se insere. Através de uma simulação de investimentos computacional, fotos digitais, e equipamento de aquisição de variáveis fisiológicas, foram analisadas as influências de variáveis fisiológicas e biológicas/anatômicas, na tomada de decisão sob risco e volatilidade dos ativos, em 40 sujeitos. Algumas das variáveis analisadas foram: temperatura da pele, freqüência cardíaca, produção de testosterona na puberdade, e estado emocional. Dois aspectos contrários a racionalidade na tomada de decisão, e conseqüentemente à Teoria da Utilidade Esperada (TUE), foram analisados: a aversão a perdas, através do efeito disposição; e o excesso de confiança, através do turnover. Os resultados mostram que há relação estatisticamente significativa entre algumas das variáveis analisadas e violações da TUE. Em outras palavras, existem indícios de que o aspecto emocional e hormonal influencia a tomada de decisão dos sujeitos, inclusive quando estes tomam decisões pouco racionais, contrárias a TUE. Existem indícios de que sujeitos com maior aversão a perdas apresentam menor ativação fisiológica, resultado diverso do encontrado por Lo e Repin (2002), pesquisadores do MIT que realizaram estudo semelhante e que serviu de base para esta dissertação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93151
Date January 2009
CreatorsGoulart, Marco Antônio de Oliveira Vieira
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Costa Junior, Newton Carneiro Affonso da
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format127 f.| tabs., grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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