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[en] ANIMATED DOCUMENTARY: EXPERIMENTATION, TECHNOLOGY AND DESIGN / [fr] DOCUMENTAIRE ANIMÉ: EXPERIMENTATION, TECHNOLOGIE ET DESIGN / [pt] DOCUMENTÁRIO ANIMADO: EXPERIMENTAÇÃO, TECNOLOGIA E DESIGN

[pt] O objetivo desta tese é refletir sobre o documentário animado. Um produto
audiovisual que mistura documentário e animação e está redefinindo o papel do design
na produção das novas mídias. Mostramos também que o documentário animado
reacende uma série de debates e reflexões relativas à teoria do documentário e da
animação em relação às concepções de realismo. A nossa principal premissa é que o
documentário sempre se apropriou da tecnologia de forma a favorecer a experimentação
e, o documentário animado, em 3D, é a sua forma de se apropriar das tecnologias
digitais. Para comprovar esta hipótese mostramos como a experimentação da tecnologia
se deu no documentário em diferentes épocas, mais precisamente nos períodos do
primeiro cinema, das vanguardas e da escola britânica – de 1900 a 1930, os anos de
1960, e os anos de 1990 (novas mídias). O que nos interessa é investigar esta relação
entre os meios de produção utilizados na realização do documentário – quer tenham esta
denominação ou não – e os modos de representação e estilos resultantes da tecnologia
de cada época, que pretendemos delinear brevemente. O Design está presente nos dois
aspectos: nos meios de produção, por sua tradição ligada ao desenvolvimento de
tecnologias e instrumentos para viabilizar a produção, e nos modos de representação,
porque as referências estéticas da animação são oriundas das artes gráficas (quadrinhos,
ilustrações, etc). Isto também explica, em parte, a ausência da animação na teoria do
cinema, aspecto que questionamos, mostrando como a animação está contemplada na
teoria Deleuziana. Para concluir, fazemos um estudo de caso de um documentário
animado emblemático, por sua abordagem da tecnologia 3D. Ryan (2004), de Chris
Landreth, resume o potencial do documentário animado enquanto experimentação da
tecnologia, intensidade narrativa e estética não figurativa, em singular referência ao
pintor Francis Bacon. / [en] The objective of this thesis is to reflect on the animated documentary. An
audiovisual product that mixes both documentary and animation and is redefining the
role of the design in the production of new media. We also show that the animated
documentary rekindled a series of debates and reflections related to documentary s
theory and realism concepts in animation. Our main premise is that the documentary
has always appropriated of technology in order to allow experimentation, and the
animated documentary, in 3D, is the way to appropriate itself of digital technologies. To
prove this hypothesis, we show how the trial of the technology occurred in
documentary s history at different times, more precisely during the periods of the early
cinema, the vanguards and the British School – from 1900 to 1930, the 1960 s and the
1990 s (new media). What concern us is to investigate this relationship between the
means of production used in the making of documentary movies – having this denomination or not – and ways of representation and styles resulting from the
technology of each period, which we intend to outline briefly. The Design is present in
both two aspects: in the means of production – for its tradition related to the
development of technologies and tools to make production viable – and in the ways of
representation, since the aesthetic references of animation cinema came from the
graphic arts (comics, illustration, etc.). This also explains, partially, the absence of
animation in cinema s theory, an aspect that we question, showing how animation is
included in Deleuze s cinema s theory. Finally, we develop a case study of an
emblematic animated documentary, for its approach to the 3D technology. Chris
Landreth s Ryan (2004) is a synthesis of potential of the animated documentary as
technological experimentation, narrative intensity and non-figurative aesthetic, in a
unique reference to the painter Francis Bacon. / [fr] Cette thèse a le but de réfléchir sur le documentaire animé. Un produit
audiovisuel qui mélange documentaire et animation et qui est en train de redéfinir le
rôle du design dans la production des nouveaux médias. Nous montrons que le
documentaire animé rallume une série de débats et de réflexions sur la théorie du
documentaire et de l animation concernant les conceptions du réalisme. Notre
principale prémisse est que le documentaire s est toujours approprié de la technologie
de manière à favoriser l expérimentation, et le documentaire animé en 3D est la façon
dont il s approprie des technologies numériques. Pour prouver cette hypothèse, nous
montrons comment s est déroulée l expérimentation de la technologie dans le
documentaire dans de différentes époques, plus précisément durant les périodes du
premier cinema, les avant-gardes et l école britannique −de 1900 à 1930, les années
1960 et 1990 (nouveaux médias). Ce qui nous intéresse c est d étudier la relation
entre les moyens de production utilisés dans la réalisation du documentaire –que ce
soit avec cette dénomination ou pas− et les manières de représentation et de styles
résultant de la technologie de chaque période, que nous prétendons ébaucher
brièvement. Le design est présent dans deux aspects: dans les moyens de production,
par sa tradition liée au développement de technologies et d outils pour faciliter la
production, et dans les manières de représentation, parce que les références
esthétiques de l animation sont des arts graphiques (bandes dessinées, illustrations
etc.). Ceci aussi explique, en partie, l absence de l animation dans la théorie du
cinéma, un aspect que nous questionons, en montrant comment l animation est
envisagée dans la théorie deleuzienne. Pour conclure, nous faisons une étude de cas
d un documentaire animé emblématique, par son traitement de la technologie 3D.
Ryan (2004), de Chris Landreth, résume le potentiel du documentaire animé tout en
expérimentant avec la technologie, l intensité narrative et l esthétique non figurative, en
singulière référence au peintre Francis Bacon.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:13765
Date09 June 2009
CreatorsINDIA MARA MARTINS
ContributorsLUIZ ANTONIO LUZIO COELHO
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
TypeTEXTO

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