Return to search

[en] MODERNISM IN PORTUGUESE LANGUAGE: PORTUGAL AND BRAZIL / [pt] MODERNISMO EM LÍNGUA DESDOBRADA: PORTUGAL E BRASIL

[pt] Os Modernismos português e brasileiro iniciam-se com
sete
anos de diferença
(1915 - 1922), o português com a publicação da revista
Orpheu, o brasileiro com a
Semana de Arte Moderna. Como países à margem dos centros
hegemônicos, Portugal e
Brasil convivem com um déficit de autonomia cultural. O
modernismo representa, nos
dois casos, ainda que partindo de pressupostos
distintos,
uma forma de superação dessa
desvalia. Se era essencial ser absolutamente moderno,
como
dizia Rimbaud, tal
postura implicava uma ruptura com a tradição, e, como
conseqüência, uma releitura da
própria história. É nesse ponto que os caminhos começam
a
bifurcar-se. No caso do
Brasil, esta releitura estará marcada pela necessidade
de
reformulação-libertação do seu
papel de ex-colônia; no caso de Portugal, a questão do
império, quando abordada, será
tratada por sua carga simbólica, desvinculada da
existência concreta das colônias, uma
vez que a prioridade era europeizar o país. Para
discutir
estas diferenças vamos
concentrar-nos nas obras de Almada Negreiros e Oswald de
Andrade e ver como nelas
se dá a relação entre elaboração de uma cultura nacional
e
invenção de uma nova
linguagem. / [en] Portuguese and Brazilian modernist movements started
between 1915 and 1922,
with the Orpheu Magazine and the Week of Modern Art,
respectively. As both
nations were at the margins of the hegemonic centers, they
parthake a deficit in cultural
autonomy. Modernism represented for them, although for
different reasons, the
possibility of overcoming this deficit. If it was
essential to be absolutely modern, as
Rimbaud said, a rupture with tradition was necessary,
opening the way for a re-reading
of their own history. At that point their routes started
to diverge. For Brazil, this rereading
signified a rupture with its colonial past. For Portugal,
the priority was to
become european and the imperial issue, when discussed,
incorporated a symbolic tone,
divorced from the concrete existence of its colonies. To
discuss those differences, we
will focus on the writings of Almada Negreiros and Oswald
de Andrade. Through their
works, we will relate national identity with the invention
of a new language.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:10100
Date02 July 2007
CreatorsMADALENA VAZ PINTO
ContributorsCLEONICE SEROA DA MOTTA BERARDINELLI
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

Page generated in 0.0021 seconds