Return to search

Reconhecimento de faces de alegria e dor, capacidade atencional e variabilidade da frequência cardíaca em mulheres com fibromialgia / Recognition of happy and pain faces, attencional capacity and heart rate variability in women with fibromyalgia

Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-09-15T13:23:02Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1285773 bytes, checksum: 51b25a35f59ede195761958907637109 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T13:23:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1285773 bytes, checksum: 51b25a35f59ede195761958907637109 (MD5)
Previous issue date: 2016-02-29 / Fibromyalgia (FM) is a syndrome characterized by chronic widespread pain that predominantly affects women between 40-55 years of age. The presence of tender points, fatigue, changes in sleep quality, cognitive deficits, autonomic dysfunction, anxiety and depression are commonly associated with the disease. These changes may affect the processing of information and recognition of facial expressions of emotion. Objective: To evaluate the Reaction Time (RT) responses to dynamic facial expressions of happiness and pain and Heart Rate Variability (HRV) in women with FM, controls and students. The perception of pain, symptoms of depression and anxiety, attention span and mental flexibility were also assessed. Methods: 90 subjects participated in the study, 30 patients with FM, 28 adult women without chronic pain (control group) and 32 university students. We used the E-Prime software program to present happy and painful faces (4 female and 4 male), and we registered responses using a response box (SRBox) with lateralized keys. Each subject performed four blocks counterbalanced with 16 training stimuli and 80 faces each, identifying the expression of each face (happy or pain). Pain intensity was assessed by Visual Analogue Scale (VAS), depression and anxiety by BDI and BAI (Beck Depression Inventory and Beck Anxiety Inventory) and attention by the Trail Making Test (TMT). For the measurement of HRV, we used a Polar RS800CX heart rate monitor, captured by Polar Pro Trainer 5 software and evaluated with the Kubios program. Results: ANOVA for repeated measures and post hoc Bonferroni analysis showed that the fibromyalgia group had greater TR compared to other groups (p <0.001). Control groups and students were not different (p = 0.112). There was no difference between the emotions of happy and pain. Regarding female faces, they took longer (M = 718 ms) to be recognized when compared to male faces (M = 705 ms). There was also interaction between the type of face and the gender of faces (p <0.001), and the male faces had pain identified more quickly than female pain. TR was positively correlated with TMT in FM and control group. There was no correlation between TR and HRV in the three groups (p> 0.05). HRV was not different between FM and controls, but measures of RMSSD, SD1, SD2 and LF were lower in FM than in the students’ group (p <0.05). HRV was negatively correlated with the VAS when the groups were analyzed together. Conclusion: cognitive deficits related to reduced ability to maintain attention can reduce the motor front response to facial expressions. Male faces with pain facilitate motor behavior, perhaps, could be considered potentially threatening situations. The lower the perception of pain intensity was, the more efficient autonomic regulation was, as indicated by heart rate variability indices. Other studies, however, are needed to better understand the assessment of pain and changes in HRV in patients with chronic pain, especially for those with fibromyalgia. / A fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor generalizada crônica que afeta predominantemente mulheres entre 40 a 55 anos. A presença de pontos dolorosos, fadiga, alteração na qualidade do sono, déficits cognitivos, disfunção autonômica, ansiedade e depressão estão comumente associadas à doença. Essas alterações podem afetar o processamento de informações e o reconhecimento de expressões faciais da emoção. Objetivo: avaliar o Tempo de Reação Manual (TRM) diante de expressões faciais dinâmicas de alegria e dor e a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) em mulheres com FM, controles e estudantes. Também foram avaliadas a percepção da dor, sintomas de depressão e ansiedade, capacidade de atenção e flexibilidade cognitiva. Método: participaram do estudo 90 mulheres, sendo 30 pacientes com FM, 28 mulheres adultas sem dor crônica (grupo controle) e 32 estudantes universitárias. Para registro do TRM foram utilizados o software E-Prime para apresentação central das faces de alegria e dor (4 femininas e 4 masculinas) e uma caixa de resposta (SRBox) com teclas lateralizadas. Cada participante realizou 4 blocos contrabalanceados com 16 estímulos de treino e 80 faces cada, identificando a expressão de cada face (alegria ou dor). A intensidade de dor foi avaliada pela Escala Visual Analógica (EVA), depressão e ansiedade pelo BDI e BAI (Beck Depression Inventory e Beck Anxiety Inventory) e a atenção pelo Trail Making Test (TMT). Para a mensuração da VFC foi utilizado um cardiofrequencímetro da marca Polar, modelo RS800CX, cujo sinal foi captado pelo software Polar Pro Trainer 5 e avaliado com o programa Kubios. Resultados: a ANOVA para medidas repetidas e a análise post hoc de Bonferroni mostrou que as fibromiálgicas apresentaram maior TRM em relação aos demais grupos (p < 0,001). Os grupos controle e estudantes não foram diferentes (p = 0,112). Não houve diferença entre as emoções de alegria e dor. Já as faces femininas levaram maior tempo (M = 718 ms) para serem reconhecidas quando comparadas às faces masculinas (M = 705ms). Houve ainda interação entre tipo de face e sexo das faces (p < 0,001), sendo as masculinas de dor identificadas mais rapidamente do que as femininas de dor. O TRM foi correlacionado positivamente com TMT no grupo de FM e controle. Não houve correlação entre TRM e VFC nos três grupos avaliados (p > 0,05). A VFC não foi diferente entre FM e controles, mas as medidas de RMSSD, SD1, SD2 e LF foram menores em FM do que nos estudantes (p < 0,05). A VFC correlacionou-se negativamente com a EVA quando os grupos foram analisados juntamente. Conclusão: déficits cognitivos relacionados à menor capacidade de manter a atenção podem reduzir a resposta motora diante de expressões faciais. Faces masculinas de dor facilitam o comportamento motor por, talvez, serem consideradas situações potencialmente ameaçadoras. Quanto menor a percepção da intensidade de dor, mais eficiente foi a regulação autonômica, indicada pelos índices de VFC. Outros estudos, no entanto, são necessários para melhor compreender a avaliação da dor e as mudanças na VFC em indivíduos com dor crônica, especialmente em fibromiálgicos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8662
Date29 February 2016
CreatorsFernandes, Ana Mércia Barbosa Leite
ContributorsAlves, Nelson Torro, Gawryszewski, Luiz de Gonzaga
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento, UFPB, Brasil, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-6513826825752630677, 600, 600, 600, -2026480659400615612, 3411867255817377423

Page generated in 0.0025 seconds