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Coordenação e controle motor : um estudo sobre a posição de coordenação do método de Piret e BéziersBorges, Cristiane Krás January 2009 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi investigar o efeito da posição de coordenação, proposta no método da coordenação motora de Piret e Béziers (1992), na resposta de torque em preensão digital. Dezesseis jovens adultos (24,7 ± 2,2 anos de idade) foram solicitados a realizar duas tarefas distintas: produção de torque máximo em preensão digital e controle de torque em preensão digital constante e contínuo. Ambas as tarefas foram avaliadas em quatro diferentes posições do cotovelo (posição livre, em extensão, 45º de flexão e 90º de flexão) e três níveis relativos distintos de torque máximo (20%, 40% e 60%). Pique do torque máximo, variabilidade, irregularidade e precisão da resposta motora foram utilizados como variáveis dependentes. Os resultados não revelaram efeito da posição do cotovelo na produção de torque em preensão digital máximo e nem na resposta de controle de torque em preensão digital. Todavia, a resposta de controle de torque mostrou-se mais variável, mais irregular e menos precisa com o incremento dos níveis relativos de torque máximo. Tais achados não oferecem suporte à premissa do método da coordenação motora, o qual preconiza a existência de uma posição articular ótima do membro superior para a coordenação e controle motor. Além disso, os resultados permitem a constatação de que maiores níveis de torque demandam ajustes neuromotores mais complexos no sistema sensório-motor, todavia a posição do cotovelo parece não caracterizar-se como uma restrição determinante da tarefa de torque em preensão digital. / The main aim of this study was to investigate the effect of the coordination position, proposed by the coordination method (Piret & Bézier, 1992), on the thumb-index torque production. Sixteen young adults (24,7 ± 2,2 years old) were asked to perform two different tasks: Maximum thumb-index torque production and constant thumb-index torque. Both tasks were evaluated in four different elbow positions (free position, extension, 45º of flexion and 90º of flexion) and three relative levels of maximum thumb-index torque production (20%, 40% & 60%). Maximum peak torque, variability, irregularity and accuracy were used as dependent variables. The results showed neither effects of the elbow position on the maximum thumb-index torque production nor in the constant thumb-index torque task. However, the constant thumb-index torque responses were more variable, more irregular and less accurate with increased relative levels of the thumb-index torque production. These findings do not support the coordination method premise that we have an optimum upper-limb position which provides a better coordination and motor control. Furthermore, the results allow the interpretation that larger level of the thumb-index torque production demands more complex neuromuscular adjustments of the motor-sensory system; however, the elbow position does not appear to be a determinant constraint during a thumb-index torque task.
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Cinesioterapia no controle postural de idosos : metanálise, ensaio clínico e validação de instrumento de avaliação isocinéticaMeereis, Estele Caroline Welter January 2017 (has links)
O controle postural é a base do sistema de controle motor humano, produzindo estabilidade e condições para o movimento. Com o processo de envelhecimento acontecem mudanças que ocasionam um declínio na capacidade de produção de força e de manutenção do equilíbrio, diminuindo a capacidade funcional e aumentando o risco de quedas em idosos. Diante da perspectiva de que o exercício pode minimizar esse processo, o objetivo da presente tese é verificar a influência de treinamentos com ênfase no fortalecimento muscular e treino de equilíbrio em variáveis que influenciam o controle postural, sendo estas a força muscular, o equilíbrio postural, funcionalidade e risco de quedas em idosos. Para isso, foram desenvolvidos três estudos, sendo uma metanálise para demonstrar os estudos e lacunas existentes sobre o assunto, um estudo de validação e um ensaio clínico randomizado, os quais serão apresentados nos capítulos I, II e III, respectivamente. No capítulo I, a metanálise buscou verificar a influência de intervenção com treinamento de força e do treino com multicomponentes na funcionalidade e risco de quedas em idosos, avaliados pelos testes Timed Up and Go (TUG), Sit to Stand (STS) e/ou Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Desse modo, foram realizadas buscas nas bases de dados Pubmed, Web of Science, PEDro, Cochrane e Lilacs. Foram encontrados 1434 estudos, dos quais 32 preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos. Os resultados apontaram para a melhora em todos os desfechos investigados quando realizados treino multicomponentes em comparação com grupos controle. Já o treino de força, em comparação com grupos controles, mostrou benefício apenas para o desfecho STS realizado em 30 segundos. Poucos estudos compararam treino de força com treino multicomponentes, e aqueles que compararam não encontraram diferença entre os dois. Diante disso, foi verificado que, para determinar qual tipo de treino é mais benéfico sobre os parâmetros funcionais, é necessária a realização de novos ensaios clínicos. Esses achados motivaram a execução do estudo clínico apresentado no capítulo III. No entanto, para avaliação da força com um novo instrumento proposto para avaliação do torque isocinético de joelho foi necessário realizar o estudo de validação e confiabilidade, descrito no capítulo II o qual foi realizado com 20 indivíduos do sexo feminino que realizaram avaliações com equipamento considerado padrão ouro para verificar a validade e repetidas avaliações com o referido equipamento para verificar a confiabilidade intradia e interdias. A análise estatística foi realizada utilizando coeficiente de correlação intraclasse (CCI), intervalo de confiança de 95% (IC95%), erro padrão da medida (EPM), gráficos de Bland-Altman e nível de significância de 5%. Nos resultados relacionados à concordância entre os dois equipamentos, foram verificadas excelentes correlações entre os dados tanto para extensores quanto para flexores de joelho (CCI 0,96 e 0,94, respectivamente) e na análise de Bland-Altman, os dados encontraram-se distribuídos dentro dos limites de concordância entres os dois equipamentos. Na análise intradia e interdias, os EPMs do equipamento para avaliação isocinética de joelho variaram entre 4,9% e 11,3%. A acurácia da avaliação, verificada na comparação do torque experimentar e o torque analítico obtido com pesos conhecidos foi de 99,9%. Diante disso, verifica-se que o equipamento proposto demostrou ser um equipamento válido e confiável, sendo uma alternativa simples e de baixo custo