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[en] SHAME: THE REVELATION OF THE NARCISSISTIC CATASTROPHE - FOR AN UNDERSTANDING OF CONTEMPORARY CLINIC / [pt] VERGONHA: A REVELAÇÃO DA CATÁSTROFE NARCÍSICA - PARA UMA COMPREENSÃO DA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA23 February 2006 (has links)
[pt] A histeria foi usada como modelo para expressar uma forma
de sofrimento
psíquico típica do final do século XIX. Esta tese se
propõe a justificar o uso da
melancolia como a formação psíquica mais adequada para
traduzir a forma de
padecimento psíquico atual. Para isso é empreendido um
aprofundamento na
teoria freudiana a respeito da circunscrição deste quadro.
Para demonstração da
pertinência desta proposta o afeto da vergonha é destacado
e analisado. O
problema narcísico articulado ao desenvolvimento deste
afeto e sua
particularidade na melancolia são mencionados como pontos
de aproximação com
os ruídos clínicos atuais e com uma forma própria do homem
de hoje lidar com a
idéia de não se bastar e precisar do outro. / [en] Histery was used as model to express the typical form of
psychic suffering
of the end of century XIX. This thesis tries to justify
the use of the melancholy as
a psychic formation more adjusted to approach the form of
the contemporary
psychic suffering. For this a study on Freudian theory
regarding the
circumscription of this affection is undertaken. To
demonstrate the relevancy of
this proposal, the affect of the shame is circumscribed
and analyzed. The
narcissistic problem related to the development of this
affect and its specificity in
melancholy are taken as points of approach to the current
clinical questions and a
proper form of the man today to deal with the idea of not
being enough
themselves and needing other people.
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[pt] QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO: A INFLUÊNCIA DA RESILIÊNCIA NA ADESÃO AO TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA / [en] THE FACE IS NO INDEX TO THE HEART: THE INFLUENCE OF RESILIENCE IN ADHERENCE TO TREATMENT OF HEART FAILURERAFAELA OLIVEIRA GRILLO 01 September 2016 (has links)
[pt] Adesão é o estabelecimento de uma atividade conjunta, na qual o paciente não apenas obedece a orientação médica, mas entende, concorda e segue a prescrição recomendada pelo seu médico. Significa que deve existir uma aliança terapêutica entre médico e paciente, na qual são reconhecidas não somente a responsabilidade específica de cada um no processo, mas também de todos os que estão envolvidos direta ou indiretamente no tratamento. A adesão varia devido a inúmeros fatores que estão relacionados com a doença, o tratamento, o doente e o método de medição. Não há consenso absoluto na definição de adesão, contudo, estudiosos concordam que a adesão não é universal e que algum tipo de não adesão é sempre esperado, mesmo no caso de doenças graves. Existem diversos fatores psicossociais que influenciam a adesão ao tratamento, dentre eles a relação médico-paciente e a resiliência. As doenças cardiovasculares são hoje uma das maiores causadoras de internações e mortes no Brasil. A Insuficiência Cardíaca é uma síndrome, com múltiplas possíveis causas, em que a boa adesão ao tratamento faz a diferença entre a vida e a morte, assim como na qualidade de vida do paciente. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da resiliência na adesão ao tratamento e quais são os outros fatores que mais ajudam e dificultam os pacientes a aderir. Métodos: Foram investigados 50 pacientes de um ambulatório de Insuficiência Cardíaca de Hospital Universitário no Rio de Janeiro. Instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Inventário Beck de Ansiedade, Inventário Beck de Depressão, Escala de Avaliação de Agenciamento de Autocuidado (ASAS-R), Escala de Resiliência (RS-14), Questionário de Qualidade de Vida (SF-36) e entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados com o programa SPSS e as respostas das entrevistas foram analisadas
utilizando a metodologia qualiquanti. Resultados: O tipo de adesão mais forte é a medicamentosa (t49=4,30; p<0,05). A resiliência não se associou significativamente com a adesão medicamentosa (ρ=0,17; p>0,05) e a adesão às atividades físicas (ρ=0,30; p>0,05), mas apresentou significância estatística na adesão nutricional (ρ=0,39; p<0,05). Além disso, a relação médico-paciente apresentou-se como grande facilitadora da adesão ao tratamento. Em contrapartida, percebeu-se que a depressão atrapalha na adesão nutricional (ρ= -0,33; p<0,05) e às atividades físicas (ρ= -0,48; p<0,05), assim como no autocuidado (ρ= -0,42; p<0,05). Conclusão: Devido à amostra pequena, novos estudos com maior número de sujeitos devem ser realizados para uma melhor compreensão das atitudes dos sujeitos em relação ao tratamento. Contudo, tanto a resiliência como uma boa relação médico-paciente auxiliam o paciente a conquistar um maior grau de adesão ao tratamento. / [en] Adherence is the establishment of a joint activity, in which the patient not only obeys the medical orientation, but understands, agrees and follows the prescription recommended by the doctor. It means that there must be a therapeutic alliance between doctor and patient in which not only the specific responsibilities of each party in the processis recognized, but also of all those involved directly or indirectly in treatment. The adherence varies due to several factors which are related to the disease, the treatment, the patient and the measuring method. There is no absolute consensus on the definition of adherence, but scholars agree that aderence is not universal and that some type of non-adherence is always expected, even in the case of serious diseases. There are several psychosocial factors that influence treatment adherence, including the doctor-patient relationship and resilience. Cardiovascular disease is now a major cause of hospitalization and death in Brazil. Heart failure is a syndrome with multiple possible causes, where the good treatment adherence makes the difference between life and death, as well as the quality of life of the patient. The objective of this study was to investigate the influence of resilience in adherence to treatment and what other factors that help and hinder patients adherence. Methods: Fifty patients from a heart failure clinic of University Hospital in Rio de Janeiro were investigated. Instruments: Socio-demographic questionnaire, Beck Anxiety Inventory, Beck Depression Inventory, Appraisal of Self Care Agency - Revised (ASAS-R), Resilience Scale (RS-14) Quality of Life Questionnaire (SF-36) and semi-estructured interview. Th data was analyzed using SPSS and the responses of the interviews were analyzed
using the quali quantitative analysis. Results: The strongest type of adherence is to the medication (t49=4,30; p<0,05). Resilience was not significantly associated with medication adherence (ρ=0,17; p>0,05), and adherence to physical activities (ρ=0,30; p>0,05), but it was statistically significant in nutritional adherence (ρ=0,39; p<0,05). In addition, the doctor-patient relationship has been shown as a great facilitator of adherence. On the other hand, it was noted that depression impairs the nutritional adherence (ρ= -0,33; p<0,05) and adherence to physical activities (ρ= -0,48; p<0,05), as well as self-care (ρ= -0,42; p<0,05). Conclusion: Due to small sample, further studies with larger numbers of subjects should be conducted to better understand the attitudes of the subjects regarding the treatment. However, both resilience as a good doctor-patient relationship help the patient to achieve a greater degree of adherence to treatment.
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