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[en] THE AESTHETICS OF ORDER: HARMONY AND IMPERFECTION ON THE PHILOSOPHICAL WORK OF ADAM SMITH / [pt] A ESTÉTICA DA ORDEM: HARMONIA E IMPERFEIÇÃO NA OBRA FILOSÓFICA DE ADAM SMITHJOAO DE AZEVEDO E DIAS DUARTE 13 November 2008 (has links)
[pt] Esta dissertação discute, a partir de uma leitura dos
trabalhos de Adam Smith em história intelectual e ética, a
visão deste filósofo escocês do século XVIII sobre a
natureza da atividade humana. Sugere-se que esta filosofia
seja profundamente marcada por uma consciência aguda da
imperfeição e finitude humanas. Intenta-se, porém, mostrar
que o pensamento de Smith é também um esforço de
reconciliação com esta imperfeição essencial. Toda a
reflexão smithiana está voltada para a tarefa de demonstrar
de que maneira é possível ao homem, a despeito de suas
limitações, manter uma existência regular e
harmoniosa e avançar do ponto de vista cognitivo, moral e
material. De acordo com a visão de Smith, o espírito humano
é mobilizado por um impulso espontâneo e desinteressado
para a realização de ordem, harmonia e beleza nas
diferentes esferas de sua atividade. No entanto, embora o
espírito tenda naturalmente à regularidade, uma situação
absolutamente simétrica nunca se realiza, em função da
própria imperfeição do Homem. E é certo que assim seja,
pois uma tal situação não seria nem mesmo suportável por
criaturas humanas. O primeiro capítulo tem seu foco
analítico em um texto de juventude de Smith, The
History of Astronomy, pondo-o em diálogo com o pensamento
de David Hume. Discute-se de que maneira Smith, assumindo a
teoria da imaginação de Hume, se insere também no projeto
humeano de uma ciência da natureza humana. O
segundo capítulo envolve uma discussão da obra de Smith em
ética, The Theory of Moral Sentiments, e de seu conceito
central, a simpatia. / [en] This dissertation deals with Adam Smith`s view on the
nature of human activity, proposing an interpretation of
this eighteenth century Scottish philosopher`s works on
intellectual history and ethics. It is suggested that his
philosophy is marked by a keen awareness of human
imperfection and finitude. It demonstrates that Adam
Smith`s thought is also, however, an effort of
reconciliation with this essential imperfection. Smith`s
reflection is directed to the task of showing how it would
be possible for mankind, notwithstanding its
limitations, to maintain a regular and harmonious existence
and to advance from a cognitive, moral and material point
of view. According to Adam Smith`s view,
the human spirit is moved by a spontaneous and
disinterested impulse to the realization of order, harmony
and beauty in the different spheres of its activity.
Nonetheless, although the spirit is naturally order-
seeking, an absolutely symmetrical situation is never
actualized because of the very imperfection of
mankind. Such a situation wouldn`t even be bearable to
human creatures. The first chapter has its analytical focus
on an early text from Adam Smith`s called The
History of Astronomy, and puts it into dialogue with the
thought of David Hume. The subject here is how Smith,
adopting Hume`s theory of imagination, partakes
in the Humean project of a science of human nature. The
second chapter discusses Adam Smith`s work on ethics, The
Theory of the Moral Sentiments, and its central concept,
sympathy.
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