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Thomas Hobbes : do movimento f?sico ? funda??o do Estado

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Previous issue date: 2008-06-23 / O presente trabalho objetiva oferecer uma an?lise e uma interpreta??o da teoria pol?tica de Thomas Hobbes ? luz da ci?ncia do s?culo XVII e das descobertas operadas pela f?sica moderna em sua jun??o com a matem?tica. O texto se inicia com a abordagem do solo hist?rico sobre o qual se situa a filosofia de Hobbes, sobretudo com Euclides e Galileu, e caminha na dire??o da transposi??o dos movimentos f?sicos dos corpos para a funda??o do estado civil. Destaca-se uma no??o de filosofia que parte de uma base l?gico-proposicional e material para, ent?o, chegar a uma teoria pol?tica configurada na positividade formal da lei e no ordenamento jur?dico do Estado. Da apropria??o da tradi??o cient?fica moderna, emerge uma nova imagem do homem que, apesar de racional, est? submetido a movimentos inerciais no sentido mais laico do termo. Tais movimentos revelam a complexa e conflitiva condi??o a que est? submetida a natureza humana, pela potencial guerra de todos contra todos. Como solu??o para essa quest?o, Hobbes prop?e uma teoria pol?tica pautada no acordo das vontades e na transfer?ncia m?tua de direitos, transpondo elementos da filosofia natural para a filosofia civil, sobretudo na adequa??o da lei da queda livre dos corpos e do princ?pio da in?rcia aos movimentos dos corpos humanos na vida em sociedade. Nessa configura??o, o homem faz, de um lado, a guerra em nome da sobreviv?ncia e, de outro lado, cria o Estado como fruto de sua vontade num intrincado c?lculo que tra?a - muito mais do que a guerra - os melhores caminhos rumo ? preserva??o e ? paz. O que est? pressuposto na teoria pol?tica de Hobbes ? a an?lise do fisicalismo dos corpos e sua regulamenta??o externa pelo estado absoluto. Tal fisicalismo, no entanto, ao mesmo tempo em que representa a base sobre a qual se sustenta o modelo de Estado hobbesiano, nos leva a identificar os limites dessa teoria pol?tica, que pode n?o dar conta do fisicalismo radical identificado na origem dos corpos. A apropria??o desses elementos nos permite afirmar que o modelo pol?tico apresentado por Hobbes funda direitos e deveres num contrato de justifica??o da soberania dado pela vontade e autoriza??o, cuja marca principal ? a defesa. O Estado, n?o obstante ? sua face absoluta, apresenta-se como um construto artificial universal que agrupa a diversidade, abrindo os caminhos da autoriza??o pol?tica e da obriga??o moral.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2785
Date23 June 2008
CreatorsSouza, Maria Eliane Rosa de
ContributorsHeck, Jos? Nicolau
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, BR, Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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