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O ácido hexanoico pode modular o metabolismo antioxidante e o metabolismo nitrosativo em cafeeiro /Calzado, Natália Fermino. January 2019 (has links)
Orientador: Douglas Silva Domingues / Resumo: As plantas em seu ambiente respondem a uma infinidade complexa de fatores que podem romper sua homeostase fisiológica. Com relação aos estresses abióticos, a capacidade de organismos vegetais responderem a esses estresses é flexível e depende do balanceamento da interação entre moléculas de sinalização. Destacam-se entre as moleculas sinalizadora em plantas as espécies reativas de oxigênio (EROs) e espécies reativas de nitrogênio (ERNs), que estão envolvidos na aclimatação a estresses abióticos. O transporte, a biossíntese e o metabolismo de EROs e ERNs influenciam os mecanismos de resposta das plantas ao ambiente. Um elemento chave na geração de EROs em plantas são a NADPH oxidases, que são enzimas codificadas por uma família gênica em plantas, pouco estudada do ponto de vista evolutivo. Já um elemento regulador importante da homeostase de ERNs em plantas são as S-nitrosoglutationa redutases, enzimas também pouco estudadas do ponto de vista evolutivo. Nos últimos anos, diversos trabalhos sugerem que as plantas podem ser elicitadas por compostos químicos para melhor tolerar estresses abióticos. No entanto, os mecanismos de reprogramação fisiológica e transcricional por trás destes sinalizadores ainda são pouco conhecidos. O ácido hexanoico é um ácido carboxílico que, em baixas concentrações, possui um efeito indutor de resistência e modulador do metabolismo em diversos sistemas vegetais. No entanto, o impacto do ácido hexanoico na geração de EROs e de ERNs nunca foi avaliado.... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Plants in their environment respond to a complex infinity of factors that can interfere their physiological homeostasis. Regarding abiotic stresses, the ability of plants to respond to these stresses is flexible and depends on balancing the interaction among signaling molecules. Among the signaling molecules in plants, we highlight reactive oxygen species (ROS) and reactive nitrogen species (RNS), which are involved in acclimatization to abiotic stresses. The transport, biosynthesis and metabolism of ROS and ERNs influence plant response mechanisms to the environment. A key element in the generation of EROs in plants are NADPH oxidases, which are enzymes encoded by a gene family in plants, that is scarcely studied in an evolutionary approach. An important regulator of the homeostasis of plant ERNs is S-nitrosoglutathione reductase, which is also a poorly addressed enzyme in terms of evolutionary studies. Recently, several studies have suggested that plants can be elicited by chemical compounds, to better tolerate abiotic stresses. However, the mechanisms of physiological and transcriptional reprogramming behind these signaling molecules are still poorly understood. Hexanoic acid is a carboxylic acid, which, at low concentrations, can induce resistance to stresses and it can also modulate metabolism on numerous plant systems. However, the impact of hexanoic acid on the generation of ROS and ERNs has never been evaluated. In this project, we tested the hypothesis if hexanoic ac... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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[en] STUDY OF THE NI (II) COMPLEXES WITH THE LIGANDS DODECANETHIOL AND HEXANOIC ACID / [pt] ESTUDO DE COMPLEXOS DE NI (II) COM OS LIGANTES DODECANOTIOL E ÁCIDO HEXANÓICOSERGIO FERNANDES CLARO 15 June 2005 (has links)
[pt] A presença de íons metálicos no petróleo pode afetar a
qualidade dos
produtos da destilação. Com a finalidade de avaliar alguns
efeitos da presença de
Ni (II) no petróleo, realizou-se um estudo de complexos
deste íon com os ligantes
modelo dodecanotiol (que representa o conjunto de
Mercaptanas do petróleo) e o
ácido hexanóico (que representa o conjunto de ácidos
carboxílicos do petróleo). Esse
estudo evidenciou que o Ni (II) pode estar complexado com
