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[fr] ESSAIS D`UM CORPS CIRCASSIEN / [pt] ENSAIOS DE UM CORPO CIRCENSEALLUANA RIBEIRO BARCELLOS BORGES 06 October 2010 (has links)
[pt] Desde a criação do Circo Moderno ou Tradicional, no século XVIII, o
termo circense foi utilizado para nomear os artistas que se apresentavam em uma
arena circular e colocavam em risco seus próprios corpos. No entanto, as grandes
mudanças pelas quais o circo passou ao longo dos tempos, principalmente a partir
dos anos setenta, de certa maneira o descaracterizaram como tal, fazendo com que
muitos afirmem que o que se faz hoje nas lonas, ruas e teatros não é circo; e que
seus artistas, da mesma forma, não podem ser considerados circenses. O objetivo
desta dissertação é, a partir de ensaios sobre os números de circo Appris par corps,
Polinde e Qui me porte?, identificar as principais características dos corpos que
neles aparecem, com a intenção de delinear novos contornos para os artistas
circenses contemporâneos. / [fr] Depuis la création du Cirque Moderne ou Traditionnel au XVIIIe siècle, le
mot circassien a été utilisée pour nommer les artistes qui travaillaient dans une
arène circulaire et qui prenaient le risque en mettant en danger leurs corps.
Pourtant les grands changements vécus par le cirque au fil de temps, surtout ceux à
partir des années 1970, ont changé certaines de ses caractéristiques
traditionnelles. Un tel fait a poussé plusieurs personnes à dire que ce qui est fait
aujourd’hui sous une tente, dans la rue et au théâtre n’est pas du cirque ; et de
même pour les artistes, qui ne peuvent pas être considérés circassiens. Le but de ce
travail, partant des trois essais sur trois numéros des cirques intitulés Appris par
corps, Polinde et Qui me porte, c’est d’identifier les principales
caractéristiques des corps y présent. Notre intention est d’exposer les grandes
lignes de ces artistes contemporains.
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[en] THE CIRCUSRING ON A SHEET OF PAPER: A TICKET TO THE CIRCUS IN THE POETRY OF CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE / [pt] PICADEIRO DE PAPEL: UM CONVITE AO CIRCO NA POESIA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADECRISTINA SCHWARTZKOPFF BAND 20 October 2004 (has links)
[pt] O circo é uma arte universal, está presente em nosso
imaginário e continua sendo
fonte de inspiração para artistas e poetas em todo o mundo.
Nesta dissertação,
traçamos o percurso da arte circense desde seus primórdios
até meados do século
XX, situando-a num contexto histórico que nos permita
detectar a partir de que
momento esse universo artístico se faz presente na vida de
Carlos Drummond de
Andrade e conseqüentemente em sua poesia, tornando-se
objeto de reflexão.
Drummond é considerado um dos poetas de maior relevo na
literatura brasileira
do século XX, pela sua vasta e significativa obra composta
por temas
diversificados. Através de um conjunto de imagens, pode-se
observar como ele
explora e manipula os conteúdos de uma tradição popular,
dando-lhe, na maioria
das vezes, um tratamento diferenciado. Um circo familiar e
estranho é revivido na
poesia de Drummond, poeta marcado por uma infância em que o
circo exercia a
função de divertir e levar cultura à população brasileira.
Ao registrar suas
impressões sobre o tema, desvenda parte dos segredos dessa
arte misteriosa e
fascinante e enriquece o acervo literário nacional.
Resgatar o circo brasileiro em
sua poesia demonstra um desejo do poeta em elevá-lo ao
patamar dos grandes
temas tratados em sua obra. / [en] The artistic universe of the circus takes part in our
imaginary and is still a source
of inspiration for artists and poets in the world. In this
thesis we map out the way
circus arts were introduced in our country from its origins
till the middle of the
twentieth century, in order to place it in a historical
context. This may allow us to
investigate in which moment this theme gets in the life as
well as in the poetry of
Carlos Drummond de Andrade as an important questioning.
Drummond is one of
the most outstanding poets in the Brazilian literature of
the twentieth century by
his vast and expressive work within a variety of themes.
Through a set of images
we may observe how he exploits and manipulates the contents
of a popular
tradition, bringing up to the reader an odd and familiar
circus at the same time.
Drummond's childhood was marked by a period in which the
circus played the
role of a vehicle of entertainment and culture to Brazilian
people. By showing his
impressions of the circusring, Drummond reveals us a
glimpse of its secrets,
which enriches our literary patrimony. Preserving the
social memory of Brazilian
circus seems to be one of Drummond's wishes by raising this
art to the same level
of the great themes in his poetry.
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