possível de quantificar o pico de torque de indivíduos não atletas do sexo feminino. O capítulo III descreve o ensaio clínico realizado com 18 idosas, divididas randomicamente para grupo controle (GC: 71.5 ± 3.02 anos), grupo intervenção com ênfase no treinamento de força (GF: 67.3 ± 3.01 anos) e no treinamento de equilíbrio (GE: 71.8 ± 5.38 anos). A intervenção foi realizada em grupo durante 60 minutos, duas vezes por semana, durante 8 semanas. Constou de exercícios de aquecimento, treino de força e alongamento para o GF e aquecimento, treino de equilíbrio e alongamento para o GE. O GC foi orientado a manter as atividades habituais. Para a comparação entre os momentos e entre os grupos foi utilizada uma ANOVA two-way com Post hoc de Bonferroni. O nível de significância utilizado para todos os testes foi de 5%. Nos resultados foram encontradas diferenças significativas entre a avaliação pré e pós intervenção relacionas ao equilíbrio postural na situação de olhos abertos para o COPvel (p= 0,01) e área da elipse de 95% do COP (p= 0,04) e ao TUG (p= 0,04) para os idosos do GE, demostrando que o treinamento com ênfase no equilíbrio melhorou variáveis relacionadas ao equilíbrio e a funcionalidade. Além disso, foi verificado diferença significativa entre grupos GC e GF relacionada ao pico de torque de flexores de joelho na comparação pós-intervenção (p= 0,04) demostrando que o GF apresentava maior força. Diante do presente estudo, foi observado que os dois programas apresentaram benefícios em comparação ao GC, que não realizou intervenção. No entanto, foi observado que a especificidade do treino influenciou na melhora das variáveis, sugerindo que as intervenções realizadas com idosos sejam compostas de exercícios tanto de força como de equilíbrio. / Postural control is the basis of the human motor control system, producing stability and conditions for movement. During the aging process, changes occur declining the ability to produce strength and maintain balance, reducing functional capacity and increasing the risk of falls. Considering that physical exercises can minimize this process, the objective of this study is to verify the influence of kinesiotherapy with emphasis on strength and balance training in postural balance, muscle strength, functionality and risk of falls in the elderly. For this, three studies were developed, consisting of a meta-analysis of the existing studies and its gaps about the subject, a validation study and a randomized clinical trial, which will be presented in Chapters I, II and III, respectively. In Chapter I, the meta-analysis sought to verify the influence of intervention with strength training and multicomponent training on the functionality and risk of falls in the elderly, evaluated by the timed up and go (TUG), sit to stand (STS) and/or Berga Balance Scale (BBS) tests. The databases searched were Pubmed, Web of Science, PEDro, Cochrane and Lilacs. Of the 1434 studies found in the literature, 32 met the eligibility criteria and were included. The results pointed to an improvement in all of the outcomes investigated when comparing multicomponent training groups to control groups. Strength training, compared to control groups, showed benefit only for the 30STS outcome. Few studies compared multicomponent training with strength training, and those which made this comparison did not find a difference between the two trainings. It was observed that new clinical trials are required in order to determine which type of training is most beneficial on functional parameters. These findings motivated the execution of the clinical study presented in chapter III. However, in order to evaluate the force using a new instrument for knee isokinetic torque evaluation, it was necessary to perform the validation and reliability study of this equipment, described in Chapter II, in which 20 female subjects performed evaluations with the new equipment and with an equipment considered “gold standard”. In addition, 20 women performed repeated evaluations in the new equipment in order to verify the intraday and interdays reliability. Statistical analysis was performed using intraclass correlation coefficient (ICC), 95% confidence interval (95%CI), standard error SEM, Bland-Altman charts and significance level of 5%. The results pointed out to an excellent correlation between the data for both extensors and flexors (ICC= 0.96 and 0.94, respectively). In the Bland-Altman analysis, the data were distributed within the limits of agreement between the two equipments. In the intraday and interdays analysis, the SEMs of the knee isokinetic evaluation equipment varied between 4.9% and 11.3%. The accuracy of the evaluation, verified in the comparison of the experimental torque and the analytical torque obtained with known weights was 99.9%. Therefore, it was verified that the proposed equipment proved to be valid and reliable, being a simple and low-cost alternative to quantify the peak torque of female non-athletes, inferring that it can also be used for to individuals with similar torque/force, as non-athletes of both sexes in the age group from 60 years. Chapter III describes, clinical trials performed with 18 elderly women, randomly assigned into 3 groups: 6 in the control group (CG: 71.5 ± 3.02 years), 6 in the intervention group with emphasis on strength training (SG: 67.3 ± 3.01 years) and 6 in the Intervention group with emphasis on balance training (BG: 71.8 ± 5.38 years). The intervention was performed for each exercise group during 60 minutes, twice a week, for 8 weeks, consisting of warm-up exercises, SG stretching and stretching exercises, and warm-up, balance training and stretching for BG. The CG maintained the usual activities. A two-way ANOVA for repeated measurements was used for the comparison between the moments and between the groups, with Bonferroni Post hoc to identify the differences. The level of significance set for all tests was 5%. The results demonstrated significant differences between the pre-and post-intervention evaluations related to the postural balance in the open-eyes situation for COPvel (p = 0.01) and the ellipse area of 95% of COP (p = 0.04) and TUG (p = 0.04) for the elderly of the BG, showing that the training with an emphasis on balance improved variables related to balance and functionality. A significant difference between GC and SG groups was verified related to the maximum torque of knee flexors in the post-intervention comparison (p = 0.04), demonstrating that SG presented greater strength. In view of the present study, it was observed that both programs presented benefits in comparison to the CG, whose participants did not follow any kind of intervention. However, it was observed that the specificity of the training had an influence on the improvement of the variables, suggesting that the interventions performed with the elderly are composed of both strength and balance exercises.
