O CONCEITO DE EVIDÊNCIA NAS MEDITAÇÕES CARTESIANAS: A CRÍTICA DE HUSSERL A DESCARTES / THE EVIDENCE CONCEPT IN CARTESIAN MEDITATION: THE CRITIQUE OF HUSSERL TO DESCARTES

In this dissertation there is a reconstructive analysis of the evidence concept in the book Cartesian Meditation, of Husserl. This analysis is projected in the light of the cartesian thematization reading of this concept made by Husserl. In this point of view, the critical examination of Husserl in relation to the dualist configuration for the evidence concept in Descartes thought acquires fundamental importance. According to Husserl, the way that Descartes proposes to overcome this duality to pursuit a clearness and distinctness legitimation and application considering the representation, correspondence and objective reality concepts, is still in the natural attitude dominion. In consequence of the reaction to this dualist configuration as well as the way how Descartes proposes to overcome it, Husserl phenomenological treatment is conditioned to the transcendental subjectivity dominion, responsible reason for Husserl declaration as an idealist. Thus, even the notions as truth and evidence only have meaning in the investigation field delimited and constituted by the transcendental subjectivity. Hence, the evidence must be viii
assumed as value or expressed meaning by the transcendental subjectivity. / Nesta Dissertação encontra-se uma análise reconstrutiva do conceito de evidência na obra Meditações cartesianas de Husserl. Esta análise está projetada à luz da leitura que Husserl faz da tematização cartesiana deste mesmo conceito. Dentro deste escopo, adquire importância substancial o exame crítico de Husserl quanto à configuração dualista para o conceito de evidência no pensamento de Descartes. Segundo Husserl, o modo como Descartes propõe superar esta dualidade em busca de uma legitimação e aplicação da clareza e distinção a partir dos conceitos de representação, correspondência e realidade objetiva, ainda permanece no domínio da atitude natural. Como conseqüência da reação a esta configuração dualista e ao modo como Descartes propõe superá-la, o tratamento fenomenológico de Husserl condiciona-se ao domínio da subjetividade transcendental, razão pela qual Husserl se declara idealista. Assim, mesmo as noções como verdade e evidência somente adquirem sentido no campo de investigação delimitado e constituído pela subjetividade transcendental. Portanto, a evidência deve ser assumida enquanto valor ou sentido expresso pela subjetividade transcendental.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/9049
Date05 August 2005
CreatorsBressan, Leocir
ContributorsFabri, Marcelo, Rossatto, Noeli Dutra
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFSM, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation700100000004, 400, 300, 300, 300, 252873c2-6418-4656-b37f-5589cd2acf8d, 12ec932b-66ad-4715-9295-b35ed10b3ca8, 9c668fe9-b770-4226-9be0-e985f9e2e6d1

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