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[en] AN IRREVERSIBLE PHENOMENOLOGICAL CONSTITUIVE MODEL FOR RHEOLOGICAL DESCRIPTION OF CEMENT PASTES / [pt] UM MODELO CONSTITUTIVO FENOMENOLÓGICO IRREVERSÍVEL PARA DESCRIÇÃO REOLÓGICA DE PASTAS DE CIMENTOELIAS DA CONCEICAO RODRIGUES 20 June 2018 (has links)
[pt] A performance de protocolos geralmente empregados na caracterização reológica de pastas de cimento é investigada. Para este fim duas pastas de cimento foram utilizadas, Pasta A e Pasta B, com a mesma densidade e razão água-cimento, diferindo quanto aos aditivos empregados. O procedimento
API (American Petroleum Institute), tal qual, sua modificação é estudada. Curvas de escoamento são determinadas com o auxílio de um reômetro rotacional através de três diferentes métodos (ramp up/ramp down, ramp down e viscosidade mínima). O procedimento API gerou curvas de escoamento que superestimaram (Pasta A) ou subestimaram (Pasta B) a viscosidade dentro da faixa de cisalhamento estudada. Os desvios tornam-se particulamente maiores em baixas taxas, e para Pasta B,
por causa de efeitos tixotrópicos, o regime permanente não é atingido. A modificação do protocolo API investigada resultou em curvas de escoamento similares ao método de viscosidade mínima. Um novo modelo constitutivo fenomenológico irreversível é proposto para descrição reológica de pastas de cimento (voltadas para poços de petróleo) sob escoamento de cisalhamento simples. Para esse objetivo uma série de experimentos foram realizados, como taxa de deformação constante, construção e destruição
da microestrutura. O modelo proposto utiliza a própria fluidez, recíproca da viscosidade, para descrever a evolução da estrutura da pasta. O efeito macroscópico do fenômeno de hidratação na reologia é introduzido por meio de uma função exponencial para tensão limite de escoamento. Todos os dez parâmetros necessários no modelo são experimentalmente obtíveis. Os resultados mostraram boa concordância entre os dados experimentais e a modelagem, embora pequenas diferenças tenham sido observadas para taxas
de deformação abaixo de 7,1 s(−1). / [en] The performance of reological protocols usually employed for the rheological characterization of oil well cement slurries is investigated. To this end two cement slurries were employed, namely Paste A and Paste B. The API procedure is addressed and a modification to it is investigated. Flow curves are determined with the aid of a rotational rheometer using three different methods (ramp up/down, ramp down, and minimum-viscosity). The API procedure yielded flow curves that significantly overestimate (Paste A) or underestimate (Paste B) the viscosity throughout the whole range of shear rate. The deviations become particularly dramatic in the low end of this range and for Paste B, clearly because the steady state is not attained due to a thixotropic behavior. The investigated modification to the API procedure resulted in flow curves similar to the ones based on the minimum-viscosity method. A novel irrevesible phenomenological constitutive model is proposed to describe oil well cement slurry rheology under simple shear flow. To this end several rheological experiments were conducted, namely constant shear rate, construction and microstructural destruction experiment. The proposed model employ the fluidity itself, reciprocal of viscosity, to describe the paste s structure evolution. The macroscopical rheological effect of hydration phenomena is introduced in the model by means of a yield stress exponential function. All ten parameters needed in the model are experimentally obtainable. The present results have shown a good agreement between experimental data and modeling, albeit minor differences were observed for low shear rates below 7.1 s(−1).
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[pt] ESCOAMENTOS A MICROESCALA DE LÍQUIDOS TIXOTRÓPICO / [en] MICROSCALE FLOWS OF THIXOTROPIC LIQUIDSCARLOS EDUARDO SANCHEZ PEREZ 10 July 2023 (has links)
[pt] Muitas suspensões de partículas se comportam como materiais tixotrópicos e estão presente em muitos processos industriais, incluindo aplicações
de revestimentos de filmes finos. Especificamente, operações de extrusão de
fluidos tixotrópicos estão envolvidos na produção de eletrodos de baterias.