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Desequilíbrio muscular e qualidade de vida de indivíduos com osteoartrite e artroplastia total de joelhoRitzel, Cíntia Helena January 2008 (has links)
A osteoartrite de joelho caracteriza-se por um processo degenerativo da cartilagem articular e do osso subcondral, com a presença de processo inflamatório, dor, rigidez, fraqueza muscular, e que leva a uma incapacidade funcional. É uma doença degenerativa e incapacitante, e que necessita de reabilitação funcional para a melhora do indivíduo. Nos casos mais avançados, pode ser realizada a substituição da articulação degenerada por uma prótese. A cirurgia de artroplastia total de joelho pode levar o indivíduo a uma melhora funcional (redução da dor, com conseqüente melhora da capacidade de ativação do quadríceps por redução da inibição muscular reflexa, e possivelmente aumento na capacidade de produção de força do músculo) e a uma melhora da qualidade de vida. Em função disso o objetivo do presente estudo foi comparar as razões de torque e de ativação muscular dos flexores e extensores do joelho e a qualidade de vida e a dor entre indivíduos com osteoartrite de joelho (n=20) e indivíduos com artroplastia total de joelho (n=13). As razões de torque e de ativação dos músculos flexores e extensores de joelho foram avaliados durante contrações isométricas voluntárias máximas no ângulo de 60º, e contrações isocinéticas concêntricas e excêntricas nas velocidades de 60º/s e 180º/s. As razões de torque foram calculas a partir da divisão do valor do pico de torque flexor pelo extensor, e as razões de ativação da mesma forma, porém pela divisão do valor RMS do sinal EMG do músculo BF pelo valor RMS (Root Mean Square) dos músculos VL, RF e VM. As razões musculares foram comparadas entre os grupos e correlacionadas com o questionário Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). Os escores do WOMAC e a dor (obtida através da escala visual analógica de dor) foram comparados entre os dois grupos. O grupo artroplastia obteve menores escores no WOMAC quando comparado ao grupo osteoartrite (p=0,022), o que indica melhora da qualidade de vida após a artroplastia total de joelho. O grupo artroplastia também apresentou menor intensidade de dor que o grupo osteoartrite (p=0,014). Tanto as razões de torque quanto as de ativação foram semelhantes entre os grupos. Uma correlação positiva foi encontrada entre as razões de torque isocinético convencional e o WOMAC para o grupo osteoartrite, nas velocidades de 60º/s (r=0,501 p=0,025) e 180º/s (r=0,863 p=0,0001). Isso demonstra que indivíduos com aumento das razões de torque, ou seja, maiores desequilíbrios musculares, apresentaram piora da qualidade de vida. Os resultados deste estudo apoiam a hipótese de que a técnica cirúrgica de artroplastia total de joelho propicia uma redução da dor e uma melhora da qualidade de vida. No entanto, não produz uma melhora na funcionalidade do sistema neuromuscular conforme demonstrou a análise das razões de torque e de ativação dos músculos flexores e extensores do joelho. / The knee osteoarthritis is characterized by a degenerative process of the joint cartilage and of the subcondral bone, with an inflammatory process, pain, joint stiffness, muscular weakness, leading to functional incapacity. It is a degenerative disease, which incapacitates the individual and needs functional rehabilitation. In the most advanced cases, the replacement of the joint is accomplished by the surgical implantation of a prosthesis. The total knee replacement surgery leads the patient to functional improvement (reduction of the pain, increasing muscle force production capacity, and possibly improvement the muscle unbalance) and an improvement of the quality of life. Therefore, the purpose of this study was to compare the muscle torque ratios and the activation ratios of the knee flexor and extensor muscles, as well as the quality of life and the pain intensity amongst patients with knee osteoarthritis (n =20) and patients with total knee replacement (n =13). The torque and activation ratios of the flexor and extensor muscles were evaluated during maximal voluntary isometric contractions at a knee joint angle of 60º, and during maximal voluntary isokinetic contractions (concentric and eccentric) at the angular velocities of 60º/s and 180º/s. The torque ratios were calculated by dividing the maximal peak torque value of the knee flexor muscles by the corresponding knee extensors torque value. The activation ratios were calculated in a similar way, by dividing the RMS values of the biceps femoris muscle by the RMS (Root Mean Square) values of the knee extensor muscles (i.e. vastus lateralis, rectus femoris and vastus medialis). All ratios (torque and activation) were compared between the two groups and correlated with the Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) questionnaire. The activation ratios showed a similar behavior as the torque ratios for all four muscles studied, and there was no difference for these ratios between the two groups. The WOMAC scores and the pain scores (obtained by the pain visual analog scale) were compared between the two groups. The total knee replacement group obtained smaller scores in WOMAC when compared to the osteoarthritis group (p =0,022). This indicates improvement in the quality of life after the total knee replacement surgery. Patients from the total knee replacement group also presented smaller pain than the osteoarthritis group (p =0,014). A positive correlation was observed between the conventional isokinetic torque ratios and the WOMAC for the osteoarthritis group at the angular velocities of 60º/s (r=0,501 p =0,025) and 180º/s (r =0,863 p =0,0001). This indicates that patients with increased torque ratios, or in other words larger muscular unbalances, also present worsening of the quality of life. The results here presented support the idea that the total knee replacement produces a reduction in pain and an improvement in the quality of life. However, it does not improve the knee functionality as the torque and activation ratios of the knee flexor and extensor muscles was similar between the two groups.
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Coordenação e controle motor : um estudo sobre a posição de coordenação do método de Piret e BéziersBorges, Cristiane Krás January 2009 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi investigar o efeito da posição de coordenação, proposta no método da coordenação motora de Piret e Béziers (1992), na resposta de torque em preensão digital. Dezesseis jovens adultos (24,7 ± 2,2 anos de idade) foram solicitados a realizar duas tarefas distintas: produção de torque máximo em preensão digital e controle de torque em preensão digital constante e contínuo. Ambas as tarefas foram avaliadas em quatro diferentes posições do cotovelo (posição livre, em extensão, 45º de flexão e 90º de flexão) e três níveis relativos distintos de torque máximo (20%, 40% e 60%). Pique do torque máximo, variabilidade, irregularidade e precisão da resposta motora foram utilizados como variáveis dependentes. Os resultados não revelaram efeito da posição do cotovelo na produção de torque em preensão digital máximo e nem na resposta de controle de torque em preensão digital. Todavia, a resposta de controle de torque mostrou-se mais variável, mais irregular e menos precisa com o incremento dos níveis relativos de torque máximo. Tais achados não oferecem suporte à premissa do método da coordenação motora, o qual preconiza a existência de uma posição articular ótima do membro superior para a coordenação e controle motor. Além disso, os resultados permitem a constatação de que maiores níveis de torque demandam ajustes neuromotores mais complexos no sistema sensório-motor, todavia a posição do cotovelo parece não caracterizar-se como uma restrição determinante da tarefa de torque em preensão digital. / The main aim of this study was to investigate the effect of the coordination position, proposed by the coordination method (Piret & Bézier, 1992), on the thumb-index torque production. Sixteen young adults (24,7 ± 2,2 years old) were asked to perform two different tasks: Maximum thumb-index torque production and constant thumb-index torque. Both tasks were evaluated in four different elbow positions (free position, extension, 45º of flexion and 90º of flexion) and three relative levels of maximum thumb-index torque production (20%, 40% & 60%). Maximum peak torque, variability, irregularity and accuracy were used as dependent variables. The results showed neither effects of the elbow position on the maximum thumb-index torque production nor in the constant thumb-index torque task. However, the constant thumb-index torque responses were more variable, more irregular and less accurate with increased relative levels of the thumb-index torque production. These findings do not support the coordination method premise that we have an optimum upper-limb position which provides a better coordination and motor control. Furthermore, the results allow the interpretation that larger level of the thumb-index torque production demands more complex neuromuscular adjustments of the motor-sensory system; however, the elbow position does not appear to be a determinant constraint during a thumb-index torque task.