outros ligantes do petróleo,
além da porfirina. O complexo de Ni (II) com dodecanotiol
formado no estado sólido, foi
caracterizado pelas técnicas de Espectrometria de Absorção
Atômica (AA),
Espectroscopia de Infravermelho (IV) e Espectroscopia de
Ultravioleta - Visível (UV) ,
Análise Elementar (CHNS-O), e Análise Termogravimétrica
(TGA). Através da
interpretação dos resultados das análises citadas,
concluímos que o complexo sólido
formado, de cor marrom avermelhada, apresenta fórmula
NiC48H102S4 , com hibridação
dsp2 e geometria planar quadrada . O complexo de Ni (II)
com ácido hexanóico foi
formado inicialmente em solução, com a coloração verde, e
após 8 meses, houve a
formação de cristais verdes. Este complexo, foi analisado
pelas técnicas
espectroscópicas de, Ultravioleta-Visível (UV),
Infravermelho (IV), Absorção Atômica
(AA), Análise Termogravimétrica (TGA) e Análise Elementar
(CHNS-O). Com a
interpretação dos resultados das análises realizadas ,
propusemos para o complexo, a
fórmula molecular NiC12H30O8 com hibridação d2sp3 e
geometria octaédrica. / [en] The presence of metal ions in oil can affect the quality
of the distillation products.
With the purpose of evaluating some effects of the
presence of Ni (II) in oil, a study of
complexes of this ion with the model ligands dodecanethiol
(which represents the
mercaptans in oil) and hexanoic acid (which represents the
carboxylic acids in oil) was
performed. This study evidenced that Ni (II) can be
complexed with other ligands present
in oil besides the porphyrins. The complex of Ni (II) with
dodecanethiol was formed in the
solid state, characterized by Atomic Absorption
Spectrometry (AA), Ultraviolet - Visible
Spectroscopy (UV) and Infrared Spectroscopy (IV),
Elemental Analysis (CHNS-O), and
Termogravimetric Analysis (TGA). From the obtained results
it was possible to conclude
that the solid formed, with a reddish - brown color, has
the formula NiC48H102S4, with
dsp2 hybridization and a square planar geometry. The
complex of Ni (II) with hexanoic
acid, was firstly formed in solution having a green color,
and after 8 months green
crystals were formed. This complex was analyzed by Atomic
Absorption (AA), Ultraviolet
- Visible (UV) and Infrared (IV) Spectroscopies,
Termogravimetric Analysis(TGA) and
Elemental Analyze (CHNS-O). It was possible to conclude
that the complex has the
formula NiC12H30O8, with d2sp3 hybridization and an
octahedral geometry .
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[en] STUDY OF THE BEHAVIOR OF THE METALS LEAD AND MERCURY IN THE PRESENCE OF 1-DODECANETHIOL AND HEXANOIC ACID IN HYDROCARBONS MATRIX / [pt] ESTUDO DO COMPORTAMENTO DOS METAIS CHUMBO E MERCÚRIO NA PRESENÇA DO 1-DODECANOTIOL E DO ÁCIDO HEXANÓICO EM MATRIZ DE HIDROCARBONETOSMONICA MARIA JORGE VINHOZA 26 August 2005 (has links)
[pt] Os combustíveis constituem um grupo de extrema importância
para a
economia de cada país. Alterações nas suas propriedades
químicas e físicoquímicas
podem ocorrer devido a reações químicas no meio,
comprometendo
assim, a qualidade do produto, o que não é desejável. Um
dos fatores que
influenciam na estabilidade desses combustíveis é a
presença de metais,
provenientes do contato com os componentes metálicos de
todo o sistema de
produção, distribuição e estocagem, que agem como
catalisadores dessas
reações. Como os mecanismos de degradação são complexos, o
estudo dessas
reações é de grande importância, para um melhor
entendimento das causas de
instabilidade dos combustíveis. Por isso este trabalho tem
como objetivo estudar
o comportamento dos metais chumbo e mercúrio, em seus
diversos estados de
oxidação, juntamente com compostos heteroatômicos presentes
nos
combustíveis utilizando o óleo mineral como matriz de
hidrocarbonetos com alto
teor de pureza. Para realização deste trabalho foram
escolhidos o 1-dodecanotiol
e o ácido hexanóico como referência dos principais
compostos de enxofre -
mercaptans - e ácidos carboxílicos existentes nos
combustíveis. Os metais foram
adicionados na forma elementar (Pb°/Hg°) e como óxidos (PbO
e PbO2/HgO).
Inicialmente foram realizados testes combinando os metais e
seus óxidos com
cada um desses dois compostos puros e com a mistura dos
dois. Depois amostras
foram preparadas adicionando-se ao óleo mineral essas
combinações, utilizando
uma concentração suficiente de mercaptan e uma acidez
correspondente a dos
combustíveis. Essas amostras foram monitoradas durante 1
ano (Pb) e 6 meses
(Hg) para observar qualquer alteração nas concentrações
inicialmente
adicionadas. Todos os métodos analíticos utilizados no
monitoramento, com
exceção do de acidez forte, já estavam validados. Devido à
sua importância, o
método de acidez forte foi validado neste trabalho, para
assim confirmar estatisticamente, a confiabilidade do
método. Os resultados obtidos na validação
do método de acidez forte confirmam que as condições
indicadas são as
melhores. No caso do Pb, os testes iniciais mostraram que
este metal reage com
os compostos adicionados, com exceção do PbO2, que não
mostrou nenhuma
alteração quando em contato com o ácido. Já nas amostras de
óleo mineral foram
observados, em alguns casos, alterações nas concentrações
de mercaptan,
dissulfeto e acidez total na solução durante o período
monitorado. Também
foram constatadas a presença de chumbo na solução e a
formação de
precipitados na maioria das amostras. Avaliando cada
amostra separadamente
pode-se observar os processo de oxi-redução ocorridos em
cada uma delas e
concluir que o estado de oxidação do chumbo influencia
diretamente na
velocidade da reação. Entre as amostras de óleo mineral o
caso mais crítico
ocorre quando o Pb4+ entra em contato com a mercaptan e o
ácido hexanóico,
pois nestas condições a mercaptan (1-dodecanotiol) se oxida
a dissulfeto, que
por sua vez se oxida formando ácido sulfônico
correspondente. Neste caso, a
presença de acidez forte foi constatada através do
deslocamento do potencial
inicial da amostra no sentido positivo e nas demais
alterações ocorridas na
solução. No caso do mercúrio, pode-se dizer que em todos os
testes preliminares
a reação ocorreu tanto com o mercúrio metálico (Hg0) como
com o óxido (HgO).
O único caso que não reagiu neste período foi o HgO com o
ácido. Em todas as
amostras de óleo mineral, a presença de mercúrio foi
detectada, devido à
solubilidade do mercúrio neste meio. As alterações que
ocorreram no caso do
Hg2+ indicam que este íon reage com os compostos
heteroatômicos de enxofre e
oxigênio que estão presentes nos combustíveis, formando
produtos de
degradação que afetam a qualidade do produto destinado ao
consumo. / [en] Fuels constitute a group of extreme importance in the
economy of any
country. Changes in their chemical and physical-chemical
properties, such as
sediment formation and/or color variation, can occur due to
chemical reactions
in the moiety and interfere in the products quality, which
is not desirable. One
of the factors that influence the stability of fuels is the
presence of metals,
caused by the contact with metallic components in the
production, distribution
and storage systems, which act as catalysts of these
reactions. Since the
degradation mechanisms are complex, the study of these
reactions is of great
importance for a better understanding of the reasons for
fuel instability. Thus,
this work has the purpose of studying the behavior of the
metals lead and
mercury in different oxidation states, in the presence of
heteroatomic compounds
that exist in fuels, using mineral oil as a matrix of
hydrocarbons with high purity
level. For this research were chosen 1-dodecanethiol and
hexanoic acid, which
represent the main sulfur compounds - mercaptan - and
carboxylic acids present
in fuels. The metals were added as the metallic form
(Pb0/Hg0) and as oxides
(PbO and PbO2/HgO). The study begun with tests performed
combining the
metals and their oxides with each of these two compounds
and with a mixture of
both. Afterwards the samples were prepared by adding
mineral oil to the
combinations above using a sufficient quantity of mercaptan
and an acidity that
corresponds to that in fuels. These samples were monitored
for 1 year (Pb) and 6
months (Hg) in order to observe any alteration in the
concentrations added. All
control methods used but strong acidity were normalized.
