Return to search

Poética da transgressão o imaginário da circulação em Estamira e Taxidermia

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-05T18:26:53Z
No. of bitstreams: 1
2016_LuisFlávioAlmeidaLuz.pdf: 7893025 bytes, checksum: 48adc502f023c74f735a4e54e6d6b2a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-05-26T16:54:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_LuisFlávioAlmeidaLuz.pdf: 7893025 bytes, checksum: 48adc502f023c74f735a4e54e6d6b2a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-26T16:54:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_LuisFlávioAlmeidaLuz.pdf: 7893025 bytes, checksum: 48adc502f023c74f735a4e54e6d6b2a2 (MD5) / A pesquisa tem como objetivo analisar o tema da transgressão como ultrapassagem, movimento em direção ao limite. Afastando-nos gradativamente do conceito de transgressão como elemento que vai contra a norma, regra ou instituição, percebemos a saída do processo de formação decontradições bináriasaté a chegada à produção infinita de diferença, alteridade e singularidade. A transgressão se torna assim elemento que se insere no fluxo dos processos contínuos de organização. A poesia como produtora de sentido se associa à noção de transgressãocomo processo de hierarquização das singularidades (definindo o que tem alto ou baixo valor) ou como elemento capaz de revelar a verdade e a essência dos objetos. Nesse sentido, por meio da busca de elementos poéticos e transgressores observados na análise fílmica de Estamira, de Marcos Prado (2004) e Taxidermia (2006), de GyörgyPálfi, procuramos compreender como o discurso e o imaginário transgressor se movem e se transformam em dominantes. Tendo como premissa a fórmula de Georges Bataille em que o erotismo (a transgressão por excelência) seria a afirmação da vida até mesmo na morte, veremos como esse movimento afirmativo, que não opõe, se relaciona com a vontade, pulsão de obra e de produção. Com o auxílio da abstração que leva a uma metáfora que remete ao fluxo ou trajeto em forma de lemniscata dos objetos na noosfera (mundo das ideias), veremos como a noção de infinito se torna intrínseca a dois movimentos inerentes ao imaginário efetivo da humanidade. Um em direção ao fechado, ao ego masculino e falogocêntrico, e outro ao aberto, ao coletivo, ao feminino. Ambos os movimentos são amparados por categorias de análise que fazem mover os círculos do real e do imaginário. Categorias que são por vezes tomadas como reais mesmo construídas sob o regime da ficção. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this research is to analyze the subject of transgression as a breakthrough, a movement towards the limit. Upon gradually distancing ourselves from the concept of transgression as an element that goes against norms, rules, or institutions, we perceive a release from the process of forming binary contradictions to the point of achieving an infinite production of distinction, otherness, and uniqueness. Thus, transgression becomes an element that falls into the flow of continuing organizational processes. The role of poetry as a producer of sense relates to the notion of transgression as a process that assigns a hierarchy for singularities (defines what has a greater or lower value), or as an element capable of revealing the truth and essence of objects. In this regard, through a search for poetic and transgressive elements observed in the film analysis of Estamira, by Marcos Prado (2004), and Taxidermia (2006), by GyörgyPálfi, we sought to understand how the transgressive discourse and imagery shift and become dominant. Taking Georges Bataille’s formula as a premise, in which eroticism (a transgression par excellence) is an affirmation of life even after death, we are able to see how this affirmative, non-opposing movement relates to will and the drive to work and produce. With the aid of abstraction leading us to a metaphor that regards the flow or route of objects in the noosphere (the world of ideas) in the form of lemniscate, we are able to see how the notion of the infinite becomes intrinsic to two movements which are inherent to the effective imaginary of humanity: one movement towards closure, the masculine and phallogocentric ego, and the other towards openness, collectiveness, the feminine. Both movements are supported by categories of analysis that shift the circles of what is real and what is imaginary; categories that are sometimes granted as real, even when construed under a regime of fiction.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/20454
Date24 February 2016
CreatorsLuz, Luis Flávio Almeida
ContributorsSilva, Gustavo de Castro e
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds