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SER-PROFISSIONAL-DE-ENFERMAGEM-QUE-CUIDA DA CRIANÇA QUE TEM DOENÇA ONCOLÓGICA AVANÇADA QUE NÃO RESPONDE MAIS AOS TRATAMENTOS CURATIVOS / SER PROFESIONAL DE ENFERMERÍA QUE CUIDA DEL NIÑO QUE TIENE ENFERMEDAD ONCOLÓGICA AVANZADA QUE NO RESPONDE MÁS A LOS TRATAMIENTOS CURATIVOS

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Se tuvo como objetivo comprender el significado para el equipo de enfermería de cuidar de niños que tienen enfermedad oncológica avanzada que no responde más a los tratamientos curativos. Investigación de naturaleza cualitativa, con abordaje fenomenológico y referencial teórico-filosófico-metodológico de Martín Heidegger. Etapa de campo desarrollada en el período de diciembre/2010 a marzo/2011, con profesionales de enfermería en el Hospital Universitario de Santa Maria (HUSM), Rio Grande do Sul, Brasil. Se utilizó la entrevista fenomenológica, a partir de la cuestión orientadora: ¿Cómo se sienten los profesionales de enfermería que vivencian el cuidado al niño que tiene enfermedad oncológica avanzada? Se encerró en el 15ºencuentro empático, cuando logró la suficiencia de significados. La comprensión vaga y mediada apuntó que el cuidar significa apegarse por el tiempo de tratamiento y, por veces, ponerse en el lugar de la madre por, también, ser madre. Buscar amenizar el sufrimiento y el dolor ante las recidivas y dar confort a la familia y al niño, que sufre cuando está en cuidado paliativo. Querer hacer todo que es posible mientras ella está viva y recibir el retorno por su alegría y ganas de vivir. Gustar de lo que hace y aprender a cada día. Tener que estar preparado emocionalmente y separar el trabajo de la vida fuera del hospital. Perder el niño es difícil debido al largo convivio, genera sufrimiento e impotencia, pero necesita aprender. La comprensión interpretativa desveló que el ser-profesional-de-enfermería que cuida del niño que tiene enfermedad oncológica avanzada se reconoció como ser en el mundo con los otros: niño, familia y consigo. Ante de la facticidad de la imposibilidad de cura, se mostró ocupado con las normas y prescripciones de asistencia. Expresó cuidar por medio de la solicitud al considerar posibilidades, límites, demandas y singularidades del otro. Apuntó que ello ocurre a partir de las experiencias y vivencias fundadas en la historicidad, espacialidad y temporalidad. En la facticidad de la pérdida del niño expuso un entendimiento cotidiano de la muerte en dirección a la comprensión del concepto existencial de la finitud como posibilidad más propia del ser humano. Se concluye que el cuidado en oncología pediátrica transciende cuestiones técnicas y rutinas, y demanda competencias para atender a las singularidades y necesidades del niño y de la familia. Los cuidados paliativos configuran un desafío a los profesionales, en la forma de comprender la enfermedad y la imposibilidad de cura. Mientras en la espacialidad del escenario hospitalario las vivencias de cuidado posibilitan aprendizaje de las rutinas y técnicas, en la temporalidad hay la posibilidad de aprender un modo de relacionarse con los niños y familiares ante los desafíos, conquistas y límites en el cotidiano asistencial. Ese cuidado ante la imposibilidad de cura y muerte apunta la necesidad del desarrollo de estrategias de acción multiprofesional entre el equipo que cuida, considerando que también necesita ser cuidado. / Objetivou-se compreender o significado para a equipe de enfermagem de cuidar de crianças que têm doença oncológica avançada que não responde mais aos tratamentos curativos. Investigação de natureza qualitativa, com abordagem fenomenológica e referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger. Etapa de campo desenvolvida no período de dezembro/2010 a março/2011, com profissionais de enfermagem no Hospital Universitário de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se a entrevista fenomenológica, a partir da questão orientadora: Como se sentem os profissionais de enfermagem que vivenciam o cuidado à criança que tem doença oncológica avançada. Encerrou-se no 15º encontro empático, quando alcançou a suficiência de significados. A compreensão vaga e mediana apontou que o cuidar significa se apegar pelo tempo de tratamento e, por vezes, se colocar no lugar da mãe por, também, ser mãe. Buscar amenizar o sofrimento e a dor diante das recidivas e dar conforto à família e à criança, que sofre quando está em cuidado paliativo. Querer fazer tudo que é possível, enquanto ela está viva, e receber o retorno pela sua alegria e vontade de viver. Gostar do que faz e aprender a cada dia. Ter que estar preparado emocionalmente e separar o trabalho da vida fora do hospital. Perder a criança é difícil pelo longo convívio, gera sofrimento e impotência, mas precisa aprender. A compreensão interpretativa desvelou que o ser-profissional-de-enfermagem-que cuida da criança que tem doença oncológica avançada se reconheceu como ser-no-mundo-com os outros: criança, família e consigo. Diante da facticidade da impossibilidade de cura, se mostrou ocupado com as normas e prescrições de assistência. Expressou cuidar por meio da solicitude ao considerar possibilidades, limites, demandas e singularidade do outro. Apontou que isso acontece a partir das experiências e vivências fundadas na historicidade, espacialidade e temporalidade. Na facticidade da perda da criança expôs um entendimento cotidiano da morte em direção à compreensão do conceito existencial da finitude como possibilidade mais própria do ser do humano. Conclui-se que o cuidado em oncologia pediátrica transcende questões técnicas e rotinas, e demanda competências para atender às singularidades e necessidades da criança e da família. Os cuidados paliativos configuram um desafio aos profissionais, na forma de compreender o adoecimento e a impossibilidade de cura. Enquanto na espacialidade do cenário hospitalar, as vivências de cuidado possibilitam aprendizado das rotinas e técnicas, na temporalidade há a possibilidade de aprender um modo de se relacionar com as crianças e familiares diante dos desafios, conquistas e limites no cotidiano assistencial. Esse cuidado diante da impossibilidade de cura e morte aponta a necessidade do desenvolvimento de estratégias de ação multiprofissional entre a equipe que cuida, considerando que também precisa ser cuidada.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/7386
Date16 November 2013
CreatorsMutti, Cintia Flôres
ContributorsPadoin, Stela Maris de Mello, Zagonel, Ivete Palmira Sanson, Paula, Cristiane Cardoso de, Souza, Ivis Emilia de Oliveira, Quintana, Alberto Manuel
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, UFSM, BR, Enfermagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation400400000000, 400, 300, 300, 300, 300, 300, 300, c7e9034f-5439-4133-bdb5-22e59b18db16, ce277e9b-0a1c-4d3c-9707-002450088d6c, b3e55868-1233-485f-b64f-621c24f8318d, 705afdbb-b636-4629-8453-9b96dafb4bf9, df048c33-5f33-41d7-9f75-609216405ff0, 46e29511-d020-4c15-8b10-6670ffc40e34

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