Due to its importance,
this control method was validated in this work in order to
statistically confirm
the method s reliability. The results obtained in the
validation of the strong
acidity method confirmed that the defined conditions were
the best. In the case
of lead, the results of the initial tests show that this
metal reacts with the added compounds in all oxidation
states except PbO2, which did not show any
alteration when in contact with the acid. In the mineral
oil samples alterations in
the mercaptan, disulfide and total acidity concentration
were noticed in some
cases during the observation period. The presence of lead
in the solution and the
formation of precipitates in most samples were also
evidenced. Evaluating each
sample individually, the redox processes that occurred in
each one could be
observed and we concluded that the oxidation state of lead
directly influences
the reaction s kinetics. Among the mineral oil samples the
most critical case
occurs when Pb4+ contacts the mercaptan and hexanoic acid
in oil, because in
these conditions the mercaptan oxidizes and forms the
correspondent sulfonic
acid. In this case, the presence of strong acidity was
evidenced by the initial
potential shift in the positive direction and by other
alterations that occurred in
solution. In the case of mercury it could be concluded that
in all preliminary tests
performed, a reaction occurred both with metallic mercury
(Hg0) and with the
oxide (HgO). The only case that did not react in the period
studied was that of
Hg0 with the acid. In the mineral oil samples the presence
of mercury was
detected in all samples due to the solubility of mercury
compounds in this
moiety. The alterations that occurred in the case of Hg2+
indicate that this ion
reacts with the added compounds, including mineral oil.
Based on these results it
was possible to conclude that the presence of these metals,
in all of their
oxidation states, causes them to react with the
heteroatomic compounds of sulfur
and oxygen that are present in fuels, forming degradation
products which affect
the quality of the product destined to consumption.
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Utilização de membranas de contato (Hollow fiber) para extração e re-extração de ácido capróicoFreitas, Alexsandro Viana 22 July 2016 (has links)
FREITAS, A. V. Utilização de membranas de contato (Hollow fiber) para extração e re-extração de ácido capróico. 2016. 109 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química)-Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Marlene Sousa (mmarlene@ufc.br) on 2017-09-15T19:04:34Z
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Previous issue date: 2016-07-22 / Caproic acid or hexanoic acid has a wide range of applications in the pharmaceutical,
chemical and food industries. The utilization of a fermentative production route has been
studied as an alternative to petrochemical route, which relies on non-renewable resources. In
the fermentative route, it is essential to provide a continuous caproic acid extraction from the
biotic medium, because the accumulation of this acid inhibits microorganisms. In this study,
the extraction and re-extraction of caproic acid by contact membranes are investigated in
detail. This extraction system involves reactive and diffusive processes in two stages: i) the
extraction step, where caproic acid passes through selectivity to an extraction solution
(mineral oil + 3% trioctylphosphine (TOPO)); ii) the re-extraction step, where the caproic
acid passes through affinity to an alkaline solution (0.5M H3BO3, pH ≥ 9.0). This type of
extraction system has advantages over conventional liquid-liquid extraction of organic acids,
because the membrane has hydrophobic characteristics, and acts as a physical barrier, which
prevents the liquid phases dispersion. LIQUICEL two membranes are used (model 2.5 x 8.0
Extra-Flow), with surface area of 1.4 m², volume of the inner hull of 0.15 L (150 ml) and
volume of the outer hull of 0.40 L (400ml). Each membrane has 800 hollow fibers of
polypropylene (internal diameter 0.24 mm, length 15 cm, 0.03 mm thick wall and 0.03 mM of
pore size of the membrane with 40% porosity). The mass transfer rates of membrane system
were determined for different operating conditions from the effluent using a bioreactor and a
pure (caproic acid diluted in water) effluents. In these experiments the caproic acid
concentrations ranged between 0.1 and 2.5 g.L-1, which is a representative range for reactors
operated at pH 5.5. The flow rates of the acidic and alkaline solutions ranged from 9,2 a 219,4
m.d-1. During the assays, pH, and caproic acid concentrations were monitored. The
experiments using synthetic effluent showed that mass transfer rates in the extraction
membranes are 9,5 g.m-2.h-1, and achieved extraction efficiency of 96%. Using the bioreactor
effluent, the mass transfer rates were 3,67 g.m-2.h-1, and extraction effiency was 43%.
