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Hipossexualidade interictal em homens epilepticos

Orientador: Carlos Alberto Montovani Guerreiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:21:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Foram avaliados 39 pacientes epilépticos e 39 indivíduos saudáveis, com idades entre 21 e 45 anos. Não apresentavam retardo mental, doença psiquiátrica reconhecida ou doenças sistêmicas. Nenhum fazia uso crônico de bebidas alcoólicas ou de medicamentos, exceto drogas anti-epilépticas (DAEs). Todos foram submetidos a entrevistas sobre aspectos da sexualidade, as quais seguiram um roteiro de anamnese da função sexual. A classificação da hipossexualidade foi baseada no Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais revisado (AMERICAN PSYQUIATRIC ASSOCIATION, 1987). Todos os pacientes foram submetidos a anamnese detalhada, exames físico geral e neurológico, eletrencefalograma (EEG), tomografia computadorizada de crânio (TCC) e dosagens hormonais basais de hormônios luteinizante (LH), folículo estimulante (FSH), prolactina (PRL), testosterona total e livre (TT e T-livre), estradiol (E2), tiroxina livre (T4-livre), sulfato de dihidroepiandrosterona (SDHEA) e a proteína de ligação dos hormônios sexuais (SHBG). Calculamos, também, o índice de androgênios livres (IAL) (TT x 100/ SHBG). A hipossexualidade foi encontrada mais frequentemente nos homens portadores de epilepsia do que nos homens do GC. Encontramos hipossexualidade em 11 (28.2%) pacientes e em um (2.6%) indivíduo do GC, na primeira anamnese da função sexual. Após dois anos de acompanhamento ambulatorial, 36 pacientes foram reavaliados. Houve melhora significativa da performance sexual em 4 (44.4%) de 9 pacientes previamente hipossexuais e um desenvolveu hipossexualidade neste período (p=0.000;X2 =13.06). Este achado indica a importância do tratamento medicamentoso adequado da epilepsia em pacientes hipossexuais. Os pacientes com epilepsia do lobo temporal (ELT) apresentaram mais comumente hipossexualidade do que aqueles com outros tipos de epilepsias. Nove (75%) de 11 pacientes hipossexuais apresentavam ELT (p = 0.0028). Não encontramos evidências de diferenças expressivas em relação à idade de início das crises, ao tempo de epilepsia, freqüência das crises, tipo e dosagens séricas das DAEs e as dosagens hormonais basais. Entretanto, encontramos elevação da média de SHBG [8.8052; 53.3630] e redução do IAL entre os pacientes epilépticos hipossexuais, com significância a 10%. Tais dados sugerem que os androgênios não ligados à SHBG possam contribuir para a hipossexualidade encontrada nos pacientes com epilepsia / Abstract: Thirty-nine male epileptic patients and 39 male healthy individuals, with ages ranging from 21 to 45 years old, were evaluated- No one presented any evidence of mental retardation, recognized psychiatric illness or systemic illnesses. None of the subjects drank alcoholic beverages or took medicine, except antiepileptic drugs (AEDs). All were scrutinized in interviews regarding aspects of sexuality which followed an outline of the anamnesis of sexual function. A classification of hyposexuality was based on the revised Diagnosis and statistics manual of mental disturbances (AMERICAN PSYQUIATRIC ASSOCIATION, 1987). All the patients were subjected to detailed anamnesis, complete physical and neurological examinations, electroencephalograms (EEG), computerized tomography (CT) and basal hormone dosages of luteinizing hormones (LH), follicle stimulanting (FSH), prolactin (PRL), total and free testosterone (TT and free-T), estradiol (E2), free thyroxin (free-T4), dihydroepeandrosterona sulfate (SDHEA) and the sex hormone binding globulin (SHBG) The free androgen index (FAI) (TTxlOO/SHBG) was also calculated. In this study hyposexuality was more commonly found in men with epilepsy than in the control group (CG). Eleven (28.2%) patients and one (2.6%) individual of the CG were considered hyposexual in the first anamnesis of sexual function. After two years of follow-up, 36 patients were re-evaluated. There was a significant improvement of sexual performance in 4 (44.4%) of 9 previously hyposexual patients and one developed hyposexuality during this period (p = 0,000; X2 =13.06). This fact could indicate the importance of adequately medicated treatment of epilepsy in hyposexual patients. Hyposexuality occurred principally in those patients with temporal lobe epilepsy (TLE). Nine (75%) of 11 hyposexual patients presented TLE (p = 0.0028). We did not find evidence of any significant difference related to age at the beginning of seizures, to the time of epilepsy, frequency of the seizures, type and serum levels of AEDs and the basal hormone levels. However, we did find a increase of SHBG [8.8052; 53.3630] and a reduction of FAI among hyposexual epileptic patients, with a 10% significance. This data suggests that the androgens not linked to SHBG could contribute to hyposexuality found in patients with epilepsy / Doutorado / Medicina Interna / Doutor em Medicina

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/308501
Date25 November 1994
CreatorsSilveira, Diosely de Castro, 1960-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Guerreiro, Carlos Alberto Mantovani, 1951-, Guerreiro, Carlos Alberto Montovani
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format[167]f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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