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Caractérisation des oscillateurs spintroniques basés sur des couches magnétiques couplées / Characterization of spintronic oscillators based on coupled magnetic layersMonteblanco Vinces, Elmer 09 July 2014 (has links)
Les nano-oscillateurs à transfert de spin (STNO) sont des candidats prometteurs pour la réalisation de composants radiofréquence (RF) intégrés, du à leur taille nanométrique, l'importante gamme de fréquences de base qu'ils peuvent couvrir, ainsi qu'à leur accordabilité autour de ces fréquences de base. Le signal RF est obtenu grâce à l'effet de transfert de spin (STT) qui donne lieu à une oscillation non-linéaire de l'aimantation dans un élément magnétorésistif. Jusqu'ici, ces excitations ont été examinées dans le cadre d'une couche magnétique isolée, c'est-à-dire sans prendre en compte le couplage entre couches. Cependant, nombreux aspects du spectre d'excitation ne peuvent pas être expliqués si l'on considère une couche isolée. Dans cette thèse nous nous attacherons à répondre à la question importante du couplage dynamique entre couches magnétiques dans un nanopilier magnétorésistif, afin de développer une meilleure compréhension des spectres d'excitation, et en particulier la dépendance en courant et champ magnétique appliqué des caractéristiques du pic d'émission, telles que la largeur de raie et la fréquence. Une première étude est réalisée pour un système composé de deux couches ferromagnétiques, couplées entre elles par le couplage RKKY (ce système est appelé un ferrimagnétique synthétique (SyF)). Le couplage induit des différences importantes dans la dépendance en courant de la fréquence par rapport aux excitations d'une couche isolée. Ces différences sont expliquées par l'important couplage dynamique RKKY. Une seconde étude prend en considération une interaction plus complexe, ayant lieu dans un nano-pilier STNO standard basé sur jonctions tunnel ou vannes de spin. Ce dispositif est composé d'un SyF ainsi que d'une couche libre(FL) magnétique, séparés par une fine couche métallique ou isolante. Pour ce système, en plus du couplage dynamique RKKY propre au SyF, nous prenons en compte le couplage dynamique généré par le champ dipolaire ainsi que le spin-torque mutuel (MSTT) entre la couche libre et le SyF. Ce couplage multiple donne lieu à deux signatures distinctes. La première est l'apparition d'un « saut » dans le spectre d'excitation dû à l'hybridation des modes SyF and FL dans le régime atténué. Le second est dû à l'interaction entre les excitations en régime entretenu, éventuellement via leurs composantes harmoniques, avec les excitations en régime atténué. Cette interaction donne lieu à des discontinuités dans la dépendance fréquence – champ, ce lorsque les excitations FL sont prédominantes. Il est intéressant de noter que cela mène à des régions ou la largeur de raie est diminuée. De plus, lorsque les excitations SyF sont prédominantes, la largeur de raie est diminuée par rapport aux cas ou les excitations FL sont prédominantes. Partant de ces observations, nous proposons une structure plus complexe, où un seconde couche de type SyF remplace la couche libre. Les résultats obtenus par une combinaison d'expériences, de simulations numériques et d'analyse analytique, montrent le rôle important des interactions dynamiques dans un nano-pilier. Ils ouvrent de nouvelles voies pour la conception de configurations STNO qui mèneront à des améliorations des performances du signal ainsi synthétisé. / Spin-torque nano-oscillators (STNOs) are promising candidates for integrated radiofrequency (RF) components due to their nanoscale size, the large range of base frequencies that can be covered, as well as the large achievable tuning ranges around the base frequency. The RF signal is obtained due to the spin transfer torque (STT) generating a non-linear magnetization oscillation in a magnetoresistive device. In the past, these excitations were investigated using the picture of a single (or independent) layer. However, many features of the excitation spectra observed experimentally in nanopillar devices cannot be explained considering a single layer. In this thesis we address the important question on the dynamical coupling between the magnetic layers inside a magneto-resistive nanopillar device, to gain a better understanding of the excitation spectra, i.e. the dependence of the frequency and the linewidth on current and applied magnetic field. A first study is realized for a coupled system, composed by two ferromagnetic layers, coupled by the interlayer RKKY coupling (so called Synthetic Ferrimagnet SyF). Due to the coupling the frequency dependence versus current is different as compared to excitations of a single layer. This is explained by the strong dynamical RKKY coupling. A second study considers a more complex interaction, occurring within standard STNO nanopillar spin valves or tunnel junctions. They are composed by a SyF separated by a metallic or insulating spacer respectively from the single free layer (FL). For this system we take into account besides the RKKY coupling within the SyF, also the dynamical dipolar field coupling and the mutual spin torque (MSTT) between the SyF and the free layer. We find two definite signatures arising from this coupling. The first is a gap in the steady state excitation spectra that is due to the hybridization of the SyF and FL modes in the damped regime. The second is the possibility of the spintorque driven excitation or its harmonics with the damped modes leading to discontinuities in the frequency field dependence when the free layer is dominantly excited. Interestingly this leads to a region of reduced linewidth. Furthermore for SyF layer dominated excitations, the linewidth is lower than in the FL dominated excitations. From these observations we propose a more complex structure, composed by two SyF layers where the single FL is replaced by a SyF. The results obtained by a combination of experiments, numerical simulations and analytical analysis, demonstrate the important role of the dynamic interactions in nanopillar STNOs and provide routes for designing novel STNO configurations that should lead to improved microwave performances.
