Cartografando novas formas de subjetivação no cotidiano de uma ONG / Charting new forms of subjetivity in the daily life in the NGO TABA : living and coexistence space for adolescents

Orientador: Aurea Maria Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-14T19:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A humanidade, ao longo de seu percurso histórico, tem estabelecido bizarras relações no exercício da arte de viver e conviver. São relações de poder e obediência, de fuga e captura, de controle e submissão, de resistência e luta, de extermínio e preservação. Diante disso, este texto busca debruçar-se sobre as formas de poder e de governo ? ou melhor, de "governamentalidade" ? a partir da Idade Média até a atualidade, amparado pelo referencial teórico das últimas conferências de Michel Foucault. Partiremos da sociedade de soberania e passaremos pela sociedade de disciplina para, então, compreendermos a forma como o "biopoder" segundo Foucault (2008b) ou a chamada "sociedade de controle" por Deleuze (1992) geraram o neoliberalismo e, com ele, as instituições como as ONGs, cuja intenção de conter a miséria, leva, de certa forma, a perpetuá-la. Iremos nos aprofundar na reflexão de Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997) sobre como o "Aparelho de Estado" e as instituições de poder da atualidade (mídia, grandes empresas nacionais e multinacionais) capturam as tentativas de resistência e luta das "Máquinas de Guerra". Tentaremos verificar como é possível resistir criando "linhas de fuga", construindo novas maneiras de estar em grupos, novas formas de ser, de governar a si mesmo e, consequentemente, de governar aos outros. Enfim, qual a possibilidade de existirem novas formas de subjetivação. Finalmente, estudaremos essas relações de poder e subjetivação através da TABA, uma ONG cuja ambigüidade a torna, em alguns momentos, capturada pelos tentáculos do neoliberalismo e, em muitos outros, a permite criar espaços de fuga e resistência. Essa paradoxal existência nos leva a perceber que, mesmo de dentro da máquina, ainda é possível criar formas de autonomia, de resistência tal qual um Frankstein às avessas, ou seja, como filha do neoliberalismo, a(s) ONG (s) supera(m) e boicota(m) o criador, construindo "buracos na lei" e novos modos de ser, mesmo estando na condição engessada de uma instituição. / Abstract: Along its history, Humankind has established bizarre relations in the exercise of living. These are relations of power and obedience, escape and capture, control and submission, resistance and fight, slaughtering and preservation. In face of this, this article goes through forms of power and government - or 'governmentability', to say so - from the Middle Ages until now, supported by the theoretical basis of Michel Foucault. We will start from the society of sovereignity, go through the society of disciplin and therefore, we will be able to understand how the form of "biopower", according to Foucault, or the "society of control" according to Deleuze, has generated neoliberalism and, with it, institutions such as the NGOs, whose intention to retain misery actually fosters its perpetuation. We will look thouroughly into the reflection made by Gilles Deleuze and Félix Guattari about how the "State Device" and the present power institution (media, big national and multinational companies) have captured the attempts of resistance and fight of the "War Machines". We will try to verify how it is possible to resist by creating "escape lines", building new forms of living in groups, new forms of being, of governing oneself and therefore, governing others. All in all, what the possibilities of new forms of subjetification are. Finally, we eill study these relations of power and subjetification through TABA, an ONG whose ambiguity allows it at times to be captured by the tentacles of neoliberalism and, in many other moments, allows it to create runaway and resistance spaces. This paradoxal existence leads us to realize that even inside the machine, is is still possible to create forms of autonomy, resistance, such as na upside-down Frankstein, that is, as children of neoliberalism, NGOs overcome and boycott the creator, digging "holes in the law" and building new forms of existence, even being plastered in the condition of an institution. / Mestrado / Ensino e Práticas Culturais / Mestre em Educação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/251443
Date14 August 2018
CreatorsFernandes, Adriana Dezotti
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Guimarães, Áurea M. (Aurea Maria), 1950-, Guimarães, Aurea Maria, 1950-, Gallo, Silvio Donizetti de Oliveira, Mariguella, Marcio Aparecido, Junior, Wenceslao Machado de Oliveira
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format81 p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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