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[pt] FATORES INTERVENIENTES NA QUALIDADE DA GESTÃO DE RISCOS EM ESTRUTURAS HOSPITALARES: PERCEPÇÃO DE GESTORES DE OPERAÇÕES / [en] INTERVENING FACTORS IN THE QUALITY OF RISK MANAGEMENT IN HOSPITAL STRUCTURES: PERCEPTION OF OPERATIONS MANAGERSRITA DE CASSIA NASCIMENTO GAUDENCIO 14 May 2024 (has links)
[pt] O setor de saúde, mais especificamente o ambiente hospitalar, pode ser
classificado como um dos cenários de maior complexidade, no que se refere à
cuidados com a saúde humana e a interface com outras aspectos indissociáveis para
a execução de sua atividade-fim, como a arquitetura, os processos de gestão e
monitoramento das condições ideais. Riscos de falhas e acidentes são inerentes a
todo o processo do cuidado e existem alguns fatores que aumentam a probabilidade
das falhas: a gravidade de doenças e estado do paciente; a tecnologia utilizada e
seus mecanismos; o volume de atendimentos concorrendo com a atenção dos
prestadores de cuidado; a velocidade com que as decisões precisam ser tomadas.
Acidentes com ambiente, que promovam interrupções parciais ou definitivas e, em
pior grau, danos ao paciente ou a população circulante, em um hospital, são
lamentáveis e indesejáveis. No entanto, podem estar relacionados diretamente à
assistência ao paciente, com os riscos com a terapêutica, com equipamentos e
insumos ou ainda, com temas relacionados à infraestrutura (sistemas elétricos,
sistemas de gases medicinais, sistemas de climatização, entre outros). O maior ou
menor grau de vulnerabilidade de todo o sistema funcionante depende de como o
tratamos, como o planejamos e o controlamos. Com metodologia de análise de
conteúdo, as experiências de gestores da área de operações hospitalares formam a
escolha do presente estudo, com representantes do segmento privado de grandes
grupos de saúde do Brasil. Identificar os fatores intervenientes que afetam a gestão
dos riscos, em especial, os estruturais, em hospitais, foi o objetivo do estudo.
Destaque para a ótica do gestor de operações que faz parte da execução das
atividades que permitem que o cotidiano aconteça, mas que não deve dissociar-se
do planejamento de todo o mecanismo de funcionamento e estratégia de
crescimento do negócio. Os registros provocaram nos próprios gestores, uma avidez
por transformações a partir das oportunidades identificadas, com mais conexão com
a gestão de riscos e suas derivações e aplicabilidades que afetam direta ou
indiretamente toda a administração hospitalar, fomentando interesse por
conhecimento e a expectativa de práticas mais seguras. / [en] The health sector, more specifically the hospital environment, can be
classified as one of the most complex scenarios, with regard to human health care
and the interface with other inseparable aspects for the execution of its core activity,
such as architecture, management processes and monitoring of ideal conditions.
Risks of failures and accidents are inherent to the entire care process and there are
some factors that increase the probability of failures: the severity of illnesses and
the patient s condition; the technology used and its mechanisms; the volume of care
competing with the attention of care providers; the speed with which decisions need
to be made. Environmental accidents, which cause partial or permanent
interruptions and, to a worse extent, damage to the patient or the circulating
population, in a hospital, are regrettable and undesirable. However, they may be
related to patient care, risks associated with therapy, equipment, and supplies or
even issues related to infrastructure (electrical systems, medical gas systems, air
conditioning systems, among others). The greater or lesser degree of vulnerability
of the entire functioning system depends on how we treat it, how we plan and
control it. Using content analysis methodology, the experiences of managers in
hospital operations were the choice for this study, with representatives from the
private segment of large health groups in Brazil. Identifying the intervening factors
that affect risk management, especially structural ones, in hospitals was the
objective of the study. Highlighting the perspective of the operations manager who
is part of the execution of activities that allow everyday life to happen, but which
must not be dissociated from the planning of the entire operating mechanism and
business growth strategy. The records provoked in the managers themselves, an
avidity for transformations based on the opportunities identified, with more
connection with risk management and its derivations and applicability that directly
or indirectly affect the entire hospital administration, fostering interest in
knowledge and the expectation of safers practices.
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