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SISTEMA DE MELHORIA ORGANIZACIONAL COM BASE NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO / ORGANIZATIONAL IMPROVEMENT SYSTEM BASED ON PERFORMANCE EVALUATIONKall, Elenice 26 February 2014 (has links)
Improvement systems are being used with greater frequency in recent decades in order to increase market competitiveness. The intention to focus the study on a system -based improvements in performance assessment meets proposes a measurement of the action plans of this system. For making improvements in a process involves not only concepts and tools, but also the measurement methodology to diagnose the actions taken during the project implementation. The study was conducted in the industry CVI Refrigerants Ltd, franked by The Coca - Cola Company and Heineken Brazil with factory in Santa Maria and distribution centers in Passo Fundo Santa Cruz and South To implement an evaluation model on a plan improvements that is being proposed, we used the fourth step of the model proposed by Siluk (2007 ) - Performance , characterized by continuous improvement , personal and organizational process. In order to quantify this tool we used models of correlation and linear regression - time series, proposing a model of organizational improvement system for two quality attributes in a soft drink industry - carbonation and torque. The expectation is that the improvements implemented in each area will yield results for any company or other franchised Coca Cola System. The main results were obtaining first place in the attribute of torque and second place in the ranking attribute carbonation Coca Cola Brazil. / Sistemas de melhorias vêm sendo utilizado com uma maior freqüência nas últimas décadas com a finalidade de aumentar a competitividade no mercado. A intenção de focar o estudo em um sistema de melhorias baseado na avaliação de desempenho vai ao encontro de propor uma mensuração dos planos de ações deste sistema. Pois, realizar melhorias em um processo envolve não apenas conceitos e ferramentas, mas também a metodologia de mensuração para diagnosticar as ações adotadas durante a implantação do projeto. O estudo foi realizado na indústria CVI Refrigerantes Ltda, franqueada pela The Coca-Cola Company e Heineken Brasil, com fábrica em Santa Maria e Centros de Distribuição em Passo Fundo e Santa Cruz do Sul. Para implementação de um modelo de avaliação em um plano de melhorias que esta sendo proposto, utilizou-se o quarto passo do modelo proposto por Siluk (2007) Performance, caracterizado pelo processo de melhoria contínua, pessoal e organizacional. Com a finalidade de quantificar esta ferramenta empregou-se modelos de correlação e regressão linear - séries temporais, propondo uma modelagem do sistema de melhorias organizacional para dois atributos da qualidade em uma indústria de refrigerantes carbonatação e torque. A expectativa é que, as melhorias implementadas em cada área trará resultados para toda a companhia ou para as demais franqueadas do Sistema Coca Cola. Os principais resultados foram a obtenção de primeiro lugar no atributo de torque e segundo lugar no atributo de carbonatação no ranking Coca Cola Brasil.
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Influência do torque e da ciclagem mecânica na manutenção da pré-carga e resistência à fratura de parafusos de retenção em diferentes junções parafusadas / Influence of torque and mechanical cycling in preload maintenance and resistance to fracture of retaining screws in different implant-jointsSilva, Ebele Adaobi [UNESP] 17 June 2016 (has links)
Submitted by Ebele Adaobi Silva (silva.ebele@gmail.com) on 2016-08-11T15:23:23Z
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Previous issue date: 2016-06-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Sendo o afrouxamento e fratura dos parafusos de retenção as principais complicações em próteses implantossuportadas, este estudo teve como objetivo avaliar a manutenção do torque remanescente e ocorrência de fraturas em parafusos de retenção de pilares UCLA, para implantes de conexão hexagonal externa e cone Morse, em função do torque aplicado (recomendado pelo fabricante, torque obtido através de aperto manual e sem torque), submetidos à ciclagem mecânica. Sequencialmente, investigou-se a resistência à fratura desses parafusos por meio do teste de compressão em uma máquina de ensaio universal. Foram utilizados 36 implantes embutidos em poliuretano com uma inclinação de 30°, divididos em 6 grupos em função do tipo de conexão e do torque aplicado. De forma randomizada, os espécimes pertencentes ao grupo sem torque foram submetidos a ciclagem mecânica e os dos grupos torque recomendado pelo fabricante e torque manual foram submetidos a aplicação do torque e mensuração da pré-carga remanescente, antes (3 minutos após o aperto) e após a ciclagem mecânica (após 1x106 de ciclos). Ao fim da ciclagem, os parafusos foram submetidos ao teste de resistência a fratura por meio do ensaio de compressão, no qual foi aplicado uma carga de 5000N sob a velocidade de 0,5mm/min. Os resultados mostraram que em uma análise geral, o torque remanesce foi significantemente menor (p<0,05) após a ciclagem mecânica. Ao se comparar os dois tipos de conexão, não houve diferença em relação o torque remanescente (p>0,05). Para os diferentes tipos de torque, observou-se que quando se aplicou o torque recomendado pelo fabricante o torque remanescente foi significativamente maior (p<0,05) quando comparada ao grupo que recebeu o torque manual. Dos 36 parafusos de retenção dos pilares UCLA submetidos à ciclagem mecânica, 3 fraturaram, equivalendo a 8,33%. Submeteu-se ao teste de resistência a compressão 33 parafusos de retenção ciclados e 12 novos, sendo 6 para a conexão CM e 6 para a HE. Os parafusos novos apresentaram as maiores médias para a força máxima (116,80 Kgf) e também para deformação na força máxima (2,18 mm), havendo diferença estatisticamente significativa (p<0,05) ao se comparar com os parafusos ciclados. Comparando-se os tipos de conexão, os parafusos dos grupos de conexão Hexágono externo apresentaram a maior média de força máxima (FM). Dos 12 parafusos novos, 6 fraturaram durante o teste, sendo 3 de cada tipo de conexão. Já para os parafusos ciclados, houve a mesma quantidade de fratura, sendo 3 para a conexão cone Morse e 3 para a Hexágono externo. A maior média para força de ruptura (FR) ocorreu também nos parafusos novos. Conclui-se então que a ciclagem mecânica e os diferentes valores de torque de inserção, sendo estes abaixo do que se recomenda o fabricante, interferiram negativamente nos valores de torque remanescente dos parafusos de retenção das junções parafusadas nas condições