Na maioria dos casos, o escoamento de suspensões de partículas é descrito
por modelos independentes no tempo, que assumem que a viscosidade como
uma função somente da taxa local de deformação local. No entanto, a viscosidade dos fluidos tixotrópicos é associada com a evolução do seu nível
de microestruturação que não muda instantaneamente com a tensão (ou
taxa de deformação). No caso da imposição de uma tensão constante (ou
taxa de cisalhamento), a microstrutura evolui até alcançar um estado de
equilíbrio, porém este processo leva tempo. Mesmo em escoamentos em regime permanente, o líquido escoa através de regiões onde tem mudanças
significativas nos níveis de tensão, sendo assim o escoamento transiente de
um ponto de vista Lagrangiano. Então, assumir que a viscosidade, em todo
ponto do escoamento, é à viscosidade em regime permanente pode gerar
uma descrição errada do escoamento. A magnitude relativa do tempo de
resposta do líquido e do seu tempo de residência torna-se num parâmetro
importante, especialmente em escoamentos em pequena escala com tempos
de residência muito curtos. O escoamento de um líquido tixotrópico através
de um microcapilar com constrição e no processo de revestimento por extrusão foram analisados aqui, usando dois modelos reológicos: um modelo
independente no tempo (TIM) e um modelo tixotrópico que leva em conta
a resposta transiente do líquido. O conjunto de equações não lineares foi
resolvido utilizando o método de Galerkin/SUPG de elementos finitos. Os
resultados mostram que o uso de um modelo simples TIM para descrever
materiais tixotrópicos, como suspensões de partículas, pode levar a erros
muito significativos na predição do comportamento de escoamento. Além
disso, os modelos independentes no tempo não têm a capacidade de predizer certos fenômenos de escoamento, como a histerese, que pode gerar
escoamentos instáveis. Essas imprecisões indicam a necessidade de usar um
modelo mais completo que considere a resposta transiente do líquido. / [en] Many particle suspensions behave as thixotropic-viscous materials
and they are present in different industrial processes, including coating
applications. Specifically, the production of battery electrodes involves slot
coating of a thixotropic liquid. In most cases, the flow of slurries and other
particle suspensions is described by using a time-independent model that
assumes the viscosity to be solely a function of the local deformation rate.
However, the viscosity of thixotropic fluids is associated to the evolution
of its microstructuring level, which does not change instantaneously with
the shear stress (or deformation rate). In the case of imposing constant
shear stress (or shear rate), the microstructure evolves until reaching an
equilibrium state; but this process takes time. Even in a steady-state flow,
the liquid flows through regions where there are significant changes in the
levels of shear stress and the flow is transient in a Lagrangian point of
view. Therefore, assuming that the viscosity at each point of the flow is the
steady-state viscosity described by a time-independent model may lead to
an inaccurate flow description. The relative magnitude of the characteristic
response time of the liquid and the residence time of the flow becomes an
important parameter. This is particularly relevant in small scale flows with
very small residence time. Flows of a thixotropic-viscous liquid through
a constricted microcapillary and in a slot coating process were analyzed
here using two rheological models: a time-independent model (TIM) and
a thixotropic model that takes into account the liquid time-dependent
response. The resulting set of fully coupled, non-linear equations was solved
by the Galerkin and SUPG Finite Element Method. The results show that
the use of a TIM to describe thixotropic viscous materials, such as some
particle suspensions, can lead to very large errors on the predicted flow
behavior. Furthermore, time-independent models are not able to predict
complex flow phenomena, like hysteresis, which could lead to unstable flows.
These inaccuracies highlight the need for a more complete model that takes
into account time-dependency of the flowing liquid in a certain range of flow
parameters.
