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[pt] ANATOMIA E FILOSOFIA ENTRE O RENASCIMENTO E A MODERNIDADE: OS CASOS DE VESALIUS, HARVEY E STENO / [en] ANATOMY AND PHILOSOPHY BETWEEN RENAISSANCE AND MODERNITY: THE VESALIUS31 August 2023 (has links)
[pt] Este estudo tem como objetivo examinar as relações de influência e tensão
entre a filosofia dita natural e a dita metafísica entre o Renascimento e a
Modernidade. Para tanto, tomou-se a anatomia como estudo de caso. Mais
especificamente, os trabalhos de três anatomistas foram escolhidos. São eles:
Andreas Vesalius (1514-1564) e o seu de Humani corporis fabrica libri septem
(1543); William Harvey (1578-1657) e o Exercitatio Anatomica de Motu Cordis
et Sanguinis in Animalibus (1628); e Nicolas Steno (1638-1686) e seu Discours
sur l’anatomie du cerveau (1669). Vesalius foi selecionado como representante do
pensamento renascentista, Harvey localiza-se na transição para a Modernidade, ao
passo que Steno é eminentemente um moderno. Foram igualmente abordados algo
dos contextos filosóficos e científicos dos três, de modo que as filosofias de
Aristóteles, Galeno, Paracelso, Francisco Sanches, Descartes, Hobbes e Spinoza
foram parcialmente estudadas. Destaque-se a transição de um pensamento
científico médico vitalista para outro, mecanicista. No cotejamento das obras dos
três anatomistas, foram observadas diferenças e semelhanças e o Ceticismo
acabou por emergir como um protagonista. / [en] This study aims to examine the relations of influence and tension between
the so-called natural philosophy and the metaphysics between the Renaissance
and Modernity. Therefore, anatomy was taken as a case study. More specifically,
the works of three anatomists were chosen. They are: Andreas Vesalius (1514-
1564) and his De humani corporis fabrica libri septem (1543); William Harvey
(1578-1657) and the Exercitatio anatomica de motu cordis et sanguinis in
animalibus (1628); and Nicolas Steno (1638-1686) and his Discours sur
l anatomie du cerveau (1669). Vesalius was selected as a representative of
Renaissance thought, Harvey is located in the transition to Modernity, while
Steno is eminently a modern. Moreover, some of the philosophical and scientific
contexts in which the three lived were also addressed, so the philosophies of
Aristotle, Galen, Paracelsus, Francisco Sanches, Descartes, Hobbes and Spinoza
were partially studied. Emphasis is given to the transition from a vitalist medical
scientific thought to a mechanistic one. In comparing the works of the three
anatomists, differences and similarities were observed and Skepticism eventually
emerged as a protagonist.
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[en] FREE WILL AND CONSTITUTIVE LUCK: A SKEPTICAL VIEW OF FREE WILL AND MORAL RESPONSIBILITY / [pt] LIVRE ARBÍTRIO E SORTE CONSTITUTIVA: UMA VISÃO CÉTICA DO LIVRE ARBÍTRIO E DA RESPONSABILIDADE MORALLUAN RAFAEL MARQUES DE OLIVEIRA 04 November 2022 (has links)
[pt] Neste trabalho, defendo a tese de que o livre arbítrio, entendido como o
controle necessário para a responsabilidade moral baseada no mérito, não existe,
pois é impossível. A tese é um desenvolvimento da visão de Galen Strawson que
baseia a impossibilidade da responsabilidade última na impossibilidade da
autodeterminação. Aqui, defendo uma abordagem ao problema que conecta os
seguintes temas: livre arbítrio, sorte moral e autocriação, mantendo que o fato
necessário da sorte constitutiva é o que torna impossível de satisfazer a condição
de fonte última do controle necessário para a responsabilidade moral. Minha
estratégia argumentativa é mostrar como as tentativas de satisfazer e de rejeitar
essa condição falham. / [en] In this work, I defend the thesis that free will, understood as the control
necessary for merit-based moral responsibility, does not exist, for it is impossible.
The thesis is a development of Galen Strawson’s view, which bases the
impossibility of ultimate responsibility on the impossibility of self-determination.
Here, I defend an approach to the problem that connects the following themes:
free will, moral luck and self-creation, holding that the necessary fact of
constitutive luck is what makes the ultimate sourcehood condition for the control
required for moral responsibility impossible to satisfy. My argumentative strategy
is to show how attempts both to satisfy and reject this condition fail.
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[en] DOGMATISM AND SCEPTICISM IN KANTS CRITICAL PHILOSOPHY / [pt] DOGMATISMO E CETICISMO NA FILOSOFIA CRÍTICA DE KANTALEXANDRE ARANTES PEREIRA SKVIRSKY 21 October 2008 (has links)
[pt] A filosofia crítica de Kant refuta o dogmatismo e o
ceticismo tomados
exclusivamente, mediante o critério do autoconhecimento da
razão. Entretanto, o
dogmatismo não pode ser simplesmente superado. A conversão
da postura
dogmática para a crítica não exclui o que há de necessário
no procedimento
dogmático, tanto para a razão quanto para a filosofia. O
mesmo vale para o
ceticismo. A hipótese que serve de guia para essa
dissertação é a de que como o
procedimento dogmático e o método cético são necessários
para o conhecimento,
eles não podem ser superados, mas devem ganhar uma nova
versão crítica. Podese
afirmar que a coexistência em certa medida de ceticismo e
dogmatismo em um
único sistema filosófico caracteriza o pensamento moderno.
Essa síntese, desse
modo, pode ser considerada uma marca da modernidade e, para
Kant, contrapor o
método cético ao procedimento dogmático é um modo de manter
a saúde da razão
e o vigor do pensamento, sendo Kant o primeiro pensador
moderno a sustentar e a
elaborar essa síntese como uma tarefa permanente para a
filosofia. / [en] Kant´s critical philosophy refutes dogmatism and also
scepticism taken
exclusively, through the criteria of the self-knowledge of
reason. However,
dogmatism cannot be simply surpassed. The conversion from
the dogmatic
posture to the critical does not exclude what is necessary
in the dogmatic
procedure, for reason as well as for philosophy. The same
goes for scepticism.
The hypothesis guiding this work is that the dogmatic
procedure and the sceptical
method are both necessary for knowledge; they cannot be
surmounted, but must
instead receive a critical version. It is right to say that
the synthesis in some
measure of scepticism and dogmatism in a single
philosophical system
characterizes modern thought. This synthesis, therefore,
can be considered as a
mark of modernity, and, for Kant, to oppose the sceptical
method with the
dogmatic procedure is a means of keeping reason healthy,
and thought, vigorous,
being Kant the first thinker in modernity to hold and
elaborate this synthesis as a
permanent task for philosophy.
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[en] THE INTRODUCTION OF DOUBT IN SKEPTICISM IN THE RENAISSANCE / [pt] A INTRODUÇÃO DA DÚVIDA NO CETICISMO NO RENASCIMENTOALEXANDRE ARANTES PEREIRA SKVIRSKY 14 January 2016 (has links)
[pt] Sexto Empírico não fala de dúvida, e não faz uso deste conceito em sua clássica descrição do cético pirrônico. No entanto, desde a sua redescoberta na década de 1430 no contexto do humanismo florentino e até os dias atuais, o ceticismo é interpretado através da dúvida. Na presente tese, primeiramente mostramos que não há uma conexão direta entre o ceticismo pirrônico e o conceito de dúvida. Em seguida, analisamos alguns dos modos pelos quais a dúvida é introduzida no ceticismo, particularmente no período que vai do início do século XV ao final do século XVI, conhecido como ceticismo renascentista. Sexto Empírico não fala de dúvida, e não faz uso deste conceito em sua clássica descrição do cético pirrônico. No entanto, desde a sua redescoberta na década de 1430 no contexto do humanismo florentino e até os dias atuais, o ceticismo é interpretado através da dúvida. Na presente tese, primeiramente mostramos que não há uma conexão direta entre o ceticismo pirrônico e o conceito de dúvida. Em seguida, analisamos alguns dos modos pelos quais a dúvida é introduzida no ceticismo, particularmente no período que vai do início do século XV ao final do século XVI, conhecido como ceticismo renascentista. / [en] Sextus Empiricus does not speak of doubt, nor does he use this concept in his exposition of Pyrrhonian skepticism. However, since its rediscovery in the 1430s to the present day, skepticism has been interpreted through the concept of doubt. In the present thesis, we showed first that there is no explicit connection between Pyrrhonian skepticism and doubt. Then, we analyzed some ways through which the concept of doubt was introduced into skepticism, especially in the period from the beginning of the 15th to the end of the 16th century, known as Renaissance skepticism.
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