avaliadas e embora os parafusos submetidos a ciclagem tenham apresentado uma menor média de força de ruptura, a diferença encontrada não apresentou poder estatístico que comprovasse sua influência na fratura dos parafusos de retenção testados. / Being loosening and fracture of retention screws the main complications in implant-supported prostheses, this study aimed to evaluate the preload maintenance and the occurrence of fractures at retention screws of UCLA-type abutment for implants with external hexagon connection and Morse Taper, due to the applied torque (recommended by the manufacturer, torque obtained by manual tightening and no torque), submitted to mechanical cycling. Sequentially, the fracture resistance of these screws was investigated by the compression test on a universal testing machine. Thirty-six implants embedded in polyurethane with an inclination of 30° were used and divided into 6 groups according to the type of connection and the applied torque. Randomly, the specimens belonging to the group without torque underwent mechanical cycling and groups of recommended by the manufacturer torque and manual torque underwent torque application and measurement of the remaining preload, before (three minutes after tightening) and after mechanical cycling (after 1x106 cycles). After cycling, the screws were submitted to the fracture resistance test by the compression test, which was applied a 5000N load under 0,5 mm/min speed. The results showed that in a general analysis, preload maintenance was significantly lower (p <0,05) after mechanical cycling. When comparing the two types of connection, there was no difference regarding to preload maintenance (p>0,05). For different types of torque, it was observed that, when it was applied the recommended by the manufacturer torque, the preload maintenance was significantly higher (p <0,05) compared to the group that received the manual torque. Of the 36 retention screws of UCLA-type abutments submitted to mechanical cycling, three fractured, being equivalent to 8,33%. Thirty three cycled retention screws, 12 new screw, being 6 for the CM connection and 6 for EH, were submitted to the compression strength test. The new screws showed the highest average for maximum strength (116,80 kgf) and deformation at full strength (2,18 mm), with a statistically significant difference (p <0.05) when compared with the cycled screws. Comparing the types of connection, the screws of the external hexagon connection groups had the highest mean maximum force (MF). Of the 12 new screws, 6 fractured during the test, being 3 of each type of connection. As for the cycled screws, there was the same amount of fracture, being 3 for the Morse Taper connection and 3 for the external hexagon. The highest average for fracture strength (FS) also occurred on the new screws. It was concluded that the mechanical cycling and different insertion torque values, which are lower than recommended by the manufacturer, negatively interfered on the preload maintenance of the retention screws of bolted joints in the evaluated conditions and although the screws submitted to cycling have presented a lower tensile strength average, the difference found did not present statistical power that would prove their influence on fracture of the tested retention screws. / CNPq: 130646/2014-8
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Influ?ncia do kinesiotaping? no desempenho neuromuscular do quadr?ceps femoral e na fun??o do membro inferior em sujeitos saud?veis: ensaio cl?nico, controlado, randomizado, cegoLins, Caio Alano de Almeida 09 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:16:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011-12-09 / Objective:To analyze the immediate effects of the KinesioTaping? application on the
quadriceps neuromuscular performance, postural balance and lower limb function in
healthy subjects. Materials andmethods:This is a randomized, controlled, blinded
clinical trial. Sixtyfemale volunteers(age: 23.3?2.5 years old, BMI:
22.2?2.1kg/m2)wererandomly assigned intothreegroups with20memberseach,and
performedone of these threeprotocols: control -10 minutesof rest,experimental 1-
patch application ontherectusfemoris (RF), vastuslateralis(VL) and
vastusmedialis(VM) and experimental 2-KT application on the same muscles.
Allunderwent an evaluationfor singleand triple hop distance, postural balance
(baropodometry), joint position sense(JPS), peak torque (concentric and
eccentricevaluation at 60?/s)and electromyographic activityof VL,before andafter
intervention.Results: There wasasignificant increasein the jump distanceof
thethreestudied groups,with no differencebetween groups.There were nosignificant
changesin postural balance,JPS, concentricpeak torqueand RMSof the VLin none of
the groups. There was a reduction ineccentricpeak torquein all groups, without
differencesbetween groups.Conclusion:The KT application on the RF, VL and
VMmusclesis not able tosignificantly improvelower limbfunction and postural balance,
as well as the kneeextensor peaktorque, JPSand the VL muscleactivation
amplitudeof healthy women. / Objetivo:Analisar os efeitos imediatos da aplica??o do KinesioTaping?(KT) no
desempenho neuromuscular do quadr?ceps femoral, no equil?brio postural e na
fun??o do membro inferior em sujeitos saud?veis.Materiais e m?todos: Trata-se de
um ensaio cl?nico, controlado, randomizado, cego. Sessenta volunt?rias, do sexo
feminino (idade: 23,3 ? 2,5 anos; IMC: 22,2 ? 2,1 Kg/m2) foram aleatoriamente
distribu?das em 3 gruposcom 20 integrantes cada, e realizaram um dos 3 protocolos:
controle - 10 minutos em repouso;experimental 1 aplica??o de esparadrapo nos
m?sculos reto femoral (RF), Vasto lateral (VL)e Vasto Medial (VM); e experimental 2
aplica??o do KT nos mesmos m?sculos. Todas foram submetidas a avalia??o da
dist?ncia dos saltos ?nico e triplo, do equil?brio postural (baropodometria), do senso
de posi??o articular (SPA), do pico de torque (avalia??o conc?ntrica e exc?ntrica a
60?/s) e da atividade eletromiogr?fica do vasto lateral, antes e ap?s as
interven??es.Resultados: Houve um aumento significativo na dist?ncia do salto nos
3 grupos avaliados, sem diferen?a entre os mesmos. N?o foram observadas
altera??es significativas no equil?brio postural, no SPA, no pico de torque conc?ntrico
e no RMS do VL em nenhum dos grupos. Houve redu??o no pico de torque
exc?ntrico em todos os grupos, sem diferen?as entre os grupos.
Conclus?o:Aaplica??o do KT nos m?sculos RF, VL e VM n?o ? capaz de melhorar
de forma significativa a fun??o do membro inferior e equil?brio postural, bem como o
pico de torque extensor do joelho, o SPA e a amplitude de ativa??o do m?sculo VL,
de mulheres saud?veis.
