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O processo de interação comunicativa de duas crianças com sindrome de Down e comportamentos autisticos / The communicative interaction process of two children with Down syndrome and autistic behaviors

Orientadores: Ivone Panhoca, Maria de Lurdes Zanolli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T11:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar o processo de interação comunicativa entre duas crianças com síndrome de Down e comportamentos autísticos, com idades de 9 e 12 anos, e entre estas e a terapeuta, enfocando modalidades de comunicação verbal e não-verbal estabelecidas durante brincadeiras de faz-deconta. As crianças frequentam diariamente uma instituição especial localizada no interior do Estado de São Paulo, e apresentam histórias de vida peculiares: uma delas reside em um orfanato desde os 3 meses de idade e a outra reside com a avó paterna, por determinação judicial, devido a uma história conturbada de episódios de agressão, rejeição e negligência por parte da mãe. Tais histórias configuram, portanto, quadros importantes do ponto de vista sócio-histórico afetivo. O estudo foi norteado pelos princípios da pesquisa qualitativa participante de orientação sócio-histórica. A coleta dos dados foi realizada durante sessões fonoaudiológicas semanais na instituição frequentada pelas crianças, em um período de 6 meses, com aproximadamente uma hora de duração cada. Após a seleção dos episódios considerados mais significativos para o propósito deste estudo (a partir da vídeo-gravação das sessões realizadas e posterior transcrição) os dados foram analisados considerando-se tanto as premissas da análise microgenética (que evidenciam a análise minuciosa de um processo) quanto as formulações do paradigma indiciário (que apontam para a importância dos pormenores, dos indícios). Os resultados mostraram que, a partir da mediação da terapeuta, as crianças apresentaram, com maior frequência, intenção comunicativa e interesse pela interação, inclusive com utilização da comunicação não-verbal e início da comunicação verbal por parte de uma delas, durante as brincadeiras de faz-de-conta. Concluiu-se, portanto, que as crianças apresentaram desenvolvimento qualitativo na interação comunicativa, tanto entre elas quanto entre elas e a terapeuta, possibilitando a construção e o compartilhamento de significados, com a inserção destes sujeitos nas situações ali vivenciadas / Abstract: This research objective was to analyze the communicative interaction process of two children, aged 9 and 12, who showed autistic behaviors associated to Down syndrome, and between these two children and their therapist, focusing in on verbal and non-verbal communication modalities performed during make-believe activities. The children attend a special institution located in the interior of São Paulo State daily, and they have peculiar life stories: one of them has been living in an orphanage since the age of 3 months, and the other lives with their paternal mother, as determined by the law due to a disturbed life with episodes of aggression, rejection and negligence inflicted by the mother, from the socio-historical-affective point of view. The study has been guided by the qualitative research principles that take part in the sociohistorical orientation. The data were collected during weekly sessions with a phono-audiologist in the institution they go to, in a period of 6 months, each session lasting approximately one hour. After selecting the most significant episodes for this study, done through videotaping the sessions and getting the transcripts; the data have been analyzed taking into account the premises of micro genetics analyses (that evidence the detailed analyzes of a process); regarding the evidence paradigm formulations (that point to the importance of details, evidences). The results have shown that, starting with a therapist's mediation, the children present communicative intention and interest in interaction more frequently, using non-verbal communication and a start of verbal communication (one of them), during make-believe activities. Therefore, it has been concluded that children show qualitative development in communicative interaction, as much as among themselves as between them and the therapist, which makes it possible to build up and share meanings, introducing these subjects into the situations experienced there / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309764
Date02 September 2010
CreatorsCastro, Glenda Saccomano
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Zanolli, Maria de Lurdes, 1954-, Panhoca, Ivone, Freitas, Ana Paula de, Camargo, Evani Andreatta Amaral
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format93 f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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