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[en] HUNTING FOR MORE THAN FOOD: HUNTING MOTIVATIONS AND ITS EFFECTS ON THE LANDSCAPE OF RIO DE JANEIRO IN THE DECADES PRIOR TO THE 1970S / [pt] A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA: A CAÇA ANTES DE 1970, SUAS MOTIVAÇÕES E INTERAÇÕES COM A PAISAGEM DO RIO DE JANEIRODEAN ERIC BERCK 06 June 2019 (has links)
[pt] O objeto da pesquisa foi comparar e compreender as transformações da
paisagem do município do Rio de Janeiro, por meio da reconstituição de práticas e
motivações de caçadores nas décadas anteriores a 1970, quando foi criado Parque
Estadual da Pedra Branca. Por meio da coleta e análise de histórias orais e de
entrevistas semi-estruturadas com moradores antigos do lugar, obteve-se uma
visão mais clara sobre a relação entre a sociedade e a floresta ao longo dos últimos
40 anos. A caça praticada antes dos anos 70 era mais importante para a subistência
cultural dos moradores pobres do entorno da floresta do que propriamente para a
subsitência alimentar. O processo de urbanização da cidade alterou a relação
dessas populações com a floresta em diversos aspectos, como o acesso à
alimentação industrializada e o uso de refrigeradores domésticos, que
praticamente eliminou a necessidade cultural dessa prática, embora a caça
clandestina ainda seja praticada. A identificação das diferentes motivações e
sentidos atribuídos às práticas antigas de caça lança luz sobre as políticas de
conservação da natureza e ajuda a compreender o papel dessas populações na
composição da atual floresta. / [en] The purpose of this thesis is to compare and comprehend landscape transformation
in the state of Rio de Janeiro, Brazil through reconstruction of various
hunting practices and motivations in the decades prior to the 1970s, when the Pedra
Branca State Park was established. By collecting and analyzing oral histories
through semi-structured interviews with often poor, older residents in proximity to
the park, a clearer picture of the relationship between society and the forest over
the past 40 years is obtained. Hunting practiced in the years prior to the 1970s
was much more important to these residents for their cultural subsistence than
dietary needs. Urbanization of this region of the city altered the relation that these
populations had with the forest in various manners, such as greater access to industrialized
food products and more ample use of refrigeration. This process practically
eliminated the cultural necessity of hunting, although clandestine hunting
continues, driven by a black market for animals and animal products. The identification
of different motivations and feelings attributed to hunting sheds light on
nature conservation policies and helps to understand the role of these marginalized
citizens in the composition of the current forest.
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[en] A GEOGRAPHIC PERSPECTIVE ON THE SOCIECOLOFICAL GOVERNANCE OF NATURE PROTECTED AREAS: THE CASE OF ESTADUAL DA PEDRA BRANCA, RIO DE JANEIRO, BRAZIL / [pt] UM OLHAR GEOGRÁFICO SOBRE A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL DE ÁREAS PROTEGIDAS: O CASO DO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA, RIO DE JANEIRO, BRASILGUSTAVO JOSE GRACIO RIBEIRO 13 November 2017 (has links)
[pt] O Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB) é uma unidade de conservação (UC) de proteção integral, criada por lei estadual em 1974. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, essa categoria possui como objetivos o turismo, pesquisa científica e educação ambiental. A presença permanente de pessoas é proibida e seus habitantes devem ser removidos e indenizados. Contudo, dentro do PEPB existem duas comunidades autoreconhecidas como quilombolas, o que as permite receberem título de propriedade coletiva de terras. Essa situação gera conflitos entre os objetivos de conservação dessa UC. Soma-se à essa questão, o fato de que a presença de visitantes implica na implementação de regras e práticas de manejo, fiscalização e infraestrutura para recepção de turistas. Nessa conjuntura, foram realizadas entrevistas com gestores públicos, lideranças das comunidades tradicionais e turistas com o objetivo entender melhor: (1) como se dá a articulação da gestão pública local com os moradores; (2) como são definidas e implementadas regras de uso dos recursos naturais e ocupação do espaço; (3) quais seriam os principais obstáculos para a construção de uma gestão mais participativa; e (4) a percepção dos moradores e turistas em relação à gestão. Os resultados indicam que tem havido uma mudança gradual no posicionamento da gestão pública do PEPB em relação as comunidades tradicionais, dando início à construção de estratégias mais compartilhadas e participativas. Nota-se, contudo, que tais avanços, apesar de desejados, ainda não são reconhecidos e legitimados por todos, notadamente pelos turistas. / [en] The State Park of Pedra Branca (PEPB) is a conservation unit (UC) of integral protection, created by state law in 1974. According to the National System of Conservation Units, this category aims at tourism, scientific research and environmental education. The permanent presence of people is prohibited and its inhabitants must be removed and indemnified. However, within the PEPB there are two communities recognized quilombolas, which allows them to receive title to collective land ownership. This situation creates conflicts between the conservation objectives of this CU. In addition to this, the fact that the presence of visitors implies the implementation of rules and practices of management, inspection and infrastructure for the reception of tourists. At this juncture, interviews were conducted with public managers, leaders of traditional communities and tourists with the objective to better understand: (1) how the articulation of local public management with the residents occurs; (2) how rules for the use of natural resources and occupation of space are defined and implemented; (3) what would be the main obstacles to the construction of a more participative management; And (4) the perception of residents and tourists regarding management. The results indicate that there has been a gradual shift in the positioning of public management of the PEPB vis-à-vis traditional communities, beginning with the construction of more shared and participatory strategies. It is noted, however, that such advances, although desired, are still not recognized and legitimized by all, especially by tourists.
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