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Cinesioterapia no controle postural de idosos : metanálise, ensaio clínico e validação de instrumento de avaliação isocinéticaMeereis, Estele Caroline Welter January 2017 (has links)
O controle postural é a base do sistema de controle motor humano, produzindo estabilidade e condições para o movimento. Com o processo de envelhecimento acontecem mudanças que ocasionam um declínio na capacidade de produção de força e de manutenção do equilíbrio, diminuindo a capacidade funcional e aumentando o risco de quedas em idosos. Diante da perspectiva de que o exercício pode minimizar esse processo, o objetivo da presente tese é verificar a influência de treinamentos com ênfase no fortalecimento muscular e treino de equilíbrio em variáveis que influenciam o controle postural, sendo estas a força muscular, o equilíbrio postural, funcionalidade e risco de quedas em idosos. Para isso, foram desenvolvidos três estudos, sendo uma metanálise para demonstrar os estudos e lacunas existentes sobre o assunto, um estudo de validação e um ensaio clínico randomizado, os quais serão apresentados nos capítulos I, II e III, respectivamente. No capítulo I, a metanálise buscou verificar a influência de intervenção com treinamento de força e do treino com multicomponentes na funcionalidade e risco de quedas em idosos, avaliados pelos testes Timed Up and Go (TUG), Sit to Stand (STS) e/ou Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Desse modo, foram realizadas buscas nas bases de dados Pubmed, Web of Science, PEDro, Cochrane e Lilacs. Foram encontrados 1434 estudos, dos quais 32 preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos. Os resultados apontaram para a melhora em todos os desfechos investigados quando realizados treino multicomponentes em comparação com grupos controle. Já o treino de força, em comparação com grupos controles, mostrou benefício apenas para o desfecho STS realizado em 30 segundos. Poucos estudos compararam treino de força com treino multicomponentes, e aqueles que compararam não encontraram diferença entre os dois. Diante disso, foi verificado que, para determinar qual tipo de treino é mais benéfico sobre os parâmetros funcionais, é necessária a realização de novos ensaios clínicos. Esses achados motivaram a execução do estudo clínico apresentado no capítulo III. No entanto, para avaliação da força com um novo instrumento proposto para avaliação do torque isocinético de joelho foi necessário realizar o estudo de validação e confiabilidade, descrito no capítulo II o qual foi realizado com 20 indivíduos do sexo feminino que realizaram avaliações com equipamento considerado padrão ouro para verificar a validade e repetidas avaliações com o referido equipamento para verificar a confiabilidade intradia e interdias. A análise estatística foi realizada utilizando coeficiente de correlação intraclasse (CCI), intervalo de confiança de 95% (IC95%), erro padrão da medida (EPM), gráficos de Bland-Altman e nível de significância de 5%. Nos resultados relacionados à concordância entre os dois equipamentos, foram verificadas excelentes correlações entre os dados tanto para extensores quanto para flexores de joelho (CCI 0,96 e 0,94, respectivamente) e na análise de Bland-Altman, os dados encontraram-se distribuídos dentro dos limites de concordância entres os dois equipamentos. Na análise intradia e interdias, os EPMs do equipamento para avaliação isocinética de joelho variaram entre 4,9% e 11,3%. A acurácia da avaliação, verificada na comparação do torque experimentar e o torque analítico obtido com pesos conhecidos foi de 99,9%. Diante disso, verifica-se que o equipamento proposto demostrou ser um equipamento válido e confiável, sendo uma alternativa simples e de baixo custo possível de quantificar o pico de torque de indivíduos não atletas do sexo feminino. O capítulo III descreve o ensaio clínico realizado com 18 idosas, divididas randomicamente para grupo controle (GC: 71.5 ± 3.02 anos), grupo intervenção com ênfase no treinamento de força (GF: 67.3 ± 3.01 anos) e no treinamento de equilíbrio (GE: 71.8 ± 5.38 anos). A intervenção foi realizada em grupo durante 60 minutos, duas vezes por semana, durante 8 semanas. Constou de exercícios de aquecimento, treino de força e alongamento para o GF e aquecimento, treino de equilíbrio e alongamento para o GE. O GC foi orientado a manter as atividades habituais. Para a comparação entre os momentos e entre os grupos foi utilizada uma ANOVA two-way com Post hoc de Bonferroni. O nível de significância utilizado para todos os testes foi de 5%. Nos resultados foram encontradas diferenças significativas entre a avaliação pré e pós intervenção relacionas ao equilíbrio postural na situação de olhos abertos para o COPvel (p= 0,01) e área da elipse de 95% do COP (p= 0,04) e ao TUG (p= 0,04) para os idosos do GE, demostrando que o treinamento com ênfase no equilíbrio melhorou variáveis relacionadas ao equilíbrio e a funcionalidade. Além disso, foi verificado diferença significativa entre grupos GC e GF relacionada ao pico de torque de flexores de joelho na comparação pós-intervenção (p= 0,04) demostrando que o GF apresentava maior força. Diante do presente estudo, foi observado que os dois programas apresentaram benefícios em comparação ao GC, que não realizou intervenção. No entanto, foi observado que a especificidade do treino influenciou na melhora das variáveis, sugerindo que as intervenções realizadas com idosos sejam compostas de exercícios tanto de força como de equilíbrio. / Postural control is the basis of the human motor control system, producing stability and conditions for movement. During the aging process, changes occur declining the ability to produce strength and maintain balance, reducing functional capacity and increasing the risk of falls. Considering that physical exercises can minimize this process, the objective of this study is to verify the influence of kinesiotherapy with emphasis on strength and balance training in postural balance, muscle strength, functionality and risk of falls in the elderly. For this, three studies were developed, consisting of a meta-analysis of the existing studies and its gaps about the subject, a validation study and a randomized clinical trial, which will be presented in Chapters I, II and III, respectively. In Chapter I, the meta-analysis sought to verify the influence of intervention with strength training and multicomponent training on the functionality and risk of falls in the elderly, evaluated by the timed up and go (TUG), sit to stand (STS) and/or Berga Balance Scale (BBS) tests. The databases searched were Pubmed, Web of Science, PEDro, Cochrane and Lilacs. Of the 1434 studies found in the literature, 32 met the eligibility criteria and were included. The results pointed to an improvement in all of the outcomes investigated when comparing multicomponent training groups to control groups. Strength training, compared to control groups, showed benefit only for the 30STS outcome. Few studies compared multicomponent training with strength training, and those which made this comparison did not find a difference between the two trainings. It was observed that new clinical trials are required in order to determine which type of training is most beneficial on functional parameters. These findings motivated the execution of the clinical study presented in chapter III. However, in order to evaluate the force using a new instrument for knee isokinetic torque evaluation, it was necessary to perform the validation and reliability study of this equipment, described in Chapter II, in which 20 female subjects performed evaluations with the new equipment and with an equipment considered “gold standard”. In addition, 20 women performed repeated evaluations in the new equipment in order to verify the intraday and interdays reliability. Statistical analysis was performed using intraclass correlation coefficient (ICC), 95% confidence interval (95%CI), standard error SEM, Bland-Altman charts and significance level of 5%. The results pointed out to an excellent correlation between the data for both extensors and flexors (ICC= 0.96 and 0.94, respectively). In the Bland-Altman analysis, the data were distributed within the limits of agreement between the two equipments. In the intraday and interdays analysis, the SEMs of the knee isokinetic evaluation equipment varied between 4.9% and 11.3%. The accuracy of the evaluation, verified in the comparison of the experimental torque and the analytical torque obtained with known weights was 99.9%. Therefore, it was verified that the proposed equipment proved to be valid and reliable, being a simple and low-cost alternative to quantify the peak torque of female non-athletes, inferring that it can also be used for to individuals with similar torque/force, as non-athletes of both sexes in the age group from 60 years. Chapter III describes, clinical trials performed with 18 elderly women, randomly assigned into 3 groups: 6 in the control group (CG: 71.5 ± 3.02 years), 6 in the intervention group with emphasis on strength training (SG: 67.3 ± 3.01 years) and 6 in the Intervention group with emphasis on balance training (BG: 71.8 ± 5.38 years). The intervention was performed for each exercise group during 60 minutes, twice a week, for 8 weeks, consisting of warm-up exercises, SG stretching and stretching exercises, and warm-up, balance training and stretching for BG. The CG maintained the usual activities. A two-way ANOVA for repeated measurements was used for the comparison between the moments and between the groups, with Bonferroni Post hoc to identify the differences. The level of significance set for all tests was 5%. The results demonstrated significant differences between the pre-and post-intervention evaluations related to the postural balance in the open-eyes situation for COPvel (p = 0.01) and the ellipse area of 95% of COP (p = 0.04) and TUG (p = 0.04) for the elderly of the BG, showing that the training with an emphasis on balance improved variables related to balance and functionality. A significant difference between GC and SG groups was verified related to the maximum torque of knee flexors in the post-intervention comparison (p = 0.04), demonstrating that SG presented greater strength. In view of the present study, it was observed that both programs presented benefits in comparison to the CG, whose participants did not follow any kind of intervention. However, it was observed that the specificity of the training had an influence on the improvement of the variables, suggesting that the interventions performed with the elderly are composed of both strength and balance exercises.
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Desequilíbrio muscular e qualidade de vida de indivíduos com osteoartrite e artroplastia total de joelhoRitzel, Cíntia Helena January 2008 (has links)
A osteoartrite de joelho caracteriza-se por um processo degenerativo da cartilagem articular e do osso subcondral, com a presença de processo inflamatório, dor, rigidez, fraqueza muscular, e que leva a uma incapacidade funcional. É uma doença degenerativa e incapacitante, e que necessita de reabilitação funcional para a melhora do indivíduo. Nos casos mais avançados, pode ser realizada a substituição da articulação degenerada por uma prótese. A cirurgia de artroplastia total de joelho pode levar o indivíduo a uma melhora funcional (redução da dor, com conseqüente melhora da capacidade de ativação do quadríceps por redução da inibição muscular reflexa, e possivelmente aumento na capacidade de produção de força do músculo) e a uma melhora da qualidade de vida. Em função disso o objetivo do presente estudo foi comparar as razões de torque e de ativação muscular dos flexores e extensores do joelho e a qualidade de vida e a dor entre indivíduos com osteoartrite de joelho (n=20) e indivíduos com artroplastia total de joelho (n=13). As razões de torque e de ativação dos músculos flexores e extensores de joelho foram avaliados durante contrações isométricas voluntárias máximas no ângulo de 60º, e contrações isocinéticas concêntricas e excêntricas nas velocidades de 60º/s e 180º/s. As razões de torque foram calculas a partir da divisão do valor do pico de torque flexor pelo extensor, e as razões de ativação da mesma forma, porém pela divisão do valor RMS do sinal EMG do músculo BF pelo valor RMS (Root Mean Square) dos músculos VL, RF e VM. As razões musculares foram comparadas entre os grupos e correlacionadas com o questionário Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). Os escores do WOMAC e a dor (obtida através da escala visual analógica de dor) foram comparados entre os dois grupos. O grupo artroplastia obteve menores escores no WOMAC quando comparado ao grupo osteoartrite (p=0,022), o que indica melhora da qualidade de vida após a artroplastia total de joelho. O grupo artroplastia também apresentou menor intensidade de dor que o grupo osteoartrite (p=0,014). Tanto as razões de torque quanto as de ativação foram semelhantes entre os grupos. Uma correlação positiva foi encontrada entre as razões de torque isocinético convencional e o WOMAC para o grupo osteoartrite, nas velocidades de 60º/s (r=0,501 p=0,025) e 180º/s (r=0,863 p=0,0001). Isso demonstra que indivíduos com aumento das razões de torque, ou seja, maiores desequilíbrios musculares, apresentaram piora da qualidade de vida. Os resultados deste estudo apoiam a hipótese de que a técnica cirúrgica de artroplastia total de joelho propicia uma redução da dor e uma melhora da qualidade de vida. No entanto, não produz uma melhora na funcionalidade do sistema neuromuscular conforme demonstrou a análise das razões de torque e de ativação dos músculos flexores e extensores do joelho. / The knee osteoarthritis is characterized by a degenerative process of the joint cartilage and of the subcondral bone, with an inflammatory process, pain, joint stiffness, muscular weakness, leading to functional incapacity. It is a degenerative disease, which incapacitates the individual and needs functional rehabilitation. In the most advanced cases, the replacement of the joint is accomplished by the surgical implantation of a prosthesis. The total knee replacement surgery leads the patient to functional improvement (reduction of the pain, increasing muscle force production capacity, and possibly improvement the muscle unbalance) and an improvement of the quality of life. Therefore, the purpose of this study was to compare the muscle torque ratios and the activation ratios of the knee flexor and extensor muscles, as well as the quality of life and the pain intensity amongst patients with knee osteoarthritis (n =20) and patients with total knee replacement (n =13). The torque and activation ratios of the flexor and extensor muscles were evaluated during maximal voluntary isometric contractions at a knee joint angle of 60º, and during maximal voluntary isokinetic contractions (concentric and eccentric) at the angular velocities of 60º/s and 180º/s. The torque ratios were calculated by dividing the maximal peak torque value of the knee flexor muscles by the corresponding knee extensors torque value. The activation ratios were calculated in a similar way, by dividing the RMS values of the biceps femoris muscle by the RMS (Root Mean Square) values of the knee extensor muscles (i.e. vastus lateralis, rectus femoris and vastus medialis). All ratios (torque and activation) were compared between the two groups and correlated with the Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) questionnaire. The activation ratios showed a similar behavior as the torque ratios for all four muscles studied, and there was no difference for these ratios between the two groups. The WOMAC scores and the pain scores (obtained by the pain visual analog scale) were compared between the two groups. The total knee replacement group obtained smaller scores in WOMAC when compared to the osteoarthritis group (p =0,022). This indicates improvement in the quality of life after the total knee replacement surgery. Patients from the total knee replacement group also presented smaller pain than the osteoarthritis group (p =0,014). A positive correlation was observed between the conventional isokinetic torque ratios and the WOMAC for the osteoarthritis group at the angular velocities of 60º/s (r=0,501 p =0,025) and 180º/s (r =0,863 p =0,0001). This indicates that patients with increased torque ratios, or in other words larger muscular unbalances, also present worsening of the quality of life. The results here presented support the idea that the total knee replacement produces a reduction in pain and an improvement in the quality of life. However, it does not improve the knee functionality as the torque and activation ratios of the knee flexor and extensor muscles was similar between the two groups.
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