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[en] PERCEPTION OF AFFECTION IN THE FAMILY AND THE INCIDENCE OF ANXIETY SYMPTOMS IN UNIVERSITY STUDENTS FROM RIO DE JANEIRO / [pt] PERCEPÇÃO DE AFETIVIDADE NO NÚCLEO FAMILIAR E A INCIDÊNCIA DE SINTOMATOLOGIA DE ANSIEDADE EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS DO RIO DE JANEIRO

HELLEN NICOLE CONSTANTINO ARANDA 25 April 2024 (has links)
[pt] Considerando o fato de que adultos emergentes durante o período universitário se apresentam como grupo especialmente vulnerável a casos de ansiedade, foi conduzido um estudo cujo objetivo era avaliar possíveis associações entre afetos experienciados pelos sujeitos em seu ambiente familiar e sintomatologia ansiosa, tendo como base a fundamentação teórica do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano. A partir dessa perspectiva, foram priorizados aspectos afetivos referentes ao microssistema familiar de 240 estudantes universitários entre 18 e 25 anos de idade (MD = 21; AI = 4), sendo 120 provenientes de instituições públicas e 120 oriundos de instituições particulares. Todos os sujeitos foram avaliados através da escala Escala de Emoções Vivenciadas em Ambiente Familiar (BEAF), assim como pela escala Generalized Anxiety Disorder (GAD-7). Foram realizadas análises correlacionais e testes entre grupos contrastantes. Os resultados indicam correlações significativas entre a qualidade da afetividade familiar percebida pelos participantes e a incidência dos sintomas de ansiedade. Quanto maior foi a pontuação referente aos afetos negativos percebidos dentro do ambiente familiar, maior o score total de ansiedade relatada pelos sujeitos, configurando uma correlação positiva de magnitude moderada (correlação de Spearman =0,472 (nível 0,01 2 extremidades); correlação de Spearman<0,001). As participantes do sexo feminino relataram maior percepção de afetividade negativa no ambiente familiar, apresentando também mais sintomas de ansiedade. Sujeitos pertencentes a famílias desfavorecidas no aspecto socioeconômico também demonstraram maior percepção de afetos negativos no ambiente familiar. Os achados deste trabalho reafirmam a relação entre afetividade e saúde mental e alertam para a necessidade de um cuidado maior com as relações afetivas familiares. Espera-se que futuramente sejam desenvolvidas políticas de promoção de saúde mental considerando a associação de tais fatores, de modo a visar a prevenção de algumas manifestações sintomáticas nessa população. / [en] Considering the fact that emerging adults during the university period present themselves as a group especially vulnerable to cases of anxiety, a study was conducted with the objective of evaluating possible associations between affections experienced by subjects in their family environment and anxious symptoms, based on the theoretical foundation of the Bioecological Model of Human Development. From this perspective, affective aspects relating to the family microsystem of 240 university students between 18 and 25 years of age (MD = 21; AI = 4) were prioritized, with 120 coming from public institutions and 120 coming from private institutions. All subjects were assessed using the Scale of Emotions Experienced in a Family Environment (BEAF), as well as the Generalized Anxiety Disorder scale (GAD-7). Correlational analyzes and tests between contrasting groups were performed. The results indicate significant correlations between the quality of family affection perceived by the participants and the incidence of anxiety symptoms. The higher the score regarding negative affects perceived within the family environment, the higher the total anxiety score reported by the subjects, configuring a positive correlation of moderate magnitude (Spearman correlation =0,472 (level 0,01 two ends); Spearman correlation<0,001). Female participants reported a greater perception of negative affectivity in the family environment, also presenting more symptoms of anxiety. Subjects belonging to socioeconomically disadvantaged families also demonstrated a greater perception of negative affects in the family environment. The findings of this work reaffirm the relationship between affectivity and mental health and alert to the need for greater care with family affective relationships. It is expected that mental health promotion policies will be developed in the future considering the association of such factors, in order to prevent some symptomatic manifestations in this population.

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