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[pt] INICIO DE ESCOAMENTO DE ÓLEOS GELIFICADOS EM OLEODUTOS: OS EFEITOS DO ENCOLHIMENTO E DA DEPENDÊNCIA TEMPORAL IRREVERSÍVEL / [en] STARTUP FLOW OF GELLED CRUDE OILS IN PIPELINES: THE ROLES OF SHRINKAGE AND IRREVERSIBLE TIME DEPENDENCEBEHBOOD ABEDI 09 November 2020 (has links)
[pt] Durante a gelificação por parafina, a rede de cristais de parafina
modifica o comportamento do óleo cru. Ele muda de um material newtoniano
de baixa viscosidade para um material com dependência temporal e de
alta viscosidade com tensão limite do escoamento. Com isto, é totalmente
desafiador descobrir a pressão minima de início do fluxo de petróleo gelificado
com uma microestrutura tão complexa. Através da minha dissertação de
mestrado, investigamos dois materiais viscoplásticos: um gel de cabelo com
uma tixotropia desprezível e uma suspensão aquosa tixotrópica 2 por cento de
laponita para imitar o início de fluxo de óleos gelificados. Para ambos os
materiais, o gradiente de pressão axial mínimo necessário para o início do
fluxo foi medido e os valores medidos estavam de acordo com a previsão do
balanço de força convencional. Por outro lado, os casos da indústria exibiram
que o balanço de força mencionado acima leva a uma superestimação da
pressão mínima inicial. Em alguns estudos, uma explicação elicitada é o
comportamento tixotrópico do petróleo gelificado, mas nossos resultados acima
mencionados serviram para refutá-lo. Durante a primeira parte da minha tese
de doutorado, buscamos verificar por laboratório porque o balanço de força
não se aplica ao petróleo gelificado, em seguida, buscamos uma explicação
fisicamente adequada para essa discrepância e também uma maneira confiável
de prever a pressão mínima de início do escoamento. Nesta linha, mostramos
o efeito do encolhimento do petróleo gelificado na discordância entre a tensão
limite estática de escoamento e o gradiente de pressão mínimo necessário
para iniciar o fluxo, através da reometria e do fluxo de fluido em um tubo.
Em seguida, introduzimos uma equação de balanço de força modificada com
o efeito de encolhimento incluído para obter o melhor estimação da pressão
minima de início de escoamento. Outro elemento essencial sobre o início
de escoamento de petróleo gelificado é descobrir uma estratégia confiável
para modelar matematicamente a reologia do material. Na maioria dos
modelos que visam prever o comportamento reológico de petróleo gelificado,
as mudanças da microestrutura durante o fluxo são consideradas tixotrópicas;
dependência temporal reversível. Porém, observamos em nossos experimentos
com histórias de fluxo e térmicas bem controladas que o caráter irreversível
da dependência temporal é bastante evidente. Assim, na segunda parte da
tese, propomos um modelo baseado no desenvolvimentos anteriores de Souza
Mendes e colaboradores que considera a dependência temporal irreversível
observada experimentalmente para petróleo gelificado. A capacidade preditiva
do modelo proposto é então avaliada através de comparações com dados
experimentais. / [en] Throughout the wax gelation, the network of parafinn crystals modifies
the behavior of waxy crude oil. It changes from a low viscosity Newtonian
to a high viscosity time-dependent material with yield strength. Now, it is
totally challenging to find out the restart pressure for gelled crude oil ow
with such a complex microstructure. Through my Master s dissertation, we
investigated two viscoplastic materials, namely a hair gel with a negligible
thixotropy and a quite thixotropic 2 percent aqueous suspension of Laponite to
mimic the startup flow of waxy crude oils. For both materials, the minimum
axial pressure gradient required for the onset of flow was measured, and the
measured values were in good agreement with the prediction of a conventional
force balance. On the other hand, industry cases have exhibited that the just
mentioned force balance leads to an overestimation of the minimum startup
pressure gradient. In some studies, an elicited explanation is the thixotropic
behavior of the gelled crude, but our results above-mentioned served to falsify
it. Over the first part of my PhD thesis, we aimed to verify in the laboratory
that why the force balance does not hold for gelled crude oil and then we
sought a physically proper explanation for this discrepancy and also a reliable
way to predict the minimum startup pressure gradient. Along these lines,
we show the role of gelled crude oil s shrinkage in the discordance between
static yield strength and required minimum pressure gradient to onset the
flow, through rheometry and fluid flow in a tube. Then, we introduce a
modified force balance equation with the role of shrinkage included to best
estimate the minimum restart pressure gradient. Another essential element
through the restart flow of gelled waxy crude is to find out a reliable strategy
to mathematically model the material s rheology. In most models that
aim at predicting the rheological behavior of gelled waxy crude oil, the
microstructure changes during ow are assumed to be thixotropic (reversible
time dependent). But, we observed in our experiments with well-controlled
flow and thermal histories that the irreversible character of time dependence
is quite evident. Thus, in the second part of thesis we propose a model based
on previous developments by Souza Mendes and co-workers that accounts for
the irreversible time dependence observed experimentally in a waxy crude
oil. The predictive capability of the proposed model is then assessed via
comparisons with experimental data.
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