• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

[fr] L ENTITÉ FANTASMATIQUE DU CINÉMA: LA STIGMATISATION DU SPECTATEUR ET LA PENSÉE / [pt] O ENTE FANTASMÁTICO DO CINEMA: O ESTIGMA DO ESPECTADOR E O PENSAMENTO

ANDRESSA HYGINO RODRIGUES DA SILVA 03 May 2021 (has links)
[pt] O ente fantasmático do cinema é a expressão pela qual busco sinalizar o apagamento do espectador nessa esfera, visto como aquele que emprega sua visão, mas não intervém efetivamente na produção de sentidos. Este trabalho de caráter interdisciplinar investiga uma certa desvalorização da condição do espectador no cinema que impede o seu reconhecimento enquanto sujeito que contribui com o pensamento. Para colocar o problema, traço uma comparação que envolve duas outras figuras, o autor de cinema e o teórico, que aparentam ter guardado para si a primazia intelectual. Analiso as teorias da espectatorialidade cinematográfica que tomaram o espectador como a coisa pensada, mas não como ser pensante. No terreno da filosofia, interesso-me pela proposta de emancipação do espectador formulada por Jacques Rancière, que nos conduz a uma saída para o estigma. No prólogo do livro As distâncias do cinema, o filósofo assume o lugar espectatorial como estratégico para pensar o cinema a partir de uma trajetória afetiva e singular, uma condição que se estende a todos os espectadores que transitam pelas lacunas formadas pelo próprio cinema. / [fr] L entité fantasmatique du cinéma est l expression par laquelle je cherche à signaler l effacement du spectateur dans cette sphère, comme celui qui emploie sa vision, mais n intervient pas efficacement dans la production de significations. Ce travail interdisciplinaire enquête sur une certaine dévalorisation de la condition du spectateur au cinéma qui empêche sa reconnaissance comme sujet contribuant à la pensée. Pour poser le problème, je fais une comparaison qui implique deux autres personnages, l auteur (du film) et le théoricien, qui semblent avoir gardé pour eux la primauté intellectuelle. J analyse les théories de la spectatorialité cinématographique qui prenaient le spectateur comme la chose pensée, mais non comme l être pensant. Dans le domaine de la philosophie, je m intéresse à la proposition d émancipation du spectateur formulée par Jacques Rancière, qui nous conduit à une sortie de la stigmatisation. Dans le prologue du livre Les écarts du cinéma, le philosophe devient spectateur comme stratégie pour penser le cinéma à partir d une trajectoire affective et singulière, une condition qui s étend à tous les spectateurs qui transitent par les brèches formées par le propre cinéma.

Page generated in 0.0382 seconds