Additionally, from these tests, it is possible to observe that the extraction rates are directly
proportional to the liquid velocity in the external parts of the membranes. These results
confirm that the maximum rates of extraction and re-extraction of the contact membrane
system are in a feasible range to be used together with anaerobic reactors for producing
caproic acid. / Ácido Caproico, ou hexanóico, tem uma ampla gama de aplicações nas indústrias
farmacêutica, química e alimentícia. A utilização de uma via de produção fermentativa tem
sido estudada como uma alternativa à via petroquímica, que depende de recursos não
renováveis. Na via fermentativa é essencial um processo contínuo de extração de ácido
capróico a partir do meio biótico, uma vez que a acumulação deste ácido inibe a microbiota.
Neste trabalho, a extração e re-extração do ácido capróico por membranas de contato são
investigadas. O sistema de extração envolve processos difusivos e reativos e em duas etapas:
i) uma etapa de extração, em que o ácido capróico é transferido através de seletividade para a
solução de extração (óleo mineral + 3% de trioctilfosfina (TOPO)); ii) uma etapa de reextração,
na qual o ácido caproico passa para uma solução alcalina (0,5 M de ácido bórico
(H3BO3), pH ≥ 9,0) por afinidade. Este tipo de extração tem vantagens em relação à extração
líquido-líquido convencional de ácidos orgânicos, pois a membrana possui características
hidrofóbicas, que atua como uma barreira física impedindo a dispersão das fases líquidas.
São utilizadas duas membranas Liquicel (modelo 2,5 x 8,0 Extra-Flow), com área superficial
de 1,4 m², volume do casco interno de 0,15 L (15 0ml) e volume do casco externo de 0,40 L
(400 ml). Cada membrana possui 800 fibras ocas de polipropileno (com diâmetro interno de
0,24 mm, 15 cm de comprimento, 0,03 μm de espessura da parede e 0,03 μm de tamanho dos
poros da membrana com 40% de porosidade). As taxas de transferência de massa do sistema
de membrana foram determinadas para diferentes condições de funcionamento a partir de um
efluente oriundo de um biorreator e um efluente sintético (ácido capróico diluído em água).
Nestes experimentos as concentrações de ácido capróico variaram de 0,1 a 2,5 g/L, que é uma
faixa representativa para os reatores operados com pH 5,5. As vazões das soluções ácidas e
alcalinas variaram de 9,2 m.d-1 a 219,4 m.d-1. Durante os testes, o pH e as concentrações de
ácido capróico foram monitorados. Os experimentos utilizando solução pura mostram taxas
de transferência de massa máxima nas membranas de extração 9,5 g.m-2.h-1, com uma
eficiência de 96%. Utilizando o efluente oriundo de um biorreator essas taxas de transferência
de massa máxima foi 3,67 g.m-2.h-1, com uma eficiência de 43%. Adicionalmente, a partir
destes experimentos, é possível observar que as taxas de extração são diretamente
proporcionais à velocidade do líquido nas partes externas das membranas. Estes resultados
confirmam que as taxas máximas de extração e re-extração do sistema de membrana de
contato estão em uma faixa que pode viabilizar a utilização deste sistema em conjunto com
reatores anaeróbios que produzem ácido capróico.
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