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[en] BRINGING HUMILITY TO GLOBAL MOBILITY / [pt] TRAZENDO HUMILDADE PARA A MOBILIDADE GLOBALSYLVIA FREITAS MELLO 26 April 2023 (has links)
[pt] A economia global está promovendo um ambiente cada vez mais ambíguo e
competitivo para empresas que operam além-fronteiras. Para suportar a demanda
dessa globalização, as empresas multinacionais precisam de expatriados
competentes para o sucesso de suas operações no exterior. Essas designações
internacionais podem oferecer oportunidades únicas de crescimento e
desenvolvimento, mas também exigem que os expatriados se adaptem efetivamente
a novos ambientes. O objetivo deste estudo foi descrever como o comportamento
humilde do expatriado opera em designações internacionais corporativas. Foram
realizadas entrevistas semiestruturadas com 19 gerentes, incluindo expatriados
sênior (Assigned Expatriates - AEs) e gerentes de Recursos Humanos /Mobilidade
Global. As questões que compuseram o roteiro de entrevista foram divididas nas
seguintes categorias: 1. Comportamentos humildes expressos, 2. Relevância do
comportamento humilde, 3. Contexto em que comportamentos humildes de
expatriados são mais exigidos em designações internacionais; e 4. Efeitos:
humildade contribuindo para a adaptação do expatriado. O processo de análise foi
baseado na análise de conteúdo, para extrair as percepções dos expatriados e do
RHs sobre as categorias abordadas. Os resultados sugerem que a humildade é
importante para todos, mas a falta de humildade na Mobilidade Global pode ser um
obstáculo. A humildade constrói conexões, confiança e relacionamentos confiáveis
e de longo prazo, e contribui muito para a adaptação do expatriado em designações
internacionais. O estudo também mostra que a humildade precisa de condições
favoráveis para florescer, podendo estar associada à fraqueza, em determinados
contextos, como aqueles em que o líder é visto como um herói, ou em culturas que
valorizam a competição, o individualismo, a alta distância do poder, o confronto e
em momentos que exigem agência. A pesquisa destaca que a humildade cultural é
fundamental para expatriados, que lideram com uma mentalidade global. Portanto,
as organizações devem aprimorar o processo de seleção, enfatizando a contribuição
de um comportamento humilde para os candidatos a uma designação internacional,
e oferecer programas de treinamento intercultural que incluam o aspecto
comportamental, com foco nas três dimensões da humildade expressa:
autoconsciência; valorização dos outros e capacidade de aprendizado. / [en] The global economy is promoting an increasingly ambiguous and competitive
environment for companies operating across borders. To support the demand for
this globalization, multinational companies need competent expatriates for the
success of their operations abroad. These international assignments can provide
unique opportunities for growth and development, but they also require expatriates
to adapt effectively to new environments. The purpose of this study was to describe
how expatriate humble behavior operates in corporate international assignments.
Semi structured interviews were conducted with 19 managers, being senior
assigned expatriates (AEs) and Human Resources/Global Mobility experts. The
questions that made up the interview script were divided into the following
categories: 1. Expressed humble behaviors, 2. Relevance of humble behavior, 3.
Context in which expatriate humble behaviors are more required in international
assignments; and 4. Outcomes: humility infusing expatriate adaptation. The
analysis process was based on content analysis, to extract expatriate and HR
perceptions about the categories covered. Results suggest that humility is important
to all, but lack of humility in Global Mobility can be a road blocker. Humility builds
connections, trust and reliable and long-term relationships, and highly contributes
to expatriates´ adaptation on international assignments. The study also shows that
humility needs favorable conditions to flourish, and it may be associated with
weakness, in certain contexts, such as those where the leader is seen as a hero, or in
cultures that value competition, individualism, high power distance, confrontation
and in moments that require agency. The research highlights that cultural humility
is fundamental to assigned expatriates, who lead with a global mindset. Therefore,
organizations should improve the selection procedure, emphasizing the
contribution of a humble behavior to candidates for an international assignment,
and offer Cross-cultural training programs that include the behavioral aspect, with
a focus on the three dimensions of expressed humility: self-awareness; appreciation
of others and teachability.
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