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[en] A FLOWER BREAKS THROUGH ASPHALT: HOPE IN CONTEMPORARY CINEMA / [pt] UMA FLOR ROMPE O ASFALTO: A ESPERANÇA NO CINEMA CONTEMPORÂNEOANA PAULA DAUDT DE LIMA BRANDAO 20 April 2016 (has links)
[pt] A modernidade é um conceito complexo, multifacetado, que possui como
linha mestra a crença no progresso da humanidade através da Razão. Assim, foi
um terreno fértil para as mais diversas utopias, que traziam a esperança de sua
realização no caminhar da história. Neste processo, o cinema – arte nascida entre
os modernos –, foi utilizado como mediação. Com os horrores da Segunda
Guerra, o fracasso do comunismo, a descrença na capacidade do capitalismo de
chegar a um mundo justo, a chamada pós-modernidade é vista como a face do
desencanto. O objetivo desta pesquisa é procurar traços de esperança utópica no
cinema contemporâneo e discutir como certos filmes podem servir como aliados
nas propostas de mudança. Partindo do princípio de que, diferente do que se
pensava no passado, não é possível considerar o desenrolar da história de forma
linear, com um ponto de chegada definido, as propostas atuais apresentam-se não
tão grandiosas e menos reconhecíveis, mas, ao mesmo tempo, realizáveis. Ernst
Bloch, que escreveu um longo tratado sobre a esperança, é o fio condutor do
texto, sendo confrontado com pensadores do século XXI. / [en] Modernity is a complex, multifaceted concept that has as its mainstay the
belief in human progress through Reason. Therefore, it was a breeding ground for
various utopias, which were expected to materialise with the progress of history.
In this process, the cinema – art born among the moderns – was used as
mediation. With the horrors of the Second World War, the failure of communism,
the disbelief in the ability of capitalism to reach a fair world, the so-called
postmodernity is seen as the face of disenchantment. The objective of this
research is to look for traces of utopian hope in contemporary cinema and discuss
how certain movies can serve as allies to proposals of change. On the
understanding that, differently from what was believed in the past, it is not
possible to see history as unfolding in a linear path – with a defined point of
arrival –, modern proposals are presented with less grandiosity and
recognisability, being, on the other hand, more achievable. Ernst Bloch, who
wrote a compendium on hope, is the thread of the text, being compared with
thinkers